sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Rivaldo e Ronaldinho: estreias postivas, mas sem ainda garantia de sucesso

No futebol, nunca é bom se iludir com qualquer coisa.
A estreia de Rivaldo, assim como a de Ronaldinho Gaúcho foram um pouco distintas, mas, no geral, boas.










Rivaldo foi multifuncional e demostrou poder realmente ajudar muito o São Paulo, tanto com lances brilhantes, como o lençol que deu no meia do Linense aos 37 da segunda etapa, tanto com a característica de ser desicivo em lances de um puro matador, como em seu bonito gol, quando o Tricolor se via com o prejuízo de 0 x 1. O Linense não é uma equipe para medirmos se Rivaldo deixará grandes lembranças dos lados do Morumbi, assim como o Paulistão também não é. Mas é claro que se o atleta aguentar o tranco e for positivo com grande frequência durante a competição, não há como repetirmos como desculpa o discurso que os adversário não são referências, pois isso é óbvio. O que se discute mesmo é seu regular rendimento. O que, cuidando de sua forma física e treinando para ganhar ritmo, parece ser muito possível.











Já Ronaldinho foi mais discreto, mesmo assim não destoou totalmente em relação àquilo que a nação rubro-negra aguardava. Alternou lances bonitos, passes com sua marca, com erros infantis de toques de bola e queda total de rendimento em dado momento. Talvez demorará um pouco para o meia corresponder dentro de campo à mesma proporção que a torcida vibrou com sua contratação. Para realmente ser considerado uma bola dentro do Flamengo, terá que ir bem frequentemente no Carioca e na Copa do Brasil, mas só o Brasileirão medirá de forma correta se o investimento valeu a pena. A mesma coisa servirá a Rivaldo.

Por enquanto, exibições diante de times medianos e pequenos, como Nova Iguaçu e Linense, com todo o respeito, servem como uma preparação tanto para Rivaldo quanto para Ronaldinho para o o que virá pela frente.
No entanto, é preciso que os torcedores tenha calma. No momento, o aceno postivo foi dado.

Maior clássico da Alemanha pode psicologicamente definir o campeão











Na Alemanha, apenas uma cidade possui duas equipes na primeira divisão da Bundesliga: a de Hamburgo, com St. Pauli e Hamburg. Duas agremiações que se enfrentarão neste sábado, na Imtech Arena.
Porém, não é nele em que as principais câmeras e holofotes estão voltados.
Isso porque nesta sexta haverá Borussia Dortmund x Schalke 04, no Signal Iduna Park, acirrando a rivalidade da cidade de Gelsenkirchen e de Dortmund, no clássico chamado de Derby do Vale Ruhr, vale que consiste na mais populosa região metropolitana alemã, situada no estado da Renânia do Norte-Vestfália.

Tal clássico é considerado o maior da Alemanha, pela alta rivalidade ser conduzida tanto pelo prestígio de ambos os times, quanto a tamanha paixão dos torcedores.

Hoje, caso o Borussia fature mais 3 pontos, o título da temporada 2010/11 certamente ficará assegurado com os Amarelos -- só uma grande catástrofe para ocorrer o contrário. Enquanto o Schalke, que tem compromisso na Champions daqui duas semanas, ficará mais perto da zona de rebaixamento do que das zona europeias. Portanto, o psicológico será afetado dependendo que ocorrer na partida.
Minha mensagem é: assistam a esse jogaço, às 17h 45min, nos canais ESPN.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Corinthians pode ser a quarta vítima brasileira em Ibagué






O gande perigo do Corinthians é sofrer da falta de competência em Ibagué, no jogo decisivo contra o Tolima, hoje à noite. Terá mais espaços para jogar do que na ridícula partida em São Paulo, quando esbarrou na defesa adversária, afinal, os colombianos terão a o obrigação de jogar e não de se retrancarem e sairem para os contra-ataques, como fizeram no Pacaembu. Basta ao Corinthians saber trabalhar e, como é o normal de acontecer, emplacar contra-ataques. Para que a classificação saia, é necessário que, entre outros, Bruno César vá bem, pois suas más atuações parecem refletir nas pífias partidas do time.

