quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ao longo dos últimos anos, Guarani não monta um time que dura















No fim do anno passado, Vadão, hoje técnico da Portuguesa, afimou que o Guarani era um time de aluguel, onde a maioria dos jogadores tinham rápido contrato e já se despediam, o que dificultava a continuação de um trabalho. Pois é claro que também havia um problema para a permanência de alguns atletas: a disputa do Paulistão A-2 de 2010. No entanto, esse time de aluguel valeu por ter conquistado o acesso à elite nacional. Só por isso.

Hoje, a campanha bugrina na série A é de surpreender. Porém com uma base diferente e que, como o ciclo vai continuando, irá se desfazer quase que totalmente daqui uns três, quatro meses. Roger, por exemplo, já se foi ao futebol árabe, por decisão são-paulina. Mazola, Renan, Aislan também pertencem ao São Paulo, Apodi, em seu quinto clube por empréstimo, ao Cruzeiro, Márcio Careca ao Vasco, Héverton e Paulo Roberto ao Pão de Açúcar, Preto à Portuguesa, Maycon ao Internacional, Rômulo ao Altlas, de Guadalajara, Paulinho ao Figueirense, Rodrigão ao Ituano e Da Silva, ao Varzim, de Póvoa de Varzim, de Portugal.

Das categorias de base do time, restaram no time profissional apenas Lucas Pavone, Vitor Rossini, Diogo e o goleiro Émerson. Outro defeito a que Vadão e Vágner Mancini se referiam. O Guarani parou de revelar.

O goleiro Douglas é um dos poucos que realmente são do Guarani. Há também Ricardo Xavier, apesar de ter parte de seus direitos ligados ao Ituano e Fabinho, o talismã do acesso, que depois de lesão nem está sendo aproveitado por Mancini.

A saber, da campanha de vice-campeão da série B, do Guarani saíram Walter Minhoca, Bruno Cazarine, Maranhão, Bruno Aguiar, Gláuber, Léo Mineiro, Eduardo, Adriano Gabiru, Nei Paraíba, Caíque, Márcio Alemão, Nunes, Cléber Goiano, Carlos César, Alex William e Dão.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Oposição do São Paulo à procura de um candidato a presidente



















Juvenal Juvêncio sempre teve palavras definitivas. Mas desta vez, nem todos parecem dispostos a aceitá-la.

A oposição do São Paulo busca um nome forte para tirar o cartola de ação em eleição que virá em breve. Houve convite a Julio Casares, o conselheiro mais bem votado em 2008, batendo todos os recordes anteriores. Inclusive o de Aurélio Miguel, até então o mais votado da história. Casares nega aceitar, pelo respeito a Juvêncio.
A promessa é que a oposição virá a encontrar alguém com cacife para equilibrar a eleição. Esteja ciente de que promessa não é certeza.

A Marco Aurélio Cunha, que entregou semana passada o cargo de gerente de futebol, que tinha, apesar de ainda ter, imagem diretamente ligada ao clube paulista e que era, é ainda, odiado por vários cartola e torcedores rivais, fora enviados sinais, porém, não autorizou o prosseguimento da informação.
Ainda aparecem nomes como João Paulo de Jesus Lopes, ex-diretor de futebol, e Leco, ex-fisiologista.

A verdade, incoveniente para alguns, é que Juvenal Juvêncio tem mais chances de ser re-eleito do que a oposição achar algum cartola com condições de tirar o atual presidente do comando são-paulino.

No meio de tudo, Sérgio Baresi, ex-técnico do juniores do São Paulo, que assumiu, por enquanto interinamente, o cargo de técnico do time profissional, até que se consiga caçar um treinador de ponta, com mais experiência, história e pinta de pessoa certa, é que pode se dar bem, se fizer um bom trabalho, como já esboçou um começo: utilizar a base do clube, que pouco vinha sido utilizada por Ricardo Gomes. A saber, o São Paulo é o atual campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A. Jennings segue investigando as ilegalidades da FIFA e do COI
















Andrew Jennings é um repórter investigativo, escritor e documentarista norte-americano. Já trabalhou fazendo documentários e investigações sobre crimes organizados e máfia. Hoje, porém, tem fama proveniente de seu traballho sobre a corrupção nas organizações desportivas e as políticas de esporte internacional da FIFA e do COI, o Comitê Olímpico Internacional.

Vi um trechinho de sua entrevista ao Bola da Vez, da ESPN, que será exibido neste sábado às 22:30, achei interessante. É legal dar atenção ao programa, se a vocês forem possível. Jennings tem visão altamente crítica a maior entidade do futebol mundial. Investiga, tem dados relacionados a corrupção e roubalheira e tem termos que sugerem a você que começe, se ainda não começou, a duvidar da inocência da FIFA. Diz que a reputação desta só cai, cai, cai... de Havelange a Blatter, com quem confronta publicamente. Em suas investigações mostra que houve suborno para o suíço assumir a presidência da FIFA e ainda cita casos como a corrupção atribuída a CONCACAF, cujo presidente, o trinitário Jack Warner, que também é membro do Comitê Executivo da FIFA, possui gravíssimas acusações, a mais recente vinda da Copa de 2006, quando a família Warner revendeu bilhetes para o Mundial, os quais ela mesmo ordenou, tendo um lucro final de estimados 1 milhõa de euros. A acusação vem da posição de luxo de Warner, a fim de se aproveitar de ganhos financeiros.
Vale a pena dar uma conferidinha na entrevista com o homem que desafiou e ainda desafia essas organizações, por meio de engenhosas investigações que publica desde 2006 ao Panorama da BBC, e o que ele tem mais a dizer.