quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Coritiba, Bahia, Figueirense e América-MG encaminhados á elite









Muito se especulou sobre quem seria o papão desta Série B, pela ausência de times bem mais pesados, como Vasco, Corinthians, Palmeiras, Botafogo, do que os que disputam a edição atual do torneio. Aos pouco o time que esboçou ser esse foi o Coritiba. No ano de seu centésimo primeiro aniversário está comprovado que o Coxa, que mandou a maior parte de suas partidas em Joinville, mas que voltou ao Couto Pereira há mais ou menos 1 mês, e que ontem goleou o América-RN por 5 a 1 em seu próprio estádio, se isolando ainda mais na primeira colocação, é o clube que virá a subir sem dificuldades. Plantel para isso encontrou. Ney Franco, bom treinador, que servirá a seleção no ano que vem como técnico da base, vem organizando seu time em um 3-5-2, Pereira e Jéci como xerifões na defesa, Fabinho Capixaba, como lateral direito bem recuado, devido a sua visível dificuldade ofensiva, Lucas Mendes praticamente fazendo papel de um volante incisivo, com, à frente, Enrico à direita, Lenadro Donizette fazendo o papel de segundo volante, Léo Gago e Marcos Aurélio organizando o meio e vindo de trás, junto ao ponta esquerda Triguinho, e Leonardo isolado no ataque. O Coritiba tem camisa, título, tradição, estádio e torcida.
É claramente um time para retornar à elite, depois de toda confusão e drama no ano passado.












O Figueirense deixou sua chance de subir escapar no ano passado. Mas nesse apresenta totais condições para conquistar o acesso. Derrapa muito, mas em jogos grandes costuma crescer. Tem o atacante Reinaldo, ex-Botafogo, como referência, ainda que fique fora de uma eternidade de partidas, em compensação, que série B faz o jovem William! O Figueira é a segunda força depois do Coritiba, em termos de elenco. Parabéns ao treinador Márcio Goiano, que faz um excelente trabalho, apesar de vacilos.










O América-MG é a grande surpresa dessa série B. Se subir, aumentará um número estupendo de times que conquistaram dois acessos seguidos, sem ficar pelo menos um ano na fila.
O experiente Fábio Júnior, atacante careca rodado no futebol brasileiro, já jogou no Cruzeiro, no Palmeiras, é o grande maestro do Coelho, ao lado de Thiago Silvy, que joga pelos lados e se infiltra como elemento surpresa. É um time consistente na defesa e até econômico no ataque. O bastante para sacramentar seu acesso depois de 9 anos fora da série A.
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O Bahia é o mais tradicional entre os 20 times que lutam para subir, com todo respeito aos outros. Caiu de forma humilhante em 2003, fechou o campeonato sendo goleado em casa pelo campeão Cruzeiro por 7 a 0. De lá para cá passeou pela série C, até voltar há 2 anos à B, mas com chances claras de retornar à elite só neste ano mesmo. Jael, o artilheiro, vem sendo extraordinário na campanha baiana, dividindo fama com o ponta Ávine, além do lateral-esquerdo Jancarlos, autor de poucos gols, porém importantes, como o de falta sobre a Ponte Preta, em Campinas, na vitória por 2 a 1.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vitória sobre Ucrânia faz Mano Menezes alcançar marca









O Brasil da era Mano Menezes venceu os EUA, 2 x 0, o Irã, 3 x 0 e a Ucrânia, 2 x 0.
Três vitórias em três jogos. O que não ocorria desde 1990, quando Carlos Alberto Parreira estreou vencendo a Iugoslávia por 3 x 1, a Tchecoslováquia por 2 x 1 e depois os EUA por 3 x 0.
O técnico ainda venceria sua quarta seguida, marca que Mano poderá alcançar no mês que vem, no duelo diante da Argentina, em Doha, no Qatar.

domingo, 10 de outubro de 2010

Demissão de Adílson, no momento, é no mínimo bárbara


















Adílson Batista não é mais técnico do Corinthians.

A derrota no Pacambu para o Atlético-GO evidenciou o momento de maus resultados, sofrimento, lesões e conturbações do clube alvinegro. Mesmo assim, são 5 pontos de diferença para o Cruzeiro que poderiam, ainda podem, ser revertidos, até porque há ainda a partida diante do Vasco, na quarta, que eventualmente poderia deixar o Corinthians novamente vivíssimo, renovando as esperança que aos poucos se esvaem.

A demissão de agora pouco anunciada pelo próprio treinador em coletiva e oficialmente confirmada por Mário Gobbi, diretor de futebol, é esquisita. A alegação de Adílson de não querer atrapalhar as coisas, de não querer causar prejuízo ou então de a torcida clamar sua saída urgentemente, não convencem muito. Talvez com o tempo saia a verdadeiro motivo, quem sabe uma briga, um desentendimento.

A conclusão que se tira é que o torcedor vai vendo o último título possível no ano do centenário se ir, com requintes de crueldade. Sem dó nem piedade.

Se subir, América-MG pode manter número alto de ascendentes










Primeiramente, o objetivo de um time que sobe da série C à série B é não cair.
Porém, curiosamente, este ano pode ser o quarto, em cinco, que um time consegue ter 2 acessos seguidos, da C para a B, e depois da B à A, sem ficar pelo menos um ano na fila.

A equipe que leva nas costas o peso de aumentar este número é o América-MG, tradicional clube de Minas Gerais, pelo qual já passaram atletas como Euller -- está no elenco atual --, Fred, Gilberto Silva, Palhinha, Tupãzinho, Tostão, Jardel, e no qual há expectativa principalmente em cima da dupla Thiago Silvy e Fábio Júnior a fim de conquistar seu segundo acesso seguido, como diz o figurino. Os mineiros tem 49 pontos e estão na segunda colocação da Segunda Divisão, na frente de Guaratinguetá, ASA e Icasa, outros ascendentes da Terceira para a Segunda.

Veja abaixo as quatro vezes, em cinco anos, que um time subiu diretamente da C à B e da B à A:
América-RN - Série C 2005 - B 2006 - A 2007
Vitória e Ipatinga - Série C 2006 - B 2007 - A 2008
Atlético-GO e Guarani - C 2008 - B 2009 - A 2010