sábado, 12 de junho de 2010

COPA: Mundial começa com poucos gols, mas empolga









Não há como não se empolgar, mesmo que por meio da TV, com a Copa. Aliás, do mesmo jeito que a nós a empolgação e a emoção chegam esporadicamente, aos jogadores, o nervosismo e a ansiedade fluem e contaminam. Talvez esteja aí a explicação de uma média baixa de gols, a pior da história incluindo as 5 primeiras partidas. Em 5 partidas, sete gols. Em 1990, a saber, haviam sido marcados nos dois primeiros dias de torneio, 8 gols, a pior média até então.
Um jogo de abertura que pegou mesmo fogo no segundo tempo. Um Uruguai 0 x 0 França feio, com a primeira expulsão do Mundial. Uma Coreia do Sul 2 x 0 Grécia, que mostrou a fragilidade grega e a rapidez sul-coreana. Uma Argentina 1 x 0 Nigéria, com muitas chances, e muito, muito Messi. Além de uma Inglaterra 1 x 1 EUA interessante, que teve o frangaço de Green, custando ao English Team um empate perigoso.
Terei provas essa semana, e por isso, não postarei muito. Mas todos os resultados e destaques dos 64 jogos da Copa estarão aqui de um modo, ou de outro, atrasado ou não.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

COPA: Suker aposta em Argentina e Espanha














Davor Suker, o artilheiro da Copa de 1998, foi entrevistado pelo jornal da Croácia, 24 Sata, e falou, como Valderrama ontem, a respeito de seus favoritos na Copa. A resposta veio mais em função de laços de amizades, do que pela própria razão. O croata aclamou sua vontade de ver Espanha ou Argentina campeãs. "Por razões sentimentais gostaria que uma dessas duas ganhasse o Mundial. Vivi muito tempo na Espanha, além de ter convivido com craques argentinos".
Seu vínculo com a Espanha foi longo mesmo. Passou 9 anos de sua carreira por lá, jogou no Real Madrid e no Sevilla, time o qual atuou junto, em 1992 e 1993, de Maradona, atual técnico da seleção argentina.
Ele ainda crê em uma possível artilharia para Lionel Messi.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

COPA: Mundial terá 29 brasileiros em campo









Em fevereiro, afirmei que a Copa poderia ter 30 brasileiros, somando os convocados de Dunga, com os naturalizados. Pois passei perto, serão 29. Porém, passei longe dos nomes. Achava que Deco, Pepe, Liédson(Portugal), Amauri(Itália), Kevin Kuranyi(Alemanha), Nenê(França) e Marcos Senna(Espanha) iriam à África. Foram mantidos apenas os três primeiros citados, errei os quatro últimos. O destino quis que Marcus Tulio Tanaka(Japão), Benny Feilhaber(EUA) e Cacau(Alemanha) se juntassem aos brasileiros naturalizados portugueses e os escolhidos de Dunga.
Em relação a Copa de 2006, dois nomes foram acrescidos. Na ocasião, além dos 23 de Parreira, Alessandro Santos(Japão), Clayton(Tunísia), Kuranyi e Deco foram chamados. 27 contra 29. Recorde batido na África.

COPA: Valderrama acredita em Dunga e Bielsa
















Ao diário colombiano El Comercio, o ex-jogador da seleção da Colômbia, Carlos Valderrama, apontou seus favoritos na Copa. Se referiu ao Brasil, sem pensar duas vezes. "Com o estilo que tem o Dunga e a qualidade dos jogadores da frente, o Brasil pode fazer a diferença na competição". Valderrama conhece Ronaldo, Ronaldinho e Roberto Carlos. Nenhum está na Copa. Mas o craque já enfrentou Dunga, acabando por conhecê-lo pessoalmente. Não economizou nos elogios. Perguntado sobre quem poderia se passar pela Colômbia de 1990, a reposta veio também rapidamente. "Acredito no Chile. Espero que todo esse potencial da equipe de Bielsa se converta em realidade".
A saber, a Colômbia surpreendeu há exatos 20 anos atrás, no Mundial da Itália, conseguindo ir às oitavas, até perder para Camarões, de Milla. Valderrama marcou na primeira fase contra o Emirados Árabes Unidos, em uma seleção que ainda tinha Freddy Rincón -- autor de um gol milagroso, que deu o empate por 1 a 1 ante a Alemanha.