E a dificuldade só aumenta quando o emocional é atingido. Em Ibagué, no campo que denominam horroroso para se jogar futebol, a notícia que chega ao hotel corintiano é a de que 3 clubes brasileiros já se deram mal por lá, diante do Tolima: o Grêmio, quando foi derrotado por 1 x 0, na primeira fase Libertadores de 2007; o Vasco, também derrotado por 1 x 0, pela Copa Conmebol de 1996; e o Rio Branco-AC, por 2 x 1, na Copa Conmebol de 1997.
O Corinthians, caso não encaixe seu jogo, pode ser o quarto.
Assim, Tite tenderia a ser demitido como único técnico da história do time alvinegro invicto.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Complicar a vida dos grandes e sonhar alto é a tônica do Sunderland












Ser derrotado dentro de casa por 4 x 2 pelo Chelsea nesta noite de terça não pareceu ser um problema de grandes proporções ao Sunderland, surpreendente na Premier League: sexto colocado, com 37 pontos. Ter jogado bem e cumprido seu figurino de dar trabalho aos grandes da Inglaterra valeu o ingresso. Para se ter noção, o Sunderland empatou com Tottenham, Arsenal, Manchester United, Liverpool e derrotou Manchester City e Chelsea, este dentro de Stamford Bridge, por 3 x 0, com autoridade, no primeiro turno. Derrotas contra gigantes só mesmo contra o líder isolado United, em Old Trafford, e na partida de hoje, contra os ascendentes Blues, nova equipe de Fernando Torres e David Luiz.

Almejar vaga na próxima Europa League é o grande objetivo dos Black Cats, já que uma inédita vaga entre os 4 primeiros da tabela, o que até dado momento poderia ser possível, vai ficando distante. Afinal, sendo totalmente realista, Champions não é para o bico do Sunderland. Mas, é melhor não subestimar.

Destacar o trabalho do técnico Steve Bruce, ídolo do Manchester United nas décadas de 80 e 90, é a melhor coisa que posso fazer no momento. Sua certa experiência como treinador -- tem esse cargo desde 1998 -- e seu dom de fazer trabalhos decentes diante de times modestos ou pequenos é de se ressaltar com ênfase.
O elenco útilíssimo e barato, embora tenha perdido Darren Bent para o Aston Villa, reúne nomes conhecidos como: Asamoah Gyan, atacante ganês, famoso pelo que protagonizou na última Copa do Mundo, Danny Welbeck, emprestado pelo Manchester United, Kieran Richardson, participante do início da campanha vitoriosa dos mesmos Red Devils na Champions 2007/08, além do holandês Boudewijn Zenden, que já vestiuv as camisas de Chelsea, Liverpool e, especialmente, do Barcelona, onde fazia parte da legião holandesa da era Louis Van Gaal, da qual faziam parte Hesp, Reiziger, Winston, Kluivert, Cocu, Ronald e Frank de Boer.
Sorte ao Sunderland!!

Abramovich volta a torrar milhões por seu velho desejo











Roman Abramovich, o magnata russo que preside o Chelsea, foi, sem nenhuma dúvida, o grande protagonista de ontem, dia do fechamento da janela de tranferências na Europa. Gastou 50 milhões de libras por Fernando Torres e ainda conseguiu acertar a contratação do zagueiro brasileiro David Luiz, ex-Benfica, por 21,5 mi de libras, no último suspiro.
Torres, agora, torna-se a transferência mais cara da gestão Abramovich. Schevchenko perdeu seu posto, além de Essien cair para terceiro e Drogba para quarto.

Investir tão pesado como o Chelsea investe é uma verdadeira alogia. Números que dariam para uma miserável nação africana se sustentar por 1 ano, ou até mais, servirão para o elenco do Chelsea, sob o comando de Carlo Ancelotti, ganhar mais força, mais recheio, mais potência.
Faz parte do tão sonhado sonho do presidente russo de rumar com mais força à conquista da Europa, se possível neste ano, já que, das 8 Champions League que o Chelsea disputou com o milonário no poder, não deu em nenhuma delas.
Ter estacionado no mercado nas últimas janelas foi fruto da crise econômica mundial que abalou Stamford Bridge. Mas, persistente, Abramovich volta a torrar milhões, para não perder o costume, e para o Manchester City, também presidido por um magnata, não ganhar a fama dos Blues.
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Pois não foi o Chelsea o único inglês a se mover com autoridade neste mercado. O Liverpool, em parte com a grana recebida por El Niño, nagociou com o atacante Andy Carrol, ex-Newcastle, depois de, há alguns dias, ter acertado na mosca ao investir uma dinheirama no também atacante Luis Suarez, ex-Ajax. Também belíssimas contratações! Pena mesmo pelo altíssimo e evitável investimento, em meio às sufocantes dívidas.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Desentendimentos internos são o grande problema do Real Madrid











O arrasador Real Madrid de 3 meses atrás não condiz em nada com o atual. A derrota para o Osasuna, o empate com o Almería e o fim do brilho nas duas, três últimas semanas, tem a ver, certamente, com a diária repercussão dada pela imprensa da realidade que se passa atrás dos muros do Santiago Bernabéu.

