sábado, 19 de fevereiro de 2011

Jovem técnico orgulha Bielorrússia com mais uma possível façanha










O futebol da Bielorrússia, ao contrário do polonês citado no último post, nunca foi e provavelmente nunca será uma potência na Europa.
Porém, os recentes feitos alcançandos pelo BATE Borisov vem sendo o suficiente para orgulharem e alegrarem os fãs do esporte que o pequeno país, um dos ex-URSS, possui.
Muito desse orgulho provém do técnico Vitor Goncharenko.

Zagueiro do BATE no fim da década de 90 até o início da de 2000 e fiel ao clube, Goncharenko teve sua carreira abreviado devido a uma grave lesão no joelho. Resolveu, então, prosseguir no futebol, desta vez como treinador das categorias de base da equipe, contudo, mais tarde seria promovido ao cargo de assistente-técnico de Igor Kriuschenko no time principal. Em 2008, com a saída de Igor, foi nomeado treinador do BATE. Daí em diante, fez seu nome ser idolatrado Bielorrúsia adentro.

Primeiramente, foi campeão nacional em 2007, garantindo a agremiação na fase classificatória da UEFA Champions League 2008/09. À sombra do Dinamo Minsk, seu arquirrival, que era o único time do país a ter disputado, tirando os play-offs classificatórios, tal competição, na temporada 83/84, o BATE eliminou o Vaslur, da Islândia, o Anderlecht, da Bélgica e o Levski Sofia, da Bulgária, até alcançar a fase de grupos do certame, na ocasião. Mas as façanhas não pararam por aí. Goncharenko, quase ía me esquecendo dele, tornou-se com 31 anos o mais jovem técnico da história da Champions.
Hoje, depois de participar da última Europa League, Goncharenko levou o BATE a essa mesma competição e foi além: classificou a equipe aos 16-avos-de-final, contra o Paris Saint-Germain, também sagrando-se o primeiro a conquistar a proeza. O primeiro jogo, no Haradzki Stadiun, deu empate por 2 x 2.

O BATE, por sua vez, pode ser eliminado, entretanto, Goncharenko, que sonha alto na atual Liga Europa, já entrou para a história e orgulha o povo bielorrusso, como conta o meio-campista brasileiro da equipe, Renan Bressan.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sensação Lech Poznán ajuda a fazer Polônia viver dias melhores












A Polônia, por muito tempo, foi uma das grandes seleções europeias e mundiais. Por exemplo nos bons tempos em que contava com Lato, Boniek, Smolarek, Lubanski, Deyna, Szamarch, entre outros.
Mas seu futebol hoje não é o mesmo, não tem tantos craques, na verdade não tem nenhum, e não almeja grandes conquistas internacionais, tanto por parte de sua seleção quanto por seus times. A consolação poderá vir em 2012, ano em que a Polônia, ao lado da Ucrânia, sediará a Eurocopa. Por isso, o esforço da nação em melhorar a infra-estrutura e os estádios, contagia a população a voltar a acreditar que melhores dias do futebol local poderão vir. Quem sabe uma classificação à próxima Copa do Mundo ou uma boa campanha na Euro do ano que vem!

Por enquanto, o princípio da festa da população remete à surpreendente campanha do KKS Lech Poznán na Europa League. Depois de eliminar a Juventus no grupo da morte da primeira fase, no qual o Manchester City também fazia parte, o time se classificou aos 16-avos-de-final do torneio, onde, na última quinta, bateu por 1 x 0 o Sporting Braga, no Stadiun Mjeski, uma entre 3 arenas que farão parte da próxima Euro.
Um dos motivos pelo qual o técnico Jose Maria Bakero, ex-jogador do Barcelona e da Fúria, atribuiu às boas exibições do Lech na competição, foi o incentivo e o apoio ativos da torcida, o que, de certa forma, motivam psicologicamente os atletas. O letônio Artjoms Rednevs, grande destaque do time polonês confirmou a tese de que se aliar ao apoio dos fãs é algo que ajuda muito o desempenho de um time melhorar.
E melhorar é a palavra com que o Poznán convive, já que, na Copa da UEFA 2008/09, chegou a essa mesma fase em que está agora, mas foi eliminado pela Udinese, embora tenha tido sucesso ganhando uma boa grana em cima da revelação Robert Lewandowski, hoje no fantástico Borussia Dortmund. Mas foi eliminado. Ou seja, se passar pelo Braga, o clube polonês superará sua última e única até então grande campanha em uma competição europeia.

