sábado, 5 de março de 2011

Escoceses marcam confronto entre maiores campeões ingleses










Amanhã, Liverpool e Manchester United duelam em Anfield Road, pela Premier League, e o que mais marca é mais um reencontro de Alex Ferguson e Kenny Dalglish, ambos treinadores escoceses, que brigaram pelo título inglês em 1995, quando Dalglish era técnico do Blackburn, campeão daquela temporada, e Ferguson entrava em seu nono ano como comandante dos Devils.
Nesta temporada, enfrentraram-se já pela FA Cup.

Pois depois de uma ligeira pesquisa, detecto que este clássico inglês passa longe de ser o primeiro em que tanto Liverpool, quanto United são treinados por escoceses.

O primeiro jogo em que os comandantes provinham da Escócia aconteceu na Division One 1925/26, temporada em que o Huddersfield Town fora o campeão nacional e em que os Reds, treinados por Matt McQueen, enfiaram 5 x 0 nos Red Devils, de John Chapman.
Ao longo da história, abundantes confrontos entre treinadores escoceses, dentro deste choque dos atuais maiores campeões ingleses da história, ocorreram. Como por exemplo Bill Shankly(Liverpool) x Scott Duncan(Manchester), ou então Graeme Souness(Liverpool) x Alex Ferguson(Manchester).
Ao todo, o Liverpool colecionou 4 chefes escoceses: Matt McQueen, Bill Shankly, Graeme Souness e Dalglish, a exemplo do United, que contou com John Chapman, Scott Duncan e Matt Busby, além de Ferguson.

O confronto em questão, Dalglish x Ferguson, não ocorreu apenas em 1995 e na FA Cup desta temporada, como já citado no comecinho do post. Na temporada 1985/86, na qual Ferguson debutava, Dalglish era técnico dos Scousers e enfrentava seu compatriota pela primeira vez no dia 18 de outubro de 85, em Old Trafford: o jogo acabara 1 x 1. Naquela ocasião, o Liverpool se sagraria pela décima-sexta vez campeão inglês.

Hoje tem 18 títulos, assim como o Manchester, seu adversário na manhã de amanhã, que pode já nesta temporada ultrapassá-lo no ranking de triunfos nacionais. O resultado de amanhã poderá ser determinante para essa hispotética ultrapassagem.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Próxima Champions League esboça ser bem bacana

Como é de meu costume, sempre quando a temporada vai chegando a sua reta final, analiso, nem sempre em público, como tende a ser a Champions League seguinte. Pois hoje meus prognósticos indicam uma Champions com alguns retornos bacanas de times perdidos no tempo e, de quebra, de bom nível técnico e de alta competitividade








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Entre eles estão o Bayer Leverkusen, este que caminha a passos discretos ao torneio mais importante da Europa. Embora no ano passado tenha sido uma judiação sua queda de produção no final da Bundesliga, o que lhe custou ter que disputar apenas a Europa League, nesta temporada parece que terá forças para alcançar tal feito. Para mim, um ataque que se mostra eficiente com Renato Augusto, Derdiyok, Vidal e Kiessling não deve amargar ter que ficar de fora. Ainda na Alemanha, chegamos ao Borussia Dortmund, esse sim já garantido na próxima Champions e que promete incomodar demais qualquer gigante que terá de enfrentar na primeira fase, pois não será cabeça-de-chave, ou até na fase de mata-mata.
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O Manchester City, na Inglaterra, é outra figurinha quase carimbada na próxima Champions. Assim como o Tottenham na última temporada, os Citizens, depois de longo tempo sem disputa do torneio, retornará como ameaça e como candidato a ir longe, considerado o time que tem. Talvez o treiandor Roberto Mancini seja o estorvo que contrasta com o bom elenco, capaz até, se unido e entrosado, de vencer a Champions, por quê não?
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Na Itália, o Napoli vai gastando seus cartuchos para permanecer na zona dos 3 primeiros colocados que não precisam de play-offs para chegar até a fase de grupos da próxima Champions. Reviver o passado e lotar o San Paolo contra Manchester, Barcelona, Chelsea, Bayern, entre outros seria hilário e muito bacana, de verdade. E no retrovisor dos napolitanos aparece uma briga que promete pela quarta posição do Calcio, entre Lazio e Udinese, times que, a exemplo do Napoli, desacostumaram-se a jogar um campetição internacional de alto nível.
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Na França, o Lille é o atual líder, mas tem tropeçado e tende a derrapar com mais frequência em relação aos favoritos Lyon e Marseille. Mesmo assim é candidato a pintar na próxima Champions, a exemplo do Rennes, surpreendente vice-líder e que não conta com um passado muito vitorioso, pelo contrário.
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O PSV, também tradicional no contexto europeu, encaminha sua conquista da Eredivisie e, consequentemente, vaga direta a fase de grupos. Tem o Ajax na cola, mas, depois de 2 anos fora da Liga, a tendência é que volte a atormentar a vida dos gigantes.