Se formos listar, vários dos hipotéticos motivos da impressionante piora do Madrid remeteríam a José Mourinho.

Seu nervosismo em relação ao que a equipe vem produzindo, a ponto de enumerar, após o jogo, os culpados(juíz, bandeirinha....nunca assume a culpa) por uma derrota ou um empate inesperado na sala de imprensa é algo infeliz de sua parte.
Problemas internos também pioram muito a situação. Quando Mourinho insistiu na contratação de um novo camisa 9 e Jorge Valdano rebateu que este homem seria Benzema, o bicho começou a pegar.
A arrogância do português, nunca contente caso sua equipe não pontue conforme seu planejamento, cria sempre um desentendimento interno, que, de alguma maneira, influencia os jogadores dentro de campo.
Sua declaração de poder antecipar sua volta à Inglaterra apimentou ainda mais a relação Mourinho-diretoria do Real Madrid.

Na teoria, como o Espanhol praticamente já se foi, é bomo Real Madrid voltar a jogar em alto nível. Pois Champions League não permite nenhum tipo de relaxamento.

Imediatismo do Vasco tem um preço. E pode não haver vantagem













A derrota do Vasco no clássico contra o Flamengo significou a eliminação do time cruzmaltino da segunda fase da Taça Guanabara, faltando ainda 3 jogos a serem disputados. Algo patético, concorda?

O alarmante foi que, ao mesmo tempo que a diretoria vascaína se via dentro de uma encruzilhada devido aos terríveis resultados, a conclusão de que PC Gusmão deveria ser demitido só trouxe a forte palavra crise para ainda mais perto do time. Afinal, demitir técnico é sempre, pelo menos no Brasil, o símbolo de que tudo está errado.
Essa ideia de imediatismo é normalmente a solução que os clubes encontram para se livrarem dos maus momentos. Porém, com o campeonato começando, tais demissões destroem todo um planejamento existente.
No momento, não existe o técnico ideal. Talvez Ricardo Gomes apareça como o nome mais forte e mais disponível para aceitar o convite muy amigo.

Lidar com esse problema, levando em conta que tudo pode continuar do jeito que está, é uma tarefa complicada, passando pelo risco de haver prejuízo.

Técnico nenhum faz jogador virar craque. E jogador nenhum faz técnico virar indescente.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Aplusos a Pazzini e Cavani, nomes do domingo do Calcio










O domingo do Calcio foi excecpcional para quem gosta de uma boa partida de futebol. Internazionale 3 x 2 Palermo foi um jogão. Nele, destaque para o estreante da noite: Giampaolo Pazzini.
Depois de muito brilho jogando pela Samdoria, time que aparece com a camisa na foto acima, o atacante fez a festa na segunda etapa, em San Siro, marcando dois gols e ainda sofrendo um pênalti duvidoso, após o Palermo ter aberto 2 x 0 no primeiro tempo. Pazzini mostrou e tem tudo a mostrar ainda mais que a Inter acertou ao abrir seus cofres para nele investir nesta última janela de transferência na Europa, que inclusive já se fechou.
Tal exibição mostruosoa fez os mais fanáticos e conhecedores se lembrarem do show do italiano, no primeiro jogo do novo estádio Wembley, em 2007, quando foi às redes três vezes num empate 3 x 3 contra a Inglaterra, no Europeu sub-21. Sua apresentação contra o Palermo deverá fazer também com que Leonardo repense e rache a cuca para deixá-lo entre os titulares, tendo que necessariamente preterir alguma peça dessa Inter.











Enquanto a Inter de Pazzini ainda tenta se recuperar no Calcio, afinal, tem uma desvantagem de 9 pontos em relação ao líder Milan, o uruguaio Edinson Cavani também mostra que sua excelente Copa do Mundo não foi pura sorte. Pois fato é que o avante, chamado de Matador pela imprensa italiana, vem arrebentando partida a partida com o manto do Napoli, vice-líder do certame, com incríveis 43 pontos. Fazendo parte do trio La-Ca-Ha(Lavezzi-Cavani-Hamsik), o atleta aplicou seu segundo hat-trick no Italiano. Depois de estraçalhar a Juventus, há 3 semanas, a nova vítima foi a Sampdoria, que vive mau momento. Fazendo gol atrás de gol, Cavani já atinge a marca de 17 gols, passando Antonio Di Natale, da Udinese, que tem 15 e ainda irá entrar em campo.
Se o Napoli era aquele time pragmático no início de sua campanha, que fazia gols nos últimos lances, hoje a verdade é que o time briga pelo título, ainda que a prioridade seja vaga à Champions League, e possui um elenco de dar inveja, especialmente no que se refere ao ataque.