
Por maior que seja o Arsenal, a pura e simples verdade é que hoje em dia o clube londrino não é mais idolatrado e querido por atletas de primeiro nível na Europa. Usar essa fórmula de buscar jovens jogadores pelo continente afora dava certo há alguns anos. Hoje, devido a soberania de Manchester United e o poder financeiro de Chelsea e Manchester City, fazem dos Gunners o time amarelão na Inglaterra.
O ponto a que quero chegar é que criticar quem tem planos de sair do Arsenal ao fim da temporada, rumando até a clubes de menor expressão e camisa, não é loucura nas atuais circunstâncias, como muitos pensam, na verdade até faz um pouco de sentido. Jogar, jogar, suar, brigar e.............perder vem sendo a tônica dominante da equipe. Portanto, além da culpa sempre cair sobre Arsene Wenger, adepto ao estilo bonito de se jogar, são os jogadores quem pagam as outras prestações do prejuízo, queimando seus filmes e perdendo de certa forma seu valor.
Pegando o russo Andreiy Arshavin, vemos um exemplo bem claro do que acabei de concluir. Campeão da Copa da UEFA em 2008, com o Zenit, o russo foi uma das principais contratações do Arsenal na janela de agosto daquele ano. Como não é um craque, até hoje mescla boas e ruins apresentações, retratando que é irregular. Somando isso a muitas vezes figurar no banco de reservas e participar dos vexames do Arsenal mostram que, dependendo do ponto de vista, não é tão interessante vestir a camisa vermelha e branca, há muitos anos respeitada com conquistas nacionais e internacionais. Na próxima temporada, Arshavin está cotado a voltar a seu país de origem e ao clube que o revelou, onde é ídolo, no mesmo Zenit, que estará na próxima fase de grupos da UEFA Champions League, coisa que o Arsenal ponde nem conseguir, pagando um mico daqueles. É a realidade.
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