
Só 2 vezes na história um time havia imposto dois gols de diferença na casa do rival em uma perna de semi-final de UEFA Champions League. Em uma cajadada só, esta semana contou com mais duas para a lista.
A começar pelo Manchester United, é necessário redigir que o Ryan Giggs se tornou o mais velho jogador a marcar no torneio, façanha que cabia a Inzaghi. É necessário dizer também que os Devils rumam a final com a defesa menos vazada, com nenhum gol sofrido fora de casa -- os três que sofreu foram em Old Trafford. Cabe exaltar Wayne Rooney, crescendo na temporada e lembrando o velho Rooney e, obviamente, a dupla de zaga Vidic e Ferdinand. Cabe prestar atenção, contudo, nesse Manchester, que não joga um futebol bonito, encantador, mas amedronta pela eficiência, entrosamento e retrospecto.
Quanto ao Barcelona, o melhor time do mundo e a Messi, o melhor do mundo, a palavra que uso para descrevê-los é apenas uma: seensaacioonaal. O Real Madrid achou que enervar o jogo e usar da violência como arma para sugar o poder catalão seriam o caminho. Não foi. Jogar futebol, sim, era o caminho. Aperfeiçoar a dura e forte marcação como fez nos dois últimos confrontos, sim, seria o ideal. Mas Sergio Ramos, Pepe e Adebayor, os principais vilões não captaram a mensagem, e fizeram do espetáculo um horror. Da expectativa de uma partida boita, bem jogada, com o fair-play ao lado, um ambiente de luta de rua.
Na balança dos 3 confrontos até agora, 3 x 2 Barça, 2 x 1 para Guardiola, no confronto particular contra Mourinho.
O extra-campo(reclamações marengues) da partida não merece consideração. Afinal, o Barcelona está com um pé na final, para, em Wembley, fazer a decisão com o United. Que parem um tal de Lionel Messi!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário