quinta-feira, 28 de abril de 2011

Falcao García chega a marca que só Klinsmann havia chegado













Na história da Copa da UEFA/Europa League apenas um jogador fez os mesmos 15 gols em uma mesma edição que o atacante colombiano do Porto, Falcao García, fez nessa temporada: Jurgen Klinsmann, em 1996, quando defendia o Bayern de Munique.

Se o Porto avançar a final, como tenho certeza que avançará, Falcao terá pela frente mais dois jogos para se isolar como o maior artilheiro da história do torneio em uma mesma edição. Por falar no clube portista, deposito todas as minhas fichas que ganhará a atual Europa League e dará trabalho na próxima Champions League. Tudo graças a Hulk, Guarín e ao próprio Falcao. Sem dizer no bom técnico Andre Villas-Boas.

Abaixo todos os artilheiros da história da Copa da UEFA/Europa League que fizeram 10 gols ou mais:
1960/61: Pedro Manfredini - Roma - 12 gols
1961/62: Waldo - Valencia - 10 gols
1969/70: Paul Van Himst - Anderlecht - 10 gols
1970/71: Pietro Anastasi - Juventus - 10 gols
1971/72: Ludwig Brundl - Eintrach Braunschweig - 10 gols
1972/73: J. Heynckes -B. M'Gladbach/J. Jeuring - Twente- 11 gols
1974/75: Jupp Heynckes - B. M'Gladbach - 10 gols
1975/76: Ruud Geels - Ajax - 10 gols
1980/81: John Wark - Ipswich Town - 14 gols
1981/82: Torbjor Nilsson - IFK Gotteborg - 14 gols
1990/91: Rudi Voller - Roma - 10 gols
1994/95: Ulf Kirsten - Bayer Leverkusen - 10 gols
1995/96: Jurgen Klinsmann - Bayern de Munique - 15 gols
1999/00: Darko Kovacevic - Juventus - 10 gols
2002/03: Derlei Silva - Porto - 10 gols
2004/05: Alan Shearer - Newcastle United - 11 gols
2006/07: Walter Pandiani - Espanyol - 11 gols
2007/08: P. Pogrebnyak - Zenit/Luca Toni - Bayern - 10 gols
2008/09: Vágner Love - CSKA Moscow - 11 gols

Está desenhada a final da Champions. Reverenciem United e Barça


















Só 2 vezes na história um time havia imposto dois gols de diferença na casa do rival em uma perna de semi-final de UEFA Champions League. Em uma cajadada só, esta semana contou com mais duas para a lista.

A começar pelo Manchester United, é necessário redigir que o Ryan Giggs se tornou o mais velho jogador a marcar no torneio, façanha que cabia a Inzaghi. É necessário dizer também que os Devils rumam a final com a defesa menos vazada, com nenhum gol sofrido fora de casa -- os três que sofreu foram em Old Trafford. Cabe exaltar Wayne Rooney, crescendo na temporada e lembrando o velho Rooney e, obviamente, a dupla de zaga Vidic e Ferdinand. Cabe prestar atenção, contudo, nesse Manchester, que não joga um futebol bonito, encantador, mas amedronta pela eficiência, entrosamento e retrospecto.

Quanto ao Barcelona, o melhor time do mundo e a Messi, o melhor do mundo, a palavra que uso para descrevê-los é apenas uma: seensaacioonaal. O Real Madrid achou que enervar o jogo e usar da violência como arma para sugar o poder catalão seriam o caminho. Não foi. Jogar futebol, sim, era o caminho. Aperfeiçoar a dura e forte marcação como fez nos dois últimos confrontos, sim, seria o ideal. Mas Sergio Ramos, Pepe e Adebayor, os principais vilões não captaram a mensagem, e fizeram do espetáculo um horror. Da expectativa de uma partida boita, bem jogada, com o fair-play ao lado, um ambiente de luta de rua.

Na balança dos 3 confrontos até agora, 3 x 2 Barça, 2 x 1 para Guardiola, no confronto particular contra Mourinho.

O extra-campo(reclamações marengues) da partida não merece consideração. Afinal, o Barcelona está com um pé na final, para, em Wembley, fazer a decisão com o United. Que parem um tal de Lionel Messi!!!!