quinta-feira, 14 de julho de 2011

Venezuela une aprendizagem e garra. Mediocridade é passado









A Venezuela passa longe de ser grande, é uma equipe de batalha. A definição é do técnico César Farías, relacionando sua equipe a garra, vontade, que faz de uma partida uma guerra, no bom sentido obviamente, ao se referir aos bons resultados obtidos por ela nessa Copa América.
O 0 x 0 com o Brasil, 0 1 x 0 contra o Equador, o fantástico 3 x 3 com o Paraguai e a invencibilidade momentânea, demonstraram que a seleção venezuelana não é mais aquela de tempos atrás, uma seleção tosca, que não tirava pontos de quase ninguém e que à medida que o tempo passou se tornou a única sul-americana a nunca participar de uma Copa do Mundo. Fato.
Emerson, ex-meio-campista do Brasil, do Milan, foi preciso em entrevista ao Arena SporTV, ontem: "Em 2001, dei graças a Deus por nosso último adversário nas Eliminatórias ter sido a Venezuela. Hoje, não comemoraria tanto assim".

Não se trata de uma metamorfose do dia para a noite. A explicação para a Venezuela ter evoluído com o tempo vem da imprensa local, está ligada a mescla de experiência e juventude e ao fato de seus principais atletas atuarem na Europa, estando aprendendo muito por lá.
José Rondón, atacante, é do Málaga, Roberto Rosales, lateral, é do Twente, Nicolás Fédor, meia-atacante, é do Getafe, Yohandry Orozco, meia, é do Wolfsburg, Juan Arango, volante e capitão, é do Borussia Mönchengladbach. Enquanto isso, o experiente goleiro Renny Vega, do Caracas, é titular da seleção há 12 anos, tem 32 anos. É considerado o maestro que rege o time.

Outras decifrações a respeito do crescimento venezuelano vêm aparecendo.
Insinuam os portais on-line locais, como El Universal, El Globo, El Nacional, que esta é a e melhor equipe já formada para representar o país em uma competição oficial. Daí a monstruosa repercussão da imprensa de lá pela classificação da Vino Tinto às quartas da Copa América, onde irá enfrentar o Chile. Até Hugo Chávez vibrou. Coisa de Copa do Mundo.
A Venezuela não é mais mosca morta. E no futebol não há mais bobos.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Preocupa o declínio da paixão do brasileiro pela seleção











O torcedor brasileiro gosta da seleção brasileira, disso ninguém duvida. Porém, está cada vez mais insustentável ter aquela vontade de outros anos em torcer e sofrer pelo Brasil, pois os escândalos que tomam conta dos noticiários do mundo inteiro envolvendo o dinossauro Ricardo Teixeira e outros membros da CBF, reinado do mal que se iniciou desde os tempos de João Havelange, fazem com que a paixão de muitos pela seleção entre em decadência, tornando-se até certo ponto nojenta.

Muitos julgam que deve haver separação entre as maracutaias de Ricardo e Teixeira e cia. e o time brasileiro. Mas não precisa ter muita ética e bom senso para concluir que isso é quase impossível.

Em meio a uma Copa América complicada e a um processo de renovação com o decepcionante(por enquanto)Mano Menezes, quem tem gosto e simpatia por futebol ou por alguma equipe, está indignado de em pleno final ou meio de semana não assistir a uma peleja de seu time do coração, justamente porque tem jogo da seleção, muitas vezes de baixo nível técnico, apesar de craques em campo.

E mais, santistas, são-paulinos, fluminenses, querem mais que o Brasil se dane e seja eliminado o mais rápido possível da competição, pela volta de ícones como Ganso, Neymar, Lucas, Elano, Fred, a seus respectivos clubes, por estarem fazendo falta no Campeonato Brasileiro. Desta vez, a culpa é da incompetente CBF que, em meio a este problema, fica intacta e manca com equipes que cedem atletas à seleção, já que não paralisa o Brasileirão com se deveria, como foi feito no ano ano passado, em razão da Copa do Mundo.












Ruim mesmo é que daqui 3 anos teremos Copa por aqui, não me perguntem como, pois é mais fácil tartarugas chegarem sozinhas a Júpiter do que os estádios a serem construídos e a passarem por super-reformas saiam do papel.

E, de fato, imagine como será ruim para a seleção brasileira contar com torcedores que mais desejam a saída de Ricardo Teixeira do poder a um título mundial.

O pior mesmo é aturar emissoras cujos funcionários torcem assíduamente no ar como se nada estivesse acontecendo, obviamente por possuir alianças nada positivas nos bastidores. E são esses mesmo funcionários, muitos deles jornalistas, que ao invés de darem informações com credibilidade, função básica para quem quer exercer essas profissão, secam e apoiam quem mais lhes interessarem de forma pífia. Um truque para fazer com que a torcida não perca a vontade de torcer, porém, que acaba por distanciar essa ideia daqueles torcedores sintonizados na verdadeira realidade do futebol brasileiro, um relaxo imbatível.