COPA: Fifa anuncia os candidatos a Bola de Ouro e revelação

Na manhã desta sexta, o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, e o diretor executivo da Adidas, Ruben Vardonian, anunciaram os indicados a melhor jogador e revelação deste Mundial.

Como de costume, para a Bola de Ouro, são 10 os atletas candidatos. E pela primeira vez na história, a Espanha domina a relação, enquanto o Brasil, pela segunda vez consecutiva, não tem rigorosamente ninguém. Para revelação são três os que duelam.

Abaixo os números de cada candidato:

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Bola de Ouro:

Diego Forlán(Uruguai) - 6 partidas - 4 gols - 24 chutes - 267 passes

Asamoah Gyan(Gana) - 5 partidas - 3 gols - 33 chutes - 177 passes

Lionel Messi(Argentina) - 5 partidas - 0 gols - 30 chutes - 337 passes

Mesut Özil(Alemanha) - 6 partidas - 1 gol - 9 chutes - 277 passes

B. Scweinsteiger(Alemanha) - 6 partidas - 0 gols - 9 chutes - 452 passes

Wesley Sneijder (Holanda) - 6 partidas - 5 gols - 22 chutes - 325 passes

Arjen Robben(Holanda) - 4 partidas - 2 gols - 7 chutes - 138 passes

David Villa(Espanha) - 6 partidas - 5 gols - 26 chutes - 219 passes

Xavi Hernandez(Espanha) - 6 partidas - 0 gols - 5 chutes - 570 passes

Andres Iniesta(Espanha) - 6 partidas - 1 gol - 5 chutes - 570 passes

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Revelação:

Thomas Müller(Alemanha) - 5 partidas - 4 gols - 10 chutes - 196 passes

Giovani dos Santos(México) - 4 partidas - 0 gols - 7 chutes - 138 passes

Andre Ayew(Gana) - 4 partidas - 0 gols - 5 chutes - 213 passes

COPA: Alemanha já venceu o Uruguai em disputa por terceiro lugar

Essa será a segunda disputa por terceiro lugar da história das Copas entre Alemanha e Uruguai. A primeira foi em 1970, quando os alemães perderam para a Itália por 4 x 3, em um dos maiores jogos dos Mundiais e o Uruguai foi derrotado pelo Brasil, ambos os jogos nas semifinais. Na disputa do terceiro lugar, deu Alemanha, 1 x 0, gol de Overath. A ficha do jogo você tem abaixo:

Alemanha 1 x 0 Uruguai - 20/06/1970 - Estádio Azteca(MEX)

Gols: Overath

ALEMANHA: Wolter; Fichtel, Patzke, Schnellinger(Lorenz) e Vogts; Webber, Overath e Held; Libuda(Loehr), Müller e Seller. Técnico: Helmut Schoen

URUGUAI: Mazurkiewicz; Ancheta, Matosas, Montero e Mujica; Maneiro(Sandoval), Ubinas e Cortez; Cubilla, Fontes(Esparrago) e Morales. Técnico: Holberg

Árbitro: Sbardella

Fora este jogo, Alemanha e Uruguai, em Mundiais, duelaram mais duas vezes. Em 1966, vitória alemã na quartas por 4 x 0, gols de Beckenbauer, Seeler e 2 de Haller. Vinte anos depois, na primeira fase, empate por 1 x 1, tentos de Allofs e Alzamendi.

COPA: A Espanha econômica derrota a Alemanha das goleadas

A Espanha é o time que ganha ou perde pela mínima diferença possível. Dos 6 jogos da Fúria, apenas os 2 x 0 sobre Honduras não participam dessa lista. No mata-mata, o de hoje é o terceiro 1 x 0 de suas três partidas disputadas. Enquanto a Alemanha ficava marcada por não economizar tentos e dominar o adversário. 6 jogos, 3 goleadas, 13 gols marcados.

