sábado, 12 de fevereiro de 2011

Gols do Arsenal esboçam o que pode ser o duelo contra o Barça







O Barcelona é o melhor time do mundo. Disso ninguém discorda, não só porque joga o futebol mais vistoso, mas porque alia essa característica com eficiência, seja em jogos fáceis como em decisivos.
Não é o caso do Arsenal, seu adversário na Champions, terça-feira, no Emirates Stadium. A frequente inconstância dos Gunners é o alrmante para o duelo mata-mata. A partida contra o Newcastle, semana passada, foi a demonstração de uma monstruosa queda de produção, depois de virar o primeiro tempo vencendo por 4 x 0, tomou, ainda que o árbitro Phil Downs tenha o prejudicado, os mesmo 4 gols que fez, e a partida acabou 4 x 4.

Hoje, a vitória veio sobre o Wolverhampton, 2 x 0, e Arséne Wenger aproveitou para poupar seu principais atletas para o jogaço do meio de semana. Enquanto em campo, Van Persie, Fábregas, Arshavin e Walcott deram uma pista do que pode ser o Arsenal diante do Barça. Como é bem possível que os catalães dominem a posse de bola, o aprimoramento da saída nos contra-ataques tende a vir se tornar a grande arma da equipe londrina, com foi o segundo tento da peleja. A imaturidade dos atletas também preocupa Wenger, cujo time que treina tem a fama de amarelar em jogos grandes.

O Barcelona é muuuito favorito. Mas pode ter problemas.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Gomes quer vingança sobre o Milan, seu recente trauma










Pois é, os jogos de ida da oitavas da Champions League estão chegando, já acontecerão nas duas próximas terça e quarta. Para aquecer, começamos com um aperitivo do primeiro grande confronto desta fase: Milan x Tottenham, no San Siro.

Pré-jogo, o personagem em destaque é o goleiro Gomes. Em matérias da nova Revista ESPN e de vários diários ingleses, o arqueiro afirma que para ele esse duelo será particularmente especial. Pois era titular daquele eficiente PSV, semi-finalista da Champions 2004/05. O time base: Gomes; Lee Young-Pyo, Alex, Wilfred Bouma e Theo Lucius; van Bommel; Cocu, Johann Vogel; Park Ji-Sung, Cocu e Jefferson Farfán, derrotou o Panathinaikos, o Rosenborg, o Monaco e o Lyon.
Até que vieram as semis diante do Milan de Kaká, Seedorf e Schevchenko. Depois de um primeiro jogo, em Eindhoven, 3 x 1 para os holandeses, gols de Park e Cocu/Schevchenko, veio o jogo de volta, no mesmo San Siro onde Gomes tentará fechar o gol pelo Tottenham, e um 2 x 0 amargo, com 2 de Schevchenko, o da classificação italiana já nos acréscimos, acabou com a esperança do PSV chegar à decisão. A ira de Gomes pela chance de disputar aquela final, na qual o Milan perderia nos pênaltis ao Liverpool, ir por água abaixo foi deprimente. Naquele dia, o Milan se tornava uma equipe pela qual Gomes não sentiria nenhum tipo de simpatia.
A revanche pode vir agora, basta que os Spurs joguem seu melhor futebol e que Gareth Bale, Van der Vaart e companhia estejam num bom dia.

Tal espinha pode ser retirada da garganta de Gomes, caso a classificação inédita ocorra.

Denis Law, o emblema do dérbi de Manchester. Mas longe de ser o artilheiro










Amanhã tem clássico na Inglaterra. Melhor dizendo, dérbi local da cidade de Manchester, envolvendo o United e o City, em Old Trafford. O confronto vale mais do que 3 pontos, vale a arrancada dos Devils, líderes momentaneamente, rumo a seu décimo-nono título nacional, ou a esperança do título reaberta aos Citizens.
A expectativa é de um jogo incrível. Adjetivo que combina muito bem com o dérbi. Afinal, se listar todos as partidas de tirarem o fôlego dos torcedores, ficarei até amanhã digitando.












É hora de relembrar alguns dos personagens deste duelo. A começar por Dennis Law, o homem que rebaixou de série ambos os times em menos de 10 anos. Na temporada 61/62, após transferência junto ao Torino, o atacante, então do United, deixou sua marca no 1 x 1 da última rodada do torneio diante do City, gol que representou o rebaixamento dos Azuis à segunda divisão. Dez temporada depois, seu papel foi invertido. Fez um golaço de letra, em pleno Teatro dos Sonhos, em seu ex-clube, o que significou, dessa vez, queda dos Vermelhos à segundona nacional. Seu rótulo de carrasco é estampado até hoje na história dos dois clubes.

