
No Brasileiro do ano passado, Bruno, goleiro do Flamengo, defendeu 3 pênaltis consecutivos na reta final do torneio, dois contra o Santos -- cobrados por Kléber Pereira e Ganso -- e um contra o Botafogo, no Engenhão -- cobrado por Lúcio Flávio --, ambos em vitórias magras flamenguistas.
Quem também não se lembra daquela incrível sequência de pênaltis defendidos por Dida, quando do Corinthians, entre 1999 e 2000: contra o Guarani, nas quartas da Copa do Brasil, dia 24 de novembro de 99, perdido por Marcelo Souza e contra o São Paulo, já nas semi-finais, em 28 de novembro, quando Raí desperdiçou duas penalidades. Em 7 de janeiro de 2000, contra o Real Madrid, o arqueiro voltou a defender, a vítima foi Anelka, nos 2 a 2 que classificaria o alvinegro para a decisão contra o Vasco -- em um Mundial em que o campeão não conquistou uma vitória sequer.
Atualmente, quem vive fase parecida é Jéfferson, do Botafogo. Nas últimas 6 partidas, 4 pênaltis foram assinalados: a bola não entrou em nenhuma delas. Hoje, tivemos um exemplo claro envolvendo-o, na decisão do Carioca. Abreu e Herrera, de pênalti, marcaram contra Bruno, o ex-santo, enquanto Adriano parou na 'muralha' botafoguense.