Mas foi Espanha que teve, como de costume, a posse da bola, trabalhando-a bem, invertendo a excelente nível as jogadas, para Sérgio Ramos de um lado e Capdevilla do outro, apesar de não terem ido bem, ainda contou com Xavi participativo, homem do jogo FIFA, em grande parte pela assistência, com Iniesta inferior ao que ele pode apresentar, porém importante para a valorização do tempo com a bola, e com uma zaga imprescindível, que chegava junto, que pulava junto, que sabia o que fazer. Piqué parou Klose e todos os grandalhões alemães que vinham a área, especialmente nos últimos cinco minutos, mas foi Puyol que ganhou mais méritos, por ter sido o autor do gol heroico espanhol, que evitou o primeiro 0 x 0 da história das semifinais de Copas.

Já a Alemanha sentiu falta de Thomas Müller. Joachim Löw tentou Trochowski mais recuado para soltar mais Khedira, depois arriscou Toni Kroos, de 20 anos, que não era o jogador para o momento e nos instantes finais colocou Mário Gomez para tentar no desespero o gol de empate. Todas, tentativas falhas. O livro de Joachim Löw de como anular a Espanha também foi uma tática falha.

Agora não resta mais dúvidas, teremos um oitavo membro no grupo dos campeões mundiais, o primeiro europeu campeão fora da Europa e um novo goleiro espanhol recordista de tempo sem sofrer gols em Copas: Casillas, que chegou a 283 minutos, sem os acréscimos da partida de Durban. Eventualmente, podemos ter também, se a Fúria levar a taça, o primeiro campeão que perdeu o jogo de estreia-- a Espanha perdeu para a Suíça.

Não é que o polvo Paul tinha razão?

COPA: Casillas está a 60 minutos de marca histórica

O goleiro Iker Casillas foi um dos heróis da Espanha na partida contra o Paraguai, pelas quartas-de-final da Copa. Agora, ele está perto de alcançar uma marca histórica pela seleção de seu país. Caso ele consiga chegar até os 15 minutos do segundo tempo da semifinal contra a Alemanha sem tomar gol, ele fará com que a defesa da Fúria seja a que ficou mais tempo sem ser vazada na história das Copas do Mundo.

O recorde atual pertence à seleção espanhola quarta colocada na Copa de 50, melhor classificação conseguida até hoje pelo país e que, no mínimo, será igualada agora em 2010. Com os goleiros Eizaguirre, que jogou contra os Estados Unidos, e Ramallets, titular contra Chile, Inglaterra e Uruguai, a Fúria acumulou 282 minutos sem tomar gol. Casillas possui 223, já que não toma gol desde aquele de Millar, nos 2 x 1 sobre o Chile, ainda na primeira fase.

Confira os goleiros com maior invencibilidade na história das Copas:

1. Walter Zenga (Itália – Copa de 90) - 517 minutos

2. Peter Shilton (Inglaterra – Copas de 82 e 86) – 502 minutos

3. Sepp Maier (Alemanha – Copas de 74 e 78) – 475 minutos

4. Buffon (Itália – Copa de 2006) – 460 minutos

5. Leão (Brasil – Copa de 78) – 458 minutos

6. Gordon Banks (Inglaterra – Copa de 66) – 442 minutos

7. Oliver Kahn (Alemanha – Copa de 2002) – 427 minutos

8. Carlos (Brasil – Copa de 86) – 401 minutos

Até hoje, a Suíça é a seleção que ficou mais tempo sem sofrer gol, porém, a marca foi construída por mérito de dois goleiros: Zuberbuehler, em 2006 e Benaglio, neste ano. A informação serve só para justificar o motivo pelo qual a recordista no quesito não aparece na relação.

COPA: Sneijder, melhor em campo, ajuda Holanda a voltar a uma final

A Holanda, 32 anos depois de sua última final de Copa do Mundo, a de 78, chega novamente a uma dela. E desta vez, adivinha. Com Wesley Sneijder sendo eleito o melhor em campo, pela quarta vez em seis ocasiões possíveis, ainda que Robben pudesse dividir ou ser eleito sozinho o homem do jogo FIFA. Mesmo assim, a escolha de Sneijder não é surpreendete, pois mesmo que não esteja muito bem, o jogo gira entre ele, ora a bola vindo de Kuyt, ora uma tabela com Robben, quando este se aproxima mais do meio, ora uma triângulação junto de Van Persie e Van deer Vaart, algo possível quando este último entrou no segundo tempo na vaga de De Zeew, justamente com esse objetivo, ora também com os laterais, especialmente Van Bronckhorst, autor de um tirombaço de fora que originou o primeiro tento do jogão de Cape Town. No fim, o meia da Inter desafogou o time no momento mais crucial da partida, quando o Uruguai, merecedor de um "Parabéns" de boca bem aberta, era melhor, marcando um belíssimo gol, seu quinto na Copa, mesmo número de David Villa.