Confesso que torcerei para o futebol polonês se reerguer e para o Lech Poznán chegar até onde seus limites permitirem na Europa League.

Atacante sueco é sexto escandinavo a detonar pelo PSV










A rodada do meio de semana dos jogos de ida, tanto de Champions League quanto de Europa League, ficou marcada pelo martírio das equipes mandantes, que venceram e empataram com abundância. E um dos visitantes que aprontou foi o PSV, líder do campeonato holandês, que encaminha sua volta à Champions depois de duas temporadas longe.
O empate por 2 x 2 com o Lille, primeiro colocado do campeonato francês, no Stadium Lille Metropole, foi alçançado graças ao atacante sueco, ou melhor, ao atacante escandinavo, Ola Toivonen, autor de 3 gols e 1 assistência na Europa League e de 12 tentos, sendo o quinto artilheiro da Eredivisie, empatado com El Hamdaoui, do Ajax, Janko, do Twente, Matavz, do Groningen, Bulykin, do Ado Den Haag e de Vleminckx, do NEC.

Ressaltei o termo escandinavo, pois outros atletas provenientes de tal região já brilharam com a camisa do PSV. Casos como o do compatriota de Toivonen, Ralf Edstrom, histórico avante da seleção da Suécia, autor de 4 gols na Copa do Mundo de 1974, dois contra o Uruguai, um contra a Alemanha Ocidental e outro diante da Iugoslávia. E que, além disso, ainda colaborou na única conquista do PSV da Copa da UEFA de 1978 e em mais 2 triunfos nacionais.











Seguindo a lista, achamos o norueguês Hallvar Thoresen(imagem acima), que marcou 106 vezes em 196 pelejas, alguns destes tentos na Liga dos Campeões 1987/88, quando o time de Eindhoven alcançou seu único caneco do principal torneio da Europa. Pela seleção norueguesa não protagonizou grandes proezas, mas ficou na história do futebol escandinavo.

Na mesma década, a de 80, em que Thoresen arrasou, surgiram também os dinamarqueses Frank Arnesen e Jan Heintze. Arnesen, hoje diretor de futebol do Chelsea, e Heintze, ex-lateral-esquerdo, contribuíram para mais triunfos locais do PSV, entre eles a Copa da Holanda e Supercopa da Holanda.

Em meados de 90, apareceu disposto a escrever seu nome na história do clube, o isalndês Eidur Gudjhonsen, hoje emprestado do Stoke City ao Fulham, mas que integrou o Barcelona bicampeão europeu na temporada 2005/06. Com o uniforme do PSV, Gudjhonsen atuou pouco, porém fez o suficiente para a equipe chegar ao décimo-quarto título holandês.

Toivonen, de 24 anos, e desde 2010 no elenco, ainda não conseguiu títulos para o PSV, mas tende a fazê-lo, pois sua temporada e a do time são exuberantes. Certamente integrará a lista de maiores jogadores da história dos Boeren, consagrando-se o sexto escandinavo lendário, se é que já não o fez.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Peter Crouch coloca Milan na guilhotina. Diferentemente de 2007 e 2008









Peter Crouch não foi o destaque da vitória do Tottenham sobre o Milan, em San Siro, ontem. Aaron Lennon foi mais efetivo, embora não tenha brilhado. Apenas foi o diferencial de um jogo pegado, decidido em um lance isolado, em que costurou a velha defesa milanesa até achar Crocuh livre na área.
Mas, de qualquer maneira, o atacante de 2 metros de altura foi quem deixou sua marca e se compensou de sua fraca atuação na Copa da UEFA de 2008. Na ocasião, com a camisa do Portsmouth, caiu no grupo E, junto a Wolfsburg, Braga, Heerenveen e.......Milan! Apagado nos 2 x 2 da partida do Fratton Park contra os italianos, Crouch viu sua equipe tomar gols de Ronaldinho e Inzaghi e ser virtualmente eliminado na primeira fase.
Por coincidência, o avante também integrava o elenco do Liverpool em 2007, quando os Reds perderam a Champions por causa do Milan de Kaká.

Com bronca dos rossoneros, Crouch descontou ontem e encaminhou os Spurs às quartas da Champions. Histórico!

Barcelona é espetacular, mas vem pecando como visitante na Champions









O Barcelona, nas últimas UEFA Champions League, acumula exibições de time melhor do mundo que é. Na fase mata-mata chega a beirar a perfeição, se é que não a atinge, porém, na posição de visitante encontra, curiosamente, algumas dificuldades. Não ganha jogando na casa do adversário da segunda fase em diante desde a temporada 2007/08, quando derrotou o Schalke 04, em Gelsenkirchen, antes de ser eliminado pelo Macnhester United, em Old Trafford.

