
Dias de sossego vem sendo algo impossível ao atual time do Wolfsburg, o mesmo que há 2 temporadas se sagrava campeão alemão, com goleadas e vitórias arrasadoras.
Com 23 pontos e em décimo-segundo na atual Bundesliga, os Lobos vem passando apuros demais para quem sonhava virar grande no contexto internacional, ou, pelo menos, no nacional.
No domingo, uma amarga derrota para o Hannover, fora de casa, ganhou muita repercussão na Alemanha pelo estopim do mau momento: o brasileiro Diego, a ponto de empatar a crucial partida, sem o aval do técnico inglês Steve McLaren, desperdiçou um pênalti, que na realidade deveria ser efetuado pelo meia Patrick Helmes. Resultado, Diego pegou uma multa do clube de 100 mil euros e tal falta de organização visível e obviamente de resultados positivos culminaram na demissão do treinador McLaren, substituído pelo alemão Peter Littbarski, este que, além da multa designada pela diretoria, ainda deixará de fora Diego do próximo compromisso, contra o Hamburgo.
Porém, de nada adianta trocar o comando da equipe se a diretoria não providenciar urgentemente reforços à altura das perdas significativas nas últimas janelas de transferências.
Pois o Wolfsburg, nos últimos meses perdeu seu trunfo ofensivo bósnio Edin Dzeko para o Manchester City e seu cerebral meia Mismovic, também bósnio, ao Galatasaray. Fora estes, em relação à equipe comandada por Felix Magath, hoje no Shalke 04, na exuberante temporada 2008/09, também saíram o alemão Christian Gentner(Stuttgart), os italianos Andrea Barzagli(Juventus) e Cristian Zaccardo(Parma) e o português Ricardo Costa(Valencia). De gente grande, foram contratados apenas o próprio Diego junto a Juventus, negócio que gerou aos Die Wölf a proeza de time alemão mais brasileiro na atual temporada, com ainda Grafite, Josué e Cícero Melo.
Ou seja, a falta de ousadia da diretoria em abrir expressivamente os cofres, o que é possível, pois o clube é rico, para iniciar o processo de reposição ao elenco vai custando caro ao Wolfsburg.
De uma instituição que tinha o ímpeto de se tranformar em time grande à volta à estaca zero, com a permanência do rótulo de equipe mediana, a briga contra o rebaixamento é algo que não causa tanta surpresa assim.
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