Então, o resultado da obra é uma Holanda disposta novamente a complicar seu adversário, numa final contra Alemanha ou Espanha, ambas rivais enjoadas, disposta também a aumentar sua invencibilidade que já é de 26 partidas, envolvendo todas as competições.

COPA: Como anular a Espanha? A Alemanha tem sua tática

Navegando por portais de jornais famosos mundo afora, encontrei no espanhol Mundo Deportivo a principal tática da Alemanha nesta Copa, especialmente no mata-mata, para anular, parar e marcar seus adversários. Se trata de um relatório de aproximadamante 100 páginas, preparado pelo grupo de estudo do professor Jürgen Buschmann, da Faculdade de Desportos de Köln, que coloca a nu deficiências e informações detalhadas sobre cada um dos jogadores rivais, com ou sem a bola, seus defeitos e pontos fracos, baseado em praticamente todos os jogos deles na longa temporada europeia. Segundo o jornal, este livro foi fundamental aos alemães para a partida contra a Argentina, no sábado, pois 50 páginas foram dedicadas a várias estratégias de como anular Messi. Deu certo.

Desta vez, estima-se que David Villa, além de Iniesta e Xavi, por sua movimentação e bom momento, seja o jogador que dê mais temor a Joachim Löw e que tenha mais páginas no 'Dossiê Espanha'.

Tanto que a manchete do Mundo Deportivo referente a curiosidade exposta ao público é: "Plano Anti Villa".

COPA: The Guardian revela que não houve discussão entre Stekelenburg e Suárez, colegas de Ajax

Foi publicado em vários jornais uma hipotética discussão entre o goleiro da Holanda, Maarten Stekelenburg e o atacante do Uruguai Luis Suárez, companheiros atuais de Ajax, a respeito da mão de Suárez que veio a evitar o gol da classificação de Gana no último sábado. Esse era o motivo, mas a finalidade pela qual havia surgido a intriga ninguém fora capaz de descobrir. Por isso, a história ficou mesmo nos bastidores, com ares de mal contada.

Até que.....Até que o The Guardian, jornal e portal britânico, foi o primeiro a dar o ultimato ao episódio. Perguntado sobre, Stekelenburg, com tom de ironia, esclareceu: "Eu apenas mandei a ele[Suárez] uma mensagem de texto dizendo que fez uma das mais belas defesas desta Copa e que merecia o Prêmio Lev Yashin. Disse também que o Ajax deve estar orgulhoso de ter dois grandes goleiros nesta Copa e que eu estava contente de não precisar enfrentá-lo na terça, pela suspensão automática. Não houve irritação por parte dele, nem por minha".

A manchete, só para felizmente demonstrar que tudo está em paz, também é irônica: "Luiz Suárez informado via torpedo que além de atacante é um grande goleiro".

Stekelenburg, para a maioria, vem sendo o melhor arqueiro do Mundial e Suárez um dos grandes destaques. O Ajax deve estar orgulhoso mesmo, pelo brilho de seus atletas e pelo esclarecimento de que está tudo bem entre eles. Díficil é depois que acaba a Copa, quando as propostas surgem.

COPA: Rummenigge, autoridade do Bayern, rasga elogios a Joachim Löw

O ex-meia da seleção alemã, Karl-Heinz Rummenigge, hoje é Presidente do Conselho Executivo do Bayern de Munique, clube pelo qual atuou de 1974 a 1983 e também é a autoridade máxima da recém-fundada Associação de Clubes Europeus, em janeiro de 2008 mais precisamente.