domingo, 6 de junho de 2010

COPA: À espera do gol 2.100









Em todas as 18 Copas realizadas, foram marcados 2063 gols. O futebol fica à espera de quem será o autor do gol 2.100, que provavelmente virá dos campos da África. Abaixo, todos os jogadores que marcaram gols miliários:

1: Lucien Laurent(França 4 x 1 México - 1930)
100: Angelo Schiavio(Itália 7 x 1 EUA - 1934)
200: Harry Andersson(Suécia 8 x 0 Cuba - 1938)
300: Chico(Brasil 6 x 1 Espanha - 1950)
400: Max Morlock(Alemanha 7 x 2 Turquia - 1954)
500: Bobby Collins(Escócia 2 x 3 Paraguai - 1958)
600: Drazan Jerkovic(Iuguslávia 3 x1 Uruguai - 1962)
700: Pak Seung-zin(Coreia do Norte 1 x 1 Chile - 1966)
800: Gerd Müller(Alemanha 5 x 2 Bulgária - 1970)
900: Hector Yazalde(Argentina 4 x 1 Haiti - 1974)
1000: Rob Rensenbrink(Holanda 2 x 3 Escócia - 1978)
1100: Sergei Baltacha(União Soviética 3 x 0 Nova Zelândia - 1982)
1200: Jean Pierre-Papin(França 1 x 0 Canadá - 1986)
1300: Gary Lineker(Inglaterra 3 x 0 Paraguai - 1986)
1400: Johnny Ekström(Suécia 1 x 2 Costa Rica- 1990)
1500: Claudio Caniggia(Argentina 2 x 1 Nigéria - 1994)
1600: Pierre Issa(África do Sul 0 x 3 França - 1998)
1700: Komljenovic(Iuguslávia 1 x 0 EUA - 1998)
1800: Beto(Portugal 2 x 3 EUA - 2002)
1900: Christian Vieri(Itália 1 x 2 Coreia do Sul - 2002)
2000: Marcus Albäck(Suécia 2 x 2 Inglaterra - 2006)

Tanzânia, terra de Freddie Mercury, pode complicar o Brasil








A Tanzânia é um dos países mais pobres da África. Mas tem referências. Freddie Mercury, ex-vocalista da banda Queen, nasceu lá, quando o país era dividido em dois: Tanganica e Zanzibar. Mercury, ou Farokh Bulsara, seu nome de nascença, tem origem proveniente de Zanzibar.
No futebol, a seleção tanzaniana perdeu para Ruanda, hoje, em Kingali, por 1 a 0, e está fora das Eliminatórias para o Campeonato Africano de Nações. Hoje, dia de jogo importante. Segunda idem. Contra o Brasil, a seleção treinada pelo brasileiro Márcio Máximo -- integrante da comissão técnica da base brasileira no começo da década de 90 -- podia facilitar as coisas, mas assim como o Zimbábue, a moral provém de jogar firme, com garra e provavelmente com entradas duras. E é aí que mora o temor. Não há conhecidos, a maioria joga no próprio país, a exceção, por exemplo, do atacante Calpán, que atua no Canadá, em Vancouver.

COPA: Suíça em busca de um recorde que é da Itália









Em 2006, a Suíça foi eliminada da Copa, nas oitavas, sem sofrer um golzinho sequer(jogou contra Togo, Coreia do Sul, França e Ucrânia). Mas, o recorde de mais tempo sem sofrer gol é da Itália. Na Copa de 1990, contra Tchecoslováquia, Áustria, Estados Unidos(na primeira fase), Uruguai(nas oitavas) e Irlanda(nas quartas), Walter Zenga ficou 517 minutos sem saber o que era buscar uma bola dentro das redes.
Ou seja, se os suíços não tomarem gols nas duas primeiras partidas do Mundial, respectivamente contra Espanha e Chile, ganharão o feito dos italianos.