
A vontade de Muricy Ramalho parecia, ou melhor, parece estar em ser técnico da seleção brasileira. Mas existia a possibilidade disso não se concretizar, ainda dependia do Fluminense, do presidente Roberto Horcades, que disse não à CBF, sem demonstrar interesse em simplesmente largar o treinador, cujo trabalho coroou o Tricolor com a liderança do Brasileiro. Muricy deveria aguardar e se a reposta fosse não, ele teria que negar o convite da CBF.
Ricardo Teixeira também esperava que o aval do Fluminense viesse. Se enganou e pode vir a tomar mais uma na cara, depois de, há 4 dias, acreditar no Piritubão e ver o governo de São Paulo e a prefeitura da capital negarem essa hipótese.
Teixeira não tem como mexer no contrato de Muricy com a equipe carioca, que vai até o fim do ano, mas que segundo o presidente da Unimed, Celso Barros, já foi renovado até 2012, a não ser que a CBF venha a encarar, eventualmente, uma multa. Tem tudo para se ferrar de novo, algo que não contava. Talvez o medo há 4 anos por convidar Dunga foi esse. Não quis cometer esse erro de novo, azar dele foi que acabou enfurecendo o Fluminense, tendo a possibilidade de sair da história, ao que tudo indica, de mãos abanando.
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