Personagem deste dérbi, que viverá sua página 150 amanhã, Law não fez mais além destes dois tentos decisivos no duelo. Por isso, não chega nem perto de ser o artilheiro no confronto. Proeza que cabe a Joe Hayes, avante do City na década de 50, e a Francis Lee, último artilheiro de um Campeonato Inglês com a camisa do mesmo City, ponta-direita goleador da década de 70, ambos com 10 gols no histórico choque. Atrás dos dois, também aparecem na lista do 4 maiores marcadores: Bobby Charlton, ganhador da Bola de Ouro de 1966, depois de sua magnífica Copa do Mundo pela Inglaterra, com 9 gols; Colin Bell, meia dos Citizens na década de 60 e 70, Eric Cantona, goleador francês dos Devils nos anos 90, Brian Kidd, ex-ponta de lança tanto do United quanto do City e Joe Spence, fazedor de gols do United na década de 1920, todos com 8 gols; além do norte-americano Dennis Violet, 7 gols.

Recentemente, a última grande peleja foi a do primeira turno última temporada, em Old Trafford: 4 x 3 para os donos da casa, embora o galês Craig Bellamy tenha tido um atuação de gala junto aos visitantes.

Na história, são 59 triunfos dos Red Devils e 41 dos Citizens, 49 empates. Um novo capítulo ganhará espaço no livro dos confrontos, na manhã de amanhã.

Não percam!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Goleador do Villarreal gera boas expectativas para seleção italiana









Giuseppe Rossi faz uma temporada exuberante com o uniforme amarelo do Villarreal. Na Liga são 12 gols que o caracterizam como quinto artilheiro do torneio, atrás de Cristiano Ronaldo, Messi, David Villa e Llorente, e como principal símbolo da grande temporada do Submarino Amarelo no Espanhol: 45 pontos, terceiro colocado e terceiro melhor ataque e defesa, 41 gols feitos contra 22 sofridos.
Na Europa League, disputou todas as 6 partidas com sua equipe, marcando dois diante do Club Brugge, da Bélgica, contando jogo de ida e volta, e outros dois contra o Dinamo Zagreb, da Croácia, ajudando assim ao Villarreal chegar às oitavas da comeptição para encarar o Napoli.

O atacante italiano, na realidade, nasceu nos EUA, porém, com cidadania italiana, decidiu, em 2001, por vestir as cores da Azzurra. Aos 24 anos, empatou o difícil jogo amistoso contra a e Alemanha, no dia de ontem. Gol que representa a Rossi um enorme passo rumo a titularidade da ainda conturbada Itália, sob o comando de Cesare Prandelli, nas próximas partidas. A expectativa que se cria em torno do avante é imensa, afinal, a Itália tem Eliminatórias classificatórias a Euro-12 pela frente e precisa de uma renovação no elenco com a mescla de atletas, mesmo que ainda jovens, como é seu caso, já um tanto quanto maduros.

Melhor para Rossi é que ainda tem a seu favor o fato de ter estado sempre presente nas categorias de base italianas, onde atuou desde o sub-16. Tem contigo a marca de artilheiro das Olímpiadas de 2008, realizada em Pequim, mesmo sendo eliminado nas quartas, contra a Bélgica.
Na seleção profissional, deu seu cartão de vistas, ironicamente por sinal, na Copa das Confederações de 2009, na África do Sul, onde balançou as redes duplamente na vitória de 3 x 1 sobre os Estados Unidos, seu país de origem.

É um bom jogador, para se prestar atenção, com nome de craque, que vai levando nas costas o Villarreal, sem Nilmar, machucado, rumo à próxima Champions League, e que tem condições de se dar bem em times maiores, embora já tenha defendido o Manchester United, mas sem sucesso, e tenha renovado seu contrato com o clube espanhol até junho de 2016.

Thiago Motta e Marquinhos: moda de tentar a sorte em outras seleções









O portal da Folha, designado pelo jornalista Rodrigo Bueno, publicou hoje uma matéria, baseado na liberação da FIFA ao meia da Internazionale, Thiago Mota, poder jogar com a camisa da seleção italiana o amistoso contra a Alemanha, mesmo depois de ter atuado pel Brasil na Copa Ouro de 2003, com uma lista de 89 brasileiros que já atuaram ou atuam em seleções que não a brasileira, já incluindo Thiago. A lista você pode conferir abaixo(clique na tabela para poder visualizar melhor).












Veio-me ligeiramente a mente, depois de ver o levantamento da Folha, que o nonagésimo da lista tende a ser o meia Marquinhos, do CSKA Sofia, ex-América-MG, que tem em seus planos se naturalizar búlgaro e defender a seleção da Bulgária, pois vem tendo atuações boas no torneio nacional -- seu CSKA líder -- a ponto de agradar o técnico da seleção local, o ex-jogador alemão Lothar Matthäus, que já sinalizou para sua possível convocação aos próximos amistosos.























Mais uma mancada de Adriano: não é hora da Roma cair na real?