terça-feira, 1 de março de 2011

David Luiz é o reflexo de um Chelsea que joga com o coração








O Chelsea não vem jogando bonito, algo que fazia muito bem nos últimos meses. A raça e a determinação de seus atletas é que é, ou pelo menos foi fundamental para a virada no clássico diante do líder Manchester United, em Stamford Bridge.

O Chelsea tem um time capaz de vencer Champions League, mas algo ainda está errado. Não é normal um time ter uma bruta queda, como teve, sem desfalques. Pelo contrário, como vocês sabem, Roman Abrahmovic abriu seus cofres e torrou grana por Fernando Torres e David Luiz. O espanhol ainda está em fase de entrosamento, normal para um atacante. Já David Luiz............ o zagueiro brasileiro brilhou no jogo de hoje: marcou de voleio o gol de empate em sua característica chegada ao campo de ataque como elemento surpresa e desarmou os avantes do United de forma exuberante, com raça e fome, especialmente no segundo tempo, após seu tento, que o deu confiança e moral-extra. Pelo menos a mim me agradou.

Por enquanto, nisso não vejo interrogações, David Luiz corresponde mais do que Torres. E o Chelsea cresce após a vitória sobre os Devils e sobre o Copenhagen, na semana passada, pela Champions. O título inglês já foi, mas o europeu está em aberto aos Blues.

O Chelsea volta, aos poucos, a ser o que era na temporada passada, mas, instantaneamente, o coração é mais efetivo do que a habilidade que todos sabem que os atletas do time Londres tem. O ideal ainda está longe.

Eleições no Guarani: centenário e decência em questão










Hoje, no Brinco de Ouro da Princesa, o Guarani entrará em campo contra o Palmeiras B, em jogo adiado, em busca de mais 3 pontos que o deixarão em situação confortável rumo à fase final do Paulistão A-2 e, consequentemente, ao acesso esperado à elite estadual, pelo segundo ano consecutivo.

É hoje também o dia em que o Guarani saberá seu novo presidente, ou não, afinal, o ar que se respira hoje na sede bugrina remete a eleições.
A oposição vem torrando grana com propaganda, cartazes, manifestações e tem como nome o advogado Horlei Cavalcanti Senna, com propostas para aumentar a receita do clube e fazer mais promoções a sócios-torcedores, os quais votarão no Ginásio da agremiação, em torno da 20h.
A situação, para mim que tenderá a ganhar, vem com Leonel Martins de Oliveira em busca de, depois do fantástico segundo semestre de 2009, mais sucesso este ano, ano do Centenário bugrino, daqui a 31 dias, para ser mais preciso.

A questão não é se quem vencer fará jus ao que promete e ao que o Guarani, como time campeão basileiro, merece, mas se o time do Guarani voltará a ser minimamante competente e para se levar a sério, porque hoje as condições são desfavoráveis.