
O desaparecimento do Santa Cruz no cenário nacional é algo inegável, além de triste, pelo menos para os amantes do futebol. O sumiço se deveu às múltiplas dívidas e atrasos de salário ocorridos especialmente no período entre 2007 e 2009, como minhas fontes apontam.
Agora, porém, o esboço de um renascimento é visível. No Pernambucano, 5 vitórias em 5 jogos, alto aproveitamento que tende a se aumentar caso o Santa vença hoje á noite o Petrolina, no Estádio do Arruda. Se os 3 pontos vierem, como manda a tendência, o time igualará seu início de campanha de 1981, quando ocorreram 6 triunfos nos primeiros 6 compromissos.
Em meio a esse início de sucesso, a lembrança do último grande time do Santa Cruz, formado a partir de 2003, e, mesmo com escassas mudanças, preparado para faturar o título estadual de 2005 e o acesso à elite nacional no mesmo ano, permite-nos o associar com a proposta do atual técnico Zé Teodoro, ex-Fortaleza, que consiste na ideia de mesclar juventude com experiência em busca do sucesso. Aquele time base do começo do trabalho de Péricles Chamusca, em 2003, tinha um pouco dessa mistura: Nílson; Ricardo, Mauro, Bebeto e Cléber; Chicão, Andrade, Élivs e Otacílio; Jaílson e Roberto Santos.
Daí concluir que o Santa Cruz será o campeão pernambucano, encerrando o sonho do Sport de ser hexa, não é o melhor remédio. A lógica nos permite encontrar Náutico e o próprio Sport famintos na fase final. Porém, excitar-se dizendo que o Santa tem tudo a começar sua caminhada fora das divisões inferiores nacionais não é nada demais.
Pois o Santa Cruz é time grande!
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