sábado, 1 de janeiro de 2011

Gareth Bale é decisivo de novo. E merece especial atenção













Indiscutivelmente, o galês Gareth Bale foi e cada vez mais comprova e convence de que é uma das maiores bolas dentro do Tottenham, em sua longa história. Outra vez, depois de assinalar em sua fatal puxada de contra-ataque diante do Newcastle e dar assistência contra o Aston Villa, foi fundamental para a primeira vitória dos Spurs no ano de 2011, desta vez sobre o Fulham, em baixa. Marcou o gol da vitória, servido por Rafael Van der Vaart, artilheiro da equipe na Premier League, 8 gols, um a mais que o próprio Bale.

Ainda não destinei exclusivamente um post para ressaltar o quão este ponta-esquerda, de apenas 21 anos, é incrível, podendo render muito mais do que rende e vem rendendo, principalmente nesta temporada, na qual ganha visibilidade mundial, tanto na Premier League quanto na Champions League. Pois é isso o que farei nesta postagem, a primeira de 2011.

Não sei se já disse, mas volto, ou não, a escrever que em 17 de abril desse ano, no segundo turno da Premiership, quando o Tottenham venceu por 2 x 1 o Chelsea, que dali em diante não perderia mais para se sagrar o campeão, sendo o segundo tento um golaço de Bale, deixando dois marcadores para trás, os quais não lembro quem eram(acredito que Terry e Ashley Cole), vi estar nascendo um craque que na temporada seguinte, justamente a que estamos, estaria crescendo ainda mais e, se possível, já aparecendo como um dos destaques da Europa. É o que acontece.

Só não sei se o que o galês mostrou até agora seja o bastante para dizer que virará um astro, um dos grandes craques, aqueles lendários mesmo, daqui a 10 anos, ou até menos. A tendência é, do jeito que vai, ocorrer isso. Mas pode ser que apenas lampeje no futuro, alternando boas e ruins apresentações, a exemplo de bons jogadores que temos hoje.

A princípio, já é uma mini-lenda no Tottenham, que luta até pelo título nacional, em aberto por enquanto, e não para de me impressionar. Basta assistí-lo com frequência, como tento fazer.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Celtic x Rangers: o dérbi hooligan de raízes religiosas








A Scottish Premier League, o tradicional Campeonato Escocês, terá sua continuidade no domingo, segundo dia de 2011, logo de cara deixando frente a frente os rivais de Glasgow, Rangers e Celtic, no Ibrox Stadium. O Celtic é líder com 42 pontos, um ponto a frente do Rangers, ou seja, o jogo que abre 2011 na Escócia será um dos maiores dérbis do mundo, valendo a liderança do certame.
Por isso, para abordar o tema, conheça abaixo um pouco da história do chamado clássico The Old Firm:

Religião e fanatismo traduzem a rivalidade Celtic x Rangers, uma rivalidade de mais de 100 anos -- o primeiro jogo ocorreu em 1888, quando o Celic bateu o Rangers por 5 x 2.

A religião em si entra em cena na fundação dos clubes, o Celtic foi fundado por padres católicos, enquanto o Rangers por um grupo de protestantes. Assim, tudo começou.
E o fanatismo só cumpriu o papel de dar continuidade a história e reinar hoje em dia. Pena que a seu lado caminha o hooliganismo, lançado mesmo em 1909, ano do primeiro clássico onde literalmente o 'pau comeu': 180 pessoas morreram no estádio Hampdem Park, que no dia abrigou 60 mil espectadores. Ainda hoje, infelizmente, ocorrem fatalidades extremas lamentáveis.
Mas o fanatismo sem violência também existe e é exibido pelos torcedores nas arquibancadas em dia de jogo entre ambos. Torcedores do Celtic apoiam o grupo terrorista irlandês "Ira", além de chegarem a estampar a foto do Papa em suas bandeiras. Enquanto isso, os fãs do Rangers estampam a Rainha da Inglaterra em suas relíquias, além de cantarem o hino do Império Britânicoo e, assim como os do Celtic, apoiarem, infelizmente também, um grupo terrorista, o protestante 'Ulster'.

Dentro de campo, o escocês Kenny Dalglish, que atuou nas Copas de 74, 78 e 82 e foi ídolo do Liverpool na década de 80, ao lado do inglês Paul Gascoigne -- aquele mesmo que chorou após receber, no jogo contra a Alemanha Ocidental na Copa de 90, de José Roberto Wright um cartão amarelo que o tiraria da final, caso a Inglaterra passasse dos alemães: não passou -- são os jogadores mais marcantes do confronto.
Confronto que aconteceu pela última vez ainda nessa temporada, pelo primeiro turno do próprio Campeonato Escocês, cujos gols dos 3 x 1 favoráveis ao Rangers, no campo do Celtic, você pode conferir aqui.

