Milan passeia e depois de seis temporadas vence dois dérbis

Enquanto o Barcelona venceu o Villarreal e ficou perto do título espanhol em função do tropeço do Real Madrid e o Manchester United viu seu rivais vacilarem, também ficando próximo da conquista da Premier League, o Milan não ficou para trás e, contrariando a posição de favorita da Inter, passeou, apesar da ausência de Ibrahimovic, no dérbi que literalmemente parou a cidade de Milão, abrindo cinco pontos de vantagem sobre os nerazzuri, que veem o hexa ficar distante.

A curiosidade é que nas 5 últimas temporadas, a Internazionale foi se sagrando pentacampeã italiana muito devido a triunfos nos dérbis municipais. No entanto, curiosamente, foi na temporada 2004/05, quando a Juventus faturou o Calcio, e não a Inter, a última vez em que o Milan venceu nos dois turnos sua maior rival. Ou seja, no último campeonato em que os milaneses venceram por duas vezes a Inter, esta não fora a campeã e, ao que tudo indica, não é será de novo.

Sporting Gijón faz história e acaba com invencibilidade de Mourinho

O Campeonato Espanhol podia ficar mais emocionante neste sábado. Apenas podia, mas ninguém combinou com o Sporting Gijón, que acabou com a série de 150 jogos, ou de 9 anos de invencibilidade de José Mourinho em jogos em que os clubes que comandou jogaram em casa em seus respectivos campeonatos domésticos. Sua última derrota nesse quesito fora em março de 2002, quando, como treinador do Porto, viu seu time perder do Beira-Mar por 3 x 2.

Acabou também o 100% e a invencibilidade do Real Madrid no Santiago Bernabéu nesta temporada, no dia em que o Barcelona, com alguns desfalques, tem chance, mais tarde, de perder pontos diante do Villarreal, no El Madrigal.

Se vencer, contudo, o Barça abrirá 8 pontos a frente dos merengues e, se perder, ficará com os mesmo 5 pontos que tem agora de vantagem.

E é sempre bom lembrar que o Real, nesta reta final da Liga, ainda jogará contra Athletic Bilbao, Valencia, Villarreal e Sevilla, todos fora de casa. Traduzindo, o Barça está ainda mais próximo do tricampeonato nacional.

Invicto e com parceria, Coritiba busca revivenciar glórias

O Coritiba dos 21 jogos invictos no ano merece algumas ponderações e reflexões cautelosas.

A primeira é que infelizmente o Campeonato Paranaense não é parâmetro para analisarmos se um time tem ou não condições de ir longe. A segunda é o fenônemo LA Sports, atual parceira do Coxa que, em 2006, levou o Paraná Clube à Libertadores do ano seguinte e que ajudou com que o Avaí fizesse uma campanha sensacional no Brasileirão de 2009.

No começo deste ano, reforçou o Coritiba com Léo Gago e Davi, ambos ex-Avaí.

É claro que o torcedor do Coritiba tem motivos para festejar. Mas ainda é preciso se submeter a um grande teste no ano, como o hipotético jogo das quartas-de-final da Copa do Brasil contra o Palmeiras. É claro que o primeiro desafio para isso são as oitavas diante do bom Caxias, vice-campeão do primeiro turno estadual, do vice-artilheiro do Gauchão, com 10 gols, Lima, revelado pelo próprio Coritiba.

De qualquer modo, testado ou não, o Coritiba, do dedicado e útil técnico Marcelo Oliveira é bem estruturado e vai no caminho certo rumo a bons resultados seja na Copa do Brasil seja no Campeonato Brasileiro. Aqui vai o aviso para no futuro ninguém se surpreender.

Poder e fúria do Nordeste em ação na Copa do Brasil

Se em 2009, as oitavas-de-final da Copa do Brasil contaram com cinco times nordestinos e um ano depois com apenas 3, a atual edição do torneio mais bacana do Brasil pode chegar a ter sete. É a demonstração de que, mesmo nos abismos de divisões inferiores nacionais, algumas equipes da região mais pobre do Brasil podem montar times minimamente competitivos, muito dependendo da renda que a torcida, sempre presente em taxas industriais nos estádios, fornece ao clube de seu coração. Nesta temporada, tudo começou com o River Plate, do Sergipe, fazendo o Botafogo suar demais a camisa para alcançar a segunda fase da competição.