Ao Bild, respeitado e famoso portal esportivo alemão, demonstrou ser um dos maiores fãs e apreciadores do trabalho de Joachim Löw na seleção alemã. "Seria um enorme erro da Federação Alemã não renovar o contrato de Löw. Este treinador e a seleção não podem ser separados. A equipe, com ele no comando, está sendo capaz de seguir um caminho semelhante ao do grande time da década de 70, com Beckenbauer e Netzer. E pode até ir mais longe".

É difícil ver elogios por parte de ex-jogadores ao futebol do momento. Cruijff, ex-atacante da Holanda, corneta as seleções que não mostram futebol-arte. Cornetou sua seleção e a do Brasil de Dunga. Gosta mesmo é do Barcelona. Gérson, ex-meia do Brasil, é outro que detona, principamente o modo de jogar de Dunga. E assim vai. Mas.......Mas há exceções. E Rummenigge faz parte dela.

COPA: Prancheta do duelo Alemanha x Espanha

A Alemanha tem um problema, um grande problema, para a partida de quarta. Perdeu Thomas Müller, que tomou o segundo amarelo contra a Argentina. Para seu lugar são três os prováveis substitutos: Cacau, atacante de ofício, Trochowski, meia articulador, que na pior das hipóteses pode se aproximar para fazer dupla com o centroavante, no caso Klose, ou Toni Kroos, meia, mas meia de verdade, revelação do Bayer Leverkusen na temporada ao lado de Kiessling, também integrante do grupo de Joachim Löw. Pelo lado alemão, só esta dúvida.

Na Espanha, as péssimas apresentações de Fernando Torres neste Mundial podem fazer Vincente Del Bosque optar por David Silva. Um pouco improvável, mas pela impoirtância do jogo não vejo por quê descartar a hipótese. Assim como a Alemanha, esta é a única dúvida pelo lado espanhol.

COPA: Prancheta do duelo Holanda x Uruguai

O departamento médico do Uruguai ainda não definiu se Lugano irá atuar contra a Holanda, por isso a prancheta acima da ESPN deixa-o entre parênteses. A introdução de Gargano e Martin Cáceres e o adiantamento de Forlán, mudanças ditas aqui mesmo no blog, também já estão introduzidas.

Pela Holanda, Mathijsen, que não jogou contra o Brasil por lesão no aquecimento, está no time titular. É bem provável que jogue, se não, Ooijer estará a disposição de Bert van Marjwik. Outras mudanças em relação ao jogo diante do Brasil são a entrada de Demy de Zeeuw no lugar de Van der Wiel e Khalid Boulahroz na vaga de De Jong.

COPA: Alemanha nunca perdeu da Espanha, pelo menos em Mundiais

Fora da Copa, a Alemanha sucumbiu, entre os jogos que ficaram na história, duas vezes contra a Espanha. Na final da Euro de 2008, 1 x 0, com gol de Fernando Torres e na fase de grupos da Euro de 1984, também 1 x 0, gol de Antonio Maceda, que deu aos espanhois classificação às semi-finais daquele torneio, jogo que ganhou post aqui no blog. Porém, em Mundiais, foram três jogos envolvendo as duas equipes, 2 vitórias alemãs e 1 empate. Você deve ter percebido que estou fazendo uma grande cobertura em cima dos confrontos semifinais da Copa da África, e para complementar deixo abaixo a ficha de cada um dos 3 duelos:

Alemanha 2 x 1 Espanha - 20/07/1966 - Birmingham(ING)

Gols: Seller e Emmerich/Fuste

ALEMANHA: Tilkowisk; Hoettges, Schnellinger, Schulz e Weber; Beckenbauer, Overath, Emmerich e Held; Kraemer e Seeler. Técnico: Helmut Schoen

ESPANHA: Iribar; Reijia, Sanchis, Gallego e Glaria; Zoco, Armancio, Fuste e Lapetra; Martinez e Rodriguez. Técnico: José Villalonga

Árbitro: Armando Marques(BRA)

Alemanha 2 x 1 Espanha - 02/07/1982 - Santiago Bernabéu(ESP)

Gols: Littbarski e Fischer/Zamora

ALEMANHA: Schumacher; Breitner, Briegel, Dremmler e Karl Foerster; Bernd Foerster, Kaltz, Stielike e Littbarski; Fischer e Rumenigge(Reinders). Técnico: Jupp Derwall

