
Gana fez história. Mas podia virar lenda se Asamoah Gyan não desperdiçasse um pênalti no último lance do segundo tempo da prorrogação da partida contra o Uruguai, valendo vaga para as semi-finais da Copa. E diga-se, para o cidadão que adora ver cobranças de pênaltis, as partidas de Gana são um prato cheio. Em sua estreia, o sérvio Lukovic enfiou a mão na bola dentro da área nos instantes finais da partida. Penalidade convertida por Gyan e vitória magra providencial ganesa. Quatro dias depois, mais pênalti. O australiano Kewell deu uma de goleiro colocando o braço para evitar gol de Ayew, flho de Abedi Pelé. Gyan fez e a partida terminaria empatada. Nas oitavas, foi Donovan, desta vez contra Gana, que marcou de pênalti, mas a equipe africana passaria às quartas. Fase em que, logicamente com Gana em campo, haveria 7 pênaltis cobrados, 4 certos e 3 errados, 1 na prorrogação e 6 na disputa fatal, 2 convertidos por Gana e 4 pelo Uruguai.
Uruguai esse que pegou sorte no emparelhamento das chaves e no duelo ante Gana. O resultado da obra é a Celeste nas semis.