Com a Copa do Brasil se afunilando, temos a derrota do São Paulo para o Santa Cruz, no Mundo do Arrudão com quase 50 mil pagantes, gerando um lucro de quase um milhão de reais, com os quais possibilitam melhoras, pagamentos de salário, e afins por parte da diretoria, que já fora um estorvo, do Santa. Quanto ao jogo, só temos de dar méritos a marcação do time recifense, que parou o ataque veloz e habilidoso do São Paulo e se aliou a essa virtude do Tricolor Paulista, especialmente em jogadas de linha de fundo, a fim de deixar ainda mais visível o defeito da defesa adversária no que se refere a velocidade. Numa dessas, o jovem Gilberto, sondado pelo Corinthians, cruzou bizarramente errado, na direção de Rodrigo Souto, o qual, de forma ainda mais bizarra, fez um gol contra inesquecível. No Morumbi, a Cobra-Coral tem a inédita chance de eliminar, pelo segundo ano consecutivo, um gigante da Copa do Brasil. No ano passado, dentro do Engenhão, enterrou o Botafogo.

Do estado cearense, já garantidos nas oitavas estão o Ceará e o surpreendente Horizonte, que elimnou o Guarani, no Brinco de Ouro e agora terá missão dificílima, pois enfrentará o Flamengo. O Vasco, rival do rubro-negro carioca, encontrou tremendas dificuldades diante do ABC, atual campeão potiguar, da taça potiguar, da Série C do Brasileirão e da Copa do Nordeste, no Frasqueirão, de onde saiu com um não tão bom e, contudo, perigoso 0 x 0.

Outro nordestino também garantido nas oitavas está o Náutico, provável adversário do Botafogo. E perto das oitavas estão o Sampaio Corrêa, do Maranhão, de uniforme colorido, que já eliminou o Sport e tem de não perder do decadente Santo André, no Bruno José Daniel, para encarar o Palmeiras, além do Bahia, que apesar do irregular Campeonato Baiano, colheu um empate do Paysandu em Belém e encaminha também sua classificação. Resumindo, na pior das hipóteses, teremos três representantes nordestinos, a exemplo do ano passado, na próxima fase da Copa do Brasil: Náutico, Horizonte e Ceará. Mas a hipótese de termos outros quatro não é impossível, não.

Quase três anos e apenas uma derrota: é a Holanda

Mesmo sem Robben, Huntelaar e Stekelenburg, a Holanda conseguiu hoje sua virtual classificação à Eurocopa do ano que vem. Em Amsterdan, tomou dois sustos no segundo tempo, mas venceu por 5 x 3 a Hungria, dos bons Rudolf, do Bari, autor de um gol, Dzsudzaak, do PSV e Gera, do Fulham, que fez 2.

Agora, a seleção holandesa chega a 35 jogos, contando jogos amistosos, Eliminatórias à Copa e à Euro e Copa do Mundo da África, com apenas 1 derrota, a da final do Mundial, sofrida contra a Espanha. Fora este, o último revés holandês acontecera no dia 6 de setembro de 2008, em um amistoso contra a Austrália. Depois, vitórias sobre Macedônia, Islândia, Noruega, Suécia, Escócia, Japão, EUA, México, Gana, Hungria, Turquia, Camarões, Dinamarca, Brasil, Uruguai, Eslováquia, San Marino, Áustria, Moldávia e Finlândia, além de empates diante de Tunísia, Austrália, Itália, Paraguai e Inglaterra completam as outras 34 pelejas.

Em junho, o Brasil, no Serra Dourada, enfrentará a seleção de Bert van Marjwik, que o eliminou nas quartas da última Copa, com a expectativa de revanche e, obviamente, de interromper esta avassaladora sequência de placares favoráveis.

Domingo, 27 de março de 2011: um dia atípico para o São Paulo

Se Rogério Ceni merece os parabéns pelos centésimo gol, o mesmo ainda não se pode atribuir ao time do São Paulo: segurança defensivas e criação dos meias foram escassos, eplo menos no grande jogo da Arena Barueri. O ataque rápido e habilidoso, que ontem teve Dagoberto e Fernandinho, compensa fazendo gols a terceira defesa mais vazada dentre os 8 primeiro colocados do Paulistão.

Á parte os defeitos, além da marca histórica de Ceni, a vitória sobre o Corinthians e o fim do tabu de 11 jogos, o torcedor são-paulino ainda festejou com a chegada de Luís Fabiano, cuja apresentação será nesta terça-feira, à capital na madrugada de ontem, viu a prata-da casa Lucas, em Londres, fazer seu primeiro de muitos jogos com a camisa da seleção brasileira e vibrou, tudo bem que não com a mesma intensidade do que no clássico do Paulista, com o título tricolor no Campeonato Paulista de Showbol, depois de uma vitória na finalíssima, disputada em Americana, sobre o Guarani, por 12 x 11.

O domingo, de fato, foi um dia histórico para o São Paulo.