Trarei no domingo o placar e, se arrecadar, informações sobre a partida!

Bom Réveillon!!!! Até 2011!!!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Com técnico ameaçado, Liverpool vai vendo zona de Champions se distanciar










A derrota do Liverpool, hoje em Anfield Road, para o então lanterninha Wolverhampton só ajudou a confirmar a tese de que o gigantesco Liverpool vai caindo, perdendo espaço para equipes crescentes, como Tottenham e Manchester City.

Sua venda há três meses parecia ter sacudido positivamente o elenco, melhorado e amenizado um ambiente conturbado. Mas hoje, o técnico Roy Hodgson se vê com a corda no pescoço, à sombra de Rafa Benítez, de quem a torcida pede o retorno. Além disso, a distância de 12 pontos para o quarto colocado Chelsea é de preocupar, afinal, o Liverpool, rodada vai, rodada vem, vai se deparando com o drama de acabar o campeonato sem demarcar território entre os quatro primeiros, amargando numa Europa League, ou nem isso. Pois hoje é décimo-terceiro colocado, com 23 pontos, a 3 da zona de rebaixamento.

É de se lembrar também que o Liverpool, integrante de carteirinha da UEFA Champions League, da temporada 2001/02 até a 2008/09, defende a possiblidade de não participar de tal competição, e que competição, pela segunda vez consecutiva.
Pode ser que uma boa sequência de campanha na Europa League, quem sabe o título, tal qual não dá mais vaga na Champions, ajude a manter as esperanças da equipe na Premier League.

Só é preciso engolir e se conscientizar que existem 5 grandes concorrentes nessa briga. E a desvantagem em relação a eles é de praticamente encerrar com as esperenças!

Avaliação do ano das principais equipes do Brasil








Em ritmo de final de ano, publicarei abaixo minha curta avaliação e nota do ano dos 20 times que disputaram o Brasileirão desse ano + os 4 que subiram:

Fluminense: Foi mal na Copa do Brasil e no Estadual. Mas foi o campeão brasileiro. Ano bom ao Flu. Nota: 8

Flamengo: Ano desastroso. Perdeu sua recente hegemonia no Estadual para o Botafogo, foi razoalvemente bem na Libertadores, pois eliminou o Corinthians, e lutou contra o rebaixamento no Brasileirão. Além dos problemas extra-campo. Nota: 3,5

Botafogo: Campeão Carioca, eliminação precoce na Copa do Brasil para o Santa Cruz e sexto lugar no Brasileirão. Um ano fora do normal para o botafoguense. Nota: 6

Vasco: Como de recente rotina, sem nenhum grande triunfo. Nota: 3,0

Corinthians: Decepcionante no ano do Centenário, acabou eliminado nas oitavas da Libertadores, ficou fora das semis do Paulistão e deixou escapar o título brasileiro. Nota: 5,5

São Paulo: Depois de 7 anos, ficará fora da Libertadores do ano que vem, graças a má campanha no Brasileiro. Empolgou mesmo só nos dois confrontos contra o Inter, na semif-final Libertadores. Acabou eliminado. Nota: 5

Palmeiras: Quebrou as expectativa na Sulamericana, além de amrgar no Paulistão e no Brasileiro. Não empolgou em nada e acabou criando a sensação que sempre vem criando: decepção. Nota: 4,5

Santos: Fez um primeiro semestre astronômico. Levou o Paulistão e a Copa do Brasil. Mas depois perdeu Dorival Júnior depois daquela confusão com Neymar, e não deu mais alegrias. Nota: 7,5

Guarani: Já fez muito em estar na Primeira Divisão, mas amargou o rebaixamento e armagará no começo do ano que vem disputar o Paulista A-2, pela segunda vez consecutiva. Nota: 2,5

Grêmio Prudente: Só fez algo demais ao chegar às semis do Paulistão. Depois foi patético. Nota: 3,0

Cruzeiro: Disputou cabo a rabo o título brasileiro, mas o primeiro semestre foi horroroso: sofreu revanche contra o São Paulo na Libertadores e deixou passar o Campeonato Mineiro. Nota: 6,5

Atlético-MG: Ter ganho o Mineirão não significou nada para o atleticano, pois houve grande sofrimento para escapar do rebaixamento no Brasileirão, com um time capaz de brigar por Libertadores. Nota: 5,0

América-MG: Não fez nada demais no Mineirão pela limitação do elenco, mas foi muito bem na Série B, conquistando o acesso à elite depois de estar fora dela por 10 anos. Nota: 6,0