ESPANHA: Arconada; Alexanco, Camacho, Gordillo e Tendillo; Urquiaga, Alonso, Quini(Sanchez) e Zamora; Juanito(Lopez Ufarte) e Santillana. Técnico: Santamaria

Árbitro: Paolo Casarin(ITA)

Alemanha 1 x 1 Espanha - 21/06/1994 - Soldier Field(EUA)

Gols: Klinsmann/Goikoetxea

ALEMANHA: Illgner; Berthold, Brehme, Kohler e Strunz; Effenber, Haessler, Lotthar Matthäus, Moeller(Völler) e Sammer; Klinsmann. Técnico: Vogts

ESPANHA: Zubizarreta; Abelardo, Alkorta, Ferrer, Hierro e Sergi; Caminero, Goikoetxea(Bakero), Guardiola(Camarassa) e Luis Enrique; Julio Salinas. Técnico: Javier Clemente

Árbitro: Ernesto Filippi(URU)

COPA: El País crava as substituições de Tabárez no Uruguai

O esquema acima é do jogo Uruguai 2 x 1 Coreia do Sul, pelas oitavas-de-final, onde mostra exatamente a tônica do time uruguaio, que na ocasião veio completinho e desempenhou, como mostra a imagem, o que era para ser desempenhado. Mas, para a partida contra a Holanda o técnico Oscar Tabárez tem problemas. Suárez cumprirá suspensão e Lodeiro e Lugano se machucaram. Com isso, o portal El País trouxe na manhã desta segunda as mais prováveis mudanças do time: Forlán deverá ser adiantado para o ataque, Gargano fará o meio-de-campo e Martín Cáceres será utilizado na lateral esquerda.

Se realmente isso acontecer, o Uruguai não será o mesmo. Forlán já havia aprendido a abastecer o ataque pela esquerda, como no primeiro gol contra a Coreia, agora terá que voltar a posição de onde joga no Atlético de Madrid. Já Lugano fechava bem a linha de quatro defensores. Contra a Holanda, Álvaro Pereira não terá mais a liberdade mostrada na prancheta de avançar pela esquerda, fazendo proteção a Forlán e deixando Fucile fechar pelo seu setor a linha da defesa, já que Maxi Pereira corria um corredor inteiro pela direita. Agora, Álvaro fará companhia a Gargano, Arévalo e Diego Perez no meio, pelas duas ausência, a de Lugano e a de Suárez.

Contra Gana, Lodeiro agradou mais Tabárez do que Fucile, após entrar no time no segundo tempo. Daí a explicação para o El País tirar Fucile e arriscar Cáceres.

Sendo assim, a escalação do Uruguai será: Fernando Muslera; Maxi Pereira, Mauricio Victorino, Diego Godín e Martín Cáceres; Diego Pérez, Egidio Arévalo, Walter Gargano e Álvaro Pereira; Cavani e Diego Forlán.

Só lembrando, Victorino foi a aposta de Tábarez na última partida, o que explica sua ausência na prancheta e presença na escalação.

COPA: Holanda leva vantagem até no retrospecto contra a América

A Holanda chega entre os quatro melhores de uma Copa do Mundo pela quarta vez, em 10 participações. Dez também é o número de vezes em que a Laranja enfrentou uma seleção sul-americana em Mundiais. Foram 5 vitórias, 3 empates(inclui o empate com o Brasil na semi de 98) e 2 derrotas. Bons aproveitamentos. E ainda teve um duelo contra o México, que não é sul-americano, mas participa do bloco da América, em 98: deu empate. Terça, Uruguai e Holanda decidem uma das semi-finais para ver quem estará na final para encarar Alemanha ou Espanha. O plantel e os números são favoráveis ao time holandês, o que o torna favorito.