De lá para cá, foram mais 6 partidas, com 1 derrota e 5 empates. Na temporada 2008/09, 1 x 1 com o Lyon, no Stade Gerland, 1 x 1 com o Bayern, na Allianz Arena, 1 x 1 com o Chelsea, em Stamford Bridge, até a final contra o United, em Roma. Ou seja, venceu a Liga há dois anos jogando fora de casa, não como vistante. Na última Champions, 1 x 1 com o Stuttgart, 2 x 2 com o Arsenal e derrota por 3 x 1 contra a Internazionale de José Mourinho.

Então, quer dizer que......... o Barça entra no Emirates nesta quarta para quebrar o tabu de 6 jogos sem vitória como vistante no mata-mata da comeptição?
Sim, mas é bom lembrar que dentro desse jejum ocorreu apenas uma derrota!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Irresponsáveis cusparadas rendem gancho à De Rossi e Lavezzi









-
Uma atitude anti-desportiva na partida Roma 0 x 2 Napoli, na última rodada do Calcio, gerou ao meia da Roma, Daniele De Rossi e ao atacante Ezequiel Lavezzi, do Napoli, um gancho de 3 jogos dentro da competição nacional. Tudo porque trocaram cuspes em meio a partida rolando, depois do romanista supostamente ter provocado de alguma maneira o argentino.

Para o Napoli, perder Lavezzi é algo terrível. Porém, o temperamento do atleta condiz com seu ato irresponsável, o que quer dizer que não é para se gerar um tom de surpresa sua atitude. Ao contrário da de De Rossi, que foi protagonista de um lance de puro fair-play no ano passado, ao, na partida entre Roma e Messina, pela Copa da Itália, ter feito um gol com mão e corrigido o árbitro, que havia validado-o, de que o lance contara com uma ajudinha-extra. Mas é bom lembrar que De Rossi às vezes perde a cabeça em jogos decisivos e importantes, como na fase de grupo da Copa do Mundo de 2006, quando foi corretamente expulso, depois de acertar em cheio uma cotovelada no rosto do norte-americana Brian McBridge.

Fora os dois, outros jogadores, especialmente na Europa, fizeram feio ao reproduzirem tais cusparadas. Recentemente, em novembro do ano passado, Javier Pinola, do Nuremberg, encharcou de baba o meia do Bayern de Munique, Bastian Scweinsteiger, a exemplo do marrento Cristiano Ronaldo, em 2008, sendo a vítima o volante do Derby Conty, Robbie Stevage, em partida válida pela Copa da Inglaterra, e um avante anônimo do Vitória de Guimarães, que fez de refém o meia português Helder Postiga, quando do Porto, em 2005. Obviamente, sem falar de Neto, que ao invés de cuspir no adversário fez pior: a vítima foi o árbitro.

A aposentadoria de Ronaldo e a polêmica do hipotireoidismo










Serei o mais breve possível sobre o anúncio da aposentadoria de Ronaldo, anunciada por ele próprio na sala de imprensa do Corinthians, hoje, no começo da tarde.

Minha ponderação sobre o adeus do atacante remete a seu problema na tireoide, tal qual foi explicitado hoje.
Tudo porque, no ano passado, o médico do Corinthians, Joaquim Grava, garantiu irritado que Ronaldo não sofria de hipotireoidismo, doença que o Milan, depois de alguns diagnósticos, alertou que o atleta sustentava. Ronaldo deixou claro, desmentindo essas declarações, que convive realmente com esse problema, o que o prejudica na tentativa de perder peso. Bravo, ainda afirmou que o Corinthians sempre soube disso, mas nunca fora revelado formalmente à imprensa.
Porém, acho que a questão não é se as pessoas deverão retirar todas as críticas ao Fenômeno por julgá-lo em relação ao peso que, devido a prolemáticas na saúde, ele tinha e tem problemas para perder. O ponto é que Ronaldo não se esforçou o bastante para lidar com essa dificuldade. Há muitos relatos que reforçam essa tese.
Fica a constatação.

Quanto ao que Ronaldo significou ao futebol, dou-lhe nota 8,5. Faltou a Champions, o Brasileirão e a Libertadores, mas seu prêmios individuais e seus inúmeros triunfos em quase todos os clubes que passou serve como um tipo de compensação.