quinta-feira, 19 de maio de 2011

Possível retorno de Arshavin ao Zenit faz todo sentido











Por maior que seja o Arsenal, a pura e simples verdade é que hoje em dia o clube londrino não é mais idolatrado e querido por atletas de primeiro nível na Europa. Usar essa fórmula de buscar jovens jogadores pelo continente afora dava certo há alguns anos. Hoje, devido a soberania de Manchester United e o poder financeiro de Chelsea e Manchester City, fazem dos Gunners o time amarelão na Inglaterra.

O ponto a que quero chegar é que criticar quem tem planos de sair do Arsenal ao fim da temporada, rumando até a clubes de menor expressão e camisa, não é loucura nas atuais circunstâncias, como muitos pensam, na verdade até faz um pouco de sentido. Jogar, jogar, suar, brigar e.............perder vem sendo a tônica dominante da equipe. Portanto, além da culpa sempre cair sobre Arsene Wenger, adepto ao estilo bonito de se jogar, são os jogadores quem pagam as outras prestações do prejuízo, queimando seus filmes e perdendo de certa forma seu valor.

Pegando o russo Andreiy Arshavin, vemos um exemplo bem claro do que acabei de concluir. Campeão da Copa da UEFA em 2008, com o Zenit, o russo foi uma das principais contratações do Arsenal na janela de agosto daquele ano. Como não é um craque, até hoje mescla boas e ruins apresentações, retratando que é irregular. Somando isso a muitas vezes figurar no banco de reservas e participar dos vexames do Arsenal mostram que, dependendo do ponto de vista, não é tão interessante vestir a camisa vermelha e branca, há muitos anos respeitada com conquistas nacionais e internacionais. Na próxima temporada, Arshavin está cotado a voltar a seu país de origem e ao clube que o revelou, onde é ídolo, no mesmo Zenit, que estará na próxima fase de grupos da UEFA Champions League, coisa que o Arsenal ponde nem conseguir, pagando um mico daqueles. É a realidade.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Udinese a um passo da Champions, dando inveja a Roma e Juventus













O final de semana italiano foi de alegria para uns e de extrema tristeza para outros. E não há como não começar lamentando o rebaixamento da Sampdoria à Série B, depois de disputar a Champions League desta temporada e iniciar o Calcio com vistas às primeiras posições, pois o time sugeria isso: Cassano, Pazzini, Marilungo. Aos poucos, tais atletas partiram e, apesar do dinheiro embolsado, não houve retorno quanto a reforços, grande gerador da derrocada sampdoriana. Em segundo lugar, ressaltar que a Juventus vai conseguir não participar de N-E-N-H-U-M-A competição europeia na próxima temporada, coisa que não acontece há 21 anos, enquanto a Roma, ao ser derrotada pelo Catania melancolicamente, vai ter de se contentar com a próxima Europa League, pela qual clubes como o time romanista desprezam.

Porém, há o lado bom da moeda. Enquanto todo esse martírio toma conta destes 3 tradicionais clubes da Bota, a Udinese, ao que tudo indica, voltará a disputar a UEFA Champions League, depois de 6 anos ausente. Bastou uma difícil vitória diante do Chievo fora de casa para que a Zebrette tenha de apenas empatar com o despreocupado e campeão Milan na última rodada para não ser ultrapassada pela Lazio e, enfim, garantir o quarto lugar do certame e se preparar para os play-offs da Champions, que cujos vencedores carimbam ingressos para a fase de grupos do torneio mais idolatrado da Europa.

Com isso, ao momento vale a recordação do jogo mais importante realizado pelo time de Údine em seus domínios pela Champions. Em 7 de dezembro de 2005, a Udinese recebia no Henzo Barbera o Barcelona, campeão naquela temporada, ainda na fase de grupos, com chance de fazer história e avançar às oitavas da competição, mas pena que o Barça impôs 2 x 0(jogo cuja ficha-técnica aparece mais abaixo) e permitiu ao Werder Bremen alcançar ao mata-mata daquela ocasião.
De qualquer maneira, esta foi a última peleja da Udinese em Champions League, na qual tem tudo a voltar a jogar.

Udinese 0 x 2 Barcelona - Stadio Comunale Friuli (ITA) - 07/12/2005

Udinese: Morgan De Sanctis; Valerio Bertotto, Zenoni, Roberto Sensini eVincent Candela; Juarez, Christian, Obodo, Luís Vidigal e Sulley Muntari; Antonio Di Natale e Iaquinta.
Barcelona: Albert Jorquera; Carles Puyol, Gabri(Iniesta: gol), Oleguer e Juliano Belletti; Giovanni van Bronckhorst, Edmílson, Deco; Henrik Larsson, Ludovic Giuly e Santi Ezquerro(gol)