Abaixo você confere as 10 partidas e quem marcou os gols, incluindo o confronto ante os mexicanos:

Holanda 2 x 0 Uruguai - 15/06/1974 - Niederschsenstadion

Gols: Jonny Rep(2)

Holanda 2 x 0 Brasil - 03/07/1974 - Westfallenstadion

Gols: Neskeens e Cruijff

Holanda 2 x 3 Brasil - 09/07/1994 - Stadium Cotton Bowl

Gols: Bergkamp e Winter/Romário, Bebeto e Branco

Holanda 1(2) x (4)1 Brasil - 07/07/1998 - Velodrome

Gols: Kluivert/Ronaldo

Holanda 2 x 1 Brasil - 02/07/2010 - Port Elizabeth

Gols: Felipe Melo(contra) e Sneijder/Robinho

Holanda 4 x 0 Argentina - 26/06/1974 - Park Stadion

Gols: Cruijff(2), Krol e Jonny Rep

Holanda 1 x 3 Argentina - 25/06/1978 - Monumental de Nuñez

Gols: Nanninga/Kempes(2) e Bertoni

Holanda 2 x 1 Argentina - 04/07/1998 - Velodrome

Gols: Bergkamp e Kluivert/Lopez

Holanda 0 x 0 Argentina - 21/06/2006 - Walstadion

Holanda 0 x 0 Peru - 07/06/1978 - General San Martín

Holanda 2 x 2 México - 25/06/1998 - Geoffroy Guichard

Gols: Cocu e Ronald De Boer/Hernandez e Pelaez Linares

COPA: Herói, Maceda relembra Alemanha x Espanha na Eurocopa de 1984

Nesta quarta, teremos a reedição da final da Eurocopa de 2008: Espanha x Alemanha, valendo vaga para a finalíssima da Copa. Naquela ocasião, Fernando Torres decidiu. No momento, é David Villa quem tem maior repercussão, até porque é o artilheiro do Mundial, além do fato de ter se igualado a Butragueño em número de gols em Mundiais no duelo diante o Paraguai.

Mas foi Antonio Maceda, meia da seleção espanhola no começo da década de 80, que se pronunciou. Se pronunciou como um dos que tiveram a oportunidade de ter enfrentado a Alemanha, tendo o privilégio de ter marcado um gol e ter sair vitorioso de campo. Para os que não se lembram, ou para os que não viram, caso do blogueiro, me refiro àquele 20 de junho de 1984, quando no Parc des Princes, em uma Eurocopa sediada na França, estando em jogo vaga para as semis do torneio, espanhois e alemães se confrontaram. A Alemanha era a atual vice-campeã mundial e campeã europeia, entrava em campo como favorita, com Schumacher, Briegel, Stielike, Matthäus, Littbarski, Brehme, Völler, Rumenigge..... Porém, com gol de Maceda no último minuto, a Espanha carimbava sua passagem para na sequencia derrotar a Dinamarca nos pênaltis, mas perder a final para os anfitriões.

"Nós sabíamos que tinhamos que nos defender muito bem e pegá-los de surpresa. No fim, acabei fazendo um dos gols mais importantes da minha carreira", afirmou o confiante Maceda para o jogo de daqui três dias ao Marca, cujo último trabalho foi como técnico do Sporting Gijón, na temporada 02/03.

Vale a lembrança para que a Alemanha, apesar de ser considerada favorita ao grande duelo desta quarta, não subestime a Espanha, do inspirado Villa.

COPA: Coreano Cha Du-Ri acerta com o Celtic

Nos dias sem partidas da Copa, não há assunto. O que dá para reforçar como notícia são alguns clubes europeus, que por meio da janela de transferências do momento, acertam e oficializam a contratação de jogadores que estiveram presentes na África. O Celtic, por exemplo, se reforçou com o lateral-direito coreano Cha Du-Ri por duas temporadas, que estava no Freiburg em baixa. Mas, bom Mundial, boa recompensa.

Proveniente da Coreia do Sul, apenas Park Ji-Sung, do Manchester, tivera o privilégio de disputar uma Uefa Champions League. Pelo Celtic, vice-campeão escocês, que irá disputar os play-offs da competição, Cha terá essa oportunidade de ouro.

Em primeira mão: O Tottenham dizia como quase certa a contratação do meia dinamarquês Simon Kjaer, mas o jogador rejeitou, e agora, segundo informações de diários alemães, está perto do Wolfsburg. Mais: A Inter está de olhos abertos no uruguaio Edinson Cavani.