A frase do técnico Claudio Ranieri sobre a vinda de Adriano ao Brasil para seu tratamento em seu ombro esquerdo evidencia a má relação entre os dois: "Vamos vê-lo é no carro alegórico".
A declaração de Ranieri é o símbolo de que Adriano não é um jogador com o qual muitos técnicos gostariam de contar. É o reflexo de que o atacante, não só aqui no Brasil, mas na Europa também, tem sua imagem ligada a farra.

Flagrado em um bar no Rio anteontem à noite com um copo de chopp na mão, o atleta agora foi parado pela blitz da Lei Seca, recusou-se a fazer o teste do bafômetro e, contudo, teve sua carteira de motorista apreendida.

Adriano é um excelente jogador, um dos melhores dessa última geração de craques brasileiros, e, além de tudo, ídolo de muita gente, porém, é obrigação levar a sério sua profissão -- até pelo fato de seu salário ser um absurdo -- caso contrário, não adianta nenhum tipo de psicólogo, treino, sermões.
A Roma ter de aturar isso tudo e mais um pouco é fruto da confiança depositada em suas costas, na qual muitos ainda confiam. Exemplo é a presidenta romanista ter barrado sua volta ao Brasil em janeiro.
Mas, depois de suas atitudes evitáveis, será que não é tempo para a Roma se desfazer desse clima conturbado, ou melhor, será que não é hora de Adriano repensar suas ações e melhorar seu desempenho? O que você acha?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Bruta queda do Wolfsburg tende a apequená-lo de novo










Dias de sossego vem sendo algo impossível ao atual time do Wolfsburg, o mesmo que há 2 temporadas se sagrava campeão alemão, com goleadas e vitórias arrasadoras.
Com 23 pontos e em décimo-segundo na atual Bundesliga, os Lobos vem passando apuros demais para quem sonhava virar grande no contexto internacional, ou, pelo menos, no nacional.

No domingo, uma amarga derrota para o Hannover, fora de casa, ganhou muita repercussão na Alemanha pelo estopim do mau momento: o brasileiro Diego, a ponto de empatar a crucial partida, sem o aval do técnico inglês Steve McLaren, desperdiçou um pênalti, que na realidade deveria ser efetuado pelo meia Patrick Helmes. Resultado, Diego pegou uma multa do clube de 100 mil euros e tal falta de organização visível e obviamente de resultados positivos culminaram na demissão do treinador McLaren, substituído pelo alemão Peter Littbarski, este que, além da multa designada pela diretoria, ainda deixará de fora Diego do próximo compromisso, contra o Hamburgo.

Porém, de nada adianta trocar o comando da equipe se a diretoria não providenciar urgentemente reforços à altura das perdas significativas nas últimas janelas de transferências.
Pois o Wolfsburg, nos últimos meses perdeu seu trunfo ofensivo bósnio Edin Dzeko para o Manchester City e seu cerebral meia Mismovic, também bósnio, ao Galatasaray. Fora estes, em relação à equipe comandada por Felix Magath, hoje no Shalke 04, na exuberante temporada 2008/09, também saíram o alemão Christian Gentner(Stuttgart), os italianos Andrea Barzagli(Juventus) e Cristian Zaccardo(Parma) e o português Ricardo Costa(Valencia). De gente grande, foram contratados apenas o próprio Diego junto a Juventus, negócio que gerou aos Die Wölf a proeza de time alemão mais brasileiro na atual temporada, com ainda Grafite, Josué e Cícero Melo.

Ou seja, a falta de ousadia da diretoria em abrir expressivamente os cofres, o que é possível, pois o clube é rico, para iniciar o processo de reposição ao elenco vai custando caro ao Wolfsburg.
De uma instituição que tinha o ímpeto de se tranformar em time grande à volta à estaca zero, com a permanência do rótulo de equipe mediana, a briga contra o rebaixamento é algo que não causa tanta surpresa assim.

Renato Cajá brilhante no clássico do Rio, como em seus tempos de Ponte









A fantástica atuação de Renato Cajá no grande clássico entre Botafogo e Fluminense, ontem no Engenhão, com um gol, duas bolas no travessão e uma assistência o coroou com um turbilhão de elogios, inclusive de seu técnico, Joel Santana.

Sua exibição lembrou seu melhor momento da carreira, em 2008, quando foi o astro daquela Ponte Preta vice-campeã paulista, que ainda tinha Elias, Danilo Neco e Aranha. O meia-atacante, em sua rápida passagem, marcou 15 gols, alguns deles na Série B do Brasileirão, e virou ídolo.

Pelo Boafogo, foram 4 gols desde o ano passado. Seu melhor jogo até então fora na segunda rodada do Brasileiro 2010, quando entrou no segundo tempo e deu a vitória de virada aos alvinegros por 2 x 1 sobre o São Paulo, no Morumbi.
Mas depois do que protagonizou no clássico só tende a melhorar, ganhar confiança e poder ajudar o Botafogo em uma hipotética sem-final de Taça Guanabara contra Resende, Nova Iguaçu ou Boavista, em um duelo teoricamente baba, alcançado graças a sua coadjuvante competência.