
O Atlético-PR de Carpegiani, no Brasileirão de 2010, lembra um pouco o Avaí de Silas, do Brasileirão de 2009. Vitórias incompreensíveis e ascensão surpreendente. Hoje, o Furacão é sétimo colocado com 34 pontos. Há 1 ano, em 23 rodadas, esses eram os números do time catarinense.
Paulo Carpegiani montou seu Atlético em um 4-4-2, mas que mais parecia um 3-4-2-1, com Bruno Mineiro a frente dos dois maestros da belíssima campanha atleticana: Branquinho, autor de dois gols na noite de hoje, e Maycon Leite, seguidos de Guerrón e uma verdadeira linha segura de três homens guerreiros, Bruno Costa, Vítor e Chico. No segundo tempo, Carpegiani sacou Branquinho, Guerrón e Bruno Costa. Deixou o time ainda mais seguro, ainda que consideremos Bruno Costa muito eficaz no jogo até sua saída, defensivamente falando, com Élder Granja, que quase não atacava, e Herácles, atrás, em uma linha que começou a ter 4 atletas de pura marcação. Para compensar, era então Iván Gonzáles o responsável pelos contra-ataques, junto a Maycon Leite. Não foi preciso.
A segurança e eficiência apresentada na magistral vitória hoje sobre o Atlético-GO, há 2 semanas contra o Avaí e há 1 e meia contra o Prudente, só como referências, não mostradas diante Guarani e Palmeiras, partidas bizonhas dos rubro-negros, fazem o time sonhar até com Libertadores, o que acho improvável. Provável mesmo acho a não-volta de Paulo Baier e Alex Mineiro ao time titular, depois de tudo o conseguido sem eles.