

O futebol da Bielorrússia, ao contrário do polonês citado no último post, nunca foi e provavelmente nunca será uma potência na Europa.
Porém, os recentes feitos alcançandos pelo BATE Borisov vem sendo o suficiente para orgulharem e alegrarem os fãs do esporte que o pequeno país, um dos ex-URSS, possui.
Muito desse orgulho provém do técnico Vitor Goncharenko.
Zagueiro do BATE no fim da década de 90 até o início da de 2000 e fiel ao clube, Goncharenko teve sua carreira abreviado devido a uma grave lesão no joelho. Resolveu, então, prosseguir no futebol, desta vez como treinador das categorias de base da equipe, contudo, mais tarde seria promovido ao cargo de assistente-técnico de Igor Kriuschenko no time principal. Em 2008, com a saída de Igor, foi nomeado treinador do BATE. Daí em diante, fez seu nome ser idolatrado Bielorrúsia adentro.
Primeiramente, foi campeão nacional em 2007, garantindo a agremiação na fase classificatória da UEFA Champions League 2008/09. À sombra do Dinamo Minsk, seu arquirrival, que era o único time do país a ter disputado, tirando os play-offs classificatórios, tal competição, na temporada 83/84, o BATE eliminou o Vaslur, da Islândia, o Anderlecht, da Bélgica e o Levski Sofia, da Bulgária, até alcançar a fase de grupos do certame, na ocasião. Mas as façanhas não pararam por aí. Goncharenko, quase ía me esquecendo dele, tornou-se com 31 anos o mais jovem técnico da história da Champions.
Hoje, depois de participar da última Europa League, Goncharenko levou o BATE a essa mesma competição e foi além: classificou a equipe aos 16-avos-de-final, contra o Paris Saint-Germain, também sagrando-se o primeiro a conquistar a proeza. O primeiro jogo, no Haradzki Stadiun, deu empate por 2 x 2.
O BATE, por sua vez, pode ser eliminado, entretanto, Goncharenko, que sonha alto na atual Liga Europa, já entrou para a história e orgulha o povo bielorrusso, como conta o meio-campista brasileiro da equipe, Renan Bressan.
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