Internacional: Perdeu o Gauchão para o rival Grêmio e abandonou o Brasileiro por ter ganho a Libertadores e estar se poupadno para o Mundial de Clubes. Tudo em vão, já que um tal de Mazembe entrou no caminho, a fim de colocar uma manchinha no trabalho de Celso Roth e num bom ano para o Colorado. Nota: 7,0

Grêmio: Levou o Gauchão, foi eliminado com dignidade pelo campeão Santos na Copa do Brasil e arrancou no Brasileirão no comando de Renato Portaluppi. Nota: 7,0

Atlético-PR: Um ano que só não foi normal ao Furacão por ter brigado rodada a rodada no segundo turno do Brasileirão por uma vaguinha na Libertadores. Nota: 5,5

Coritiba: Reergueu-se bem depois do rebaixamento do ano passado, conquistando a Série B e o Campeonato Paranaense. Nota: 6,5

Vitória: Chegou à final da Copa do Brasil e foi campeão baiano no primeiro semestre, mas fez chorar muita gente na Bahia após ter sido rebaixado no Brasileirão. Nota: 4,5

Bahia: Voltou à elite depois de 8 anos, como grande fato do ano. Além, é claro, de ter comemorado, e muito, o rebaixamento de seu maior rival local. Nota: 5,5

Goiás: Um ano para esquecer e deixar de lado. Pois decepcionou no Campeonato Goiano, na Copa do Brasil, na campanha do rebaixamento no Brasileirão e na Sulamericana, quando seu título era uma realidade não muito distante, já que eliminou o Palmeiras e chegara a final necessitando de não errar nos detalhes contra o Independiente. Nota 3,0

Atlético-GO: Levou o Goianão, mas salvou o ano mesmo após ter conseguido permanecer na Série A pelo critério de desempate, além de também, assim como o Bahia, ter feito festa pelo ridículo ano de seu arquirrival. Nota: 5,0

Avaí: Venceu o Catarinense e permaneceu na Série A. Nota: 5,0

Figueirense: Conseguiu retornar à elite depois de 1 ano na fila. Não conseguiu algo mais. Nota: 5,5

Ceará: Ganhou seu insosso Estadual e só foi enfeite no Brasileirão. Nota: 4,5

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Em Premier League equilibrada, Bolton tem evolução visível









A Premier League nunca esteve tão equilibrada nos últimos anos como está nesta temporada. Normalmente, sempre há aquele pelotão de 2 ou 3 times que avançam assustadoramente à parte alta da tabela, distanciando-se bastante do restante.
Porém, o roteiro está mudando.
Na atual edição, o crescimento monstruso de Tottenham e Manchester City, a incrível queda de produção do Chelsea, coincidentemente logo depois da misteriosa demissão, por opção do bilionário Roman Abrahmovic, do auxiliar-técnico Ray Wilkins, trazido em 2008 quando Felipão era o técnico, e a inconstância comum de Arsenal e Manchester United, fizeram e estão fazendo com que o campeonato ganhe equilíbrio e emoção a cada rodada que passa. É so olhar para a tabelas e ver, em meio a maratona de partidas nesta época de festas, a diferença de apenas 5 pontos entre os 5 times citados.














Além do equilíbrio extremo da Premiership, o Bolton Wanderers, time do lendário David Jack, grande responsável por duas de quatro conquistas da FA Cup da equipe, na década de 1920, é o principal destaque do post.
Motivo de piadas e ironias sempre ativas, o Bolton cresceu e muito, jogando na temporada o que quase nunca jogou em seus 136 anos de existência. O sexto lugar na tabelas não é mera sorte. É o reflexo do bom/excelente trabalho do desconhecido até então técnico escocês Owen Coyle. É também um golpe duro aos que chamavam o futebol jogado por algumas equipes inexpressivas da Inglaterra, dentre elas o Bolton, de "FuteBolton", ironia que representava o estilo de jogo resumido à correria, força e bolas alçadas na área.
Capaz de complicar a vida dos grandes, missão de amanhã, em partida contra o Chelsea, em Stamford Bridge, os Trotters apostam na virtude ofensiva do sueco Johan Elmander, na experiência do búlgaro Martin Petrov, ex-Manchester City e do goleiro finlandês Jaaskelainen, e na modesta habilidade do croata Ivan Klasnic, ex-Werder Bremen. Todos estrangeiros que estão rendendo e fazendo a torcida acreditar na possibilidade de chegar à Europa League, o sonho de todos aqueles times de segunda linha na Europa.
De olho no Bolton!