O segundo lote dos jogos de ida das oitavas-de-final da Champions League ocorreu nesta semana, com todos os favoritos a avançarem tropeçando. -
Na gelada Moscow, o Real Madrid foi um tanto quanto preguiçoso e ainda teve a lesão de Benzema, que vinha tendo boa sequência de jogos, como principal notícia ruim. O empate sofrido nos acréscimos não é o pior dos mundos, deve vencer no Bernabéu voltando a brilhar.
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No sul da Itália, show do Napoli. Com atuação inspirada de Lavezzi e Cavani, os napolitanos prolongaram, com um exuberante 3 x 1, a crise do pior Chelsea da era Roman Abrahmovic, magnata russo que não hesita em demitir treinadores e deve nos próximos dias levar o promissor André Villas-Boas ao desemprego, caso a situação dos Blues não melhore. É bom notar também que a Inglaterra deverá não ter sequer um representante entre os 8 melhores da Europa, o que não ocorre há quase duas décadas. O Arsenal está virtualmente eliminado pelo Milan e o Chelsea terá que jogar muito para reverter o quadro.
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Enquanto isso, quem talvez comemora como ninguém neste momento é o Basel, time suíço que eliminou o Manchester United na fase de grupos e vê grande a chance de acabar com o sonho do Bayern de Munique de disputar a final da Champions dentro de casa. A histórica vitória por 1 x 0 no St. Jakob's Park foi magra demais, mas suficiente para impulsionar o clube da Basileia a tentar sair da Allianz Arena no jogo de volta com uma lendária vaga nas quartas, coisa de fábula.
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Por último, o jogo que menos empolgou dentre todos os 8 disputados entre esta e a última semanas. No Velódrome, o Olympique de Marseille, invicto há 16 jogos, conseguiu com um gol no último lance da partida uma importante, mas também magra vitória sobre a Inter, que não vence há 7 jogos, com a virtude de não ter levado gol em casa, que pode eventualmente ajudar em Milão, na volta. A peleja também marcou o confronto Didier Deschamps x Claudio Ranieri, técnicos que se enfrentaram em uma das semi-finais da Champions 2003/04, entre Monaco, treinado pelo francês, e Chelsea, pelo italiano, na qual o time da França se deu melhor e conseguiu ir a decisão em que acabou sendo vice-campeão, perdendo para o Porto, de José Mourinho.
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