
O Rangers tem jogo decisivo nesta terça-feira contra o Valencia, em Mestalla. Não pode pensar em perder, pois o time espanhol é o concorrente direto do Rangers na luta pela segunda vaga do Grupo C da Uefa Champions League.
A proeza de conseguir vaga nas oitavas da competição está nas mãos do experiente treinador de 62 anos, o escocês Walter Smith.
Smith foi zagueiro do Dundee United e do Dumbarton na década de 70, um dos maiores jogadores da história de ambos os clubes. Como técnico, começou treinando a base da seleção escocesa, até ser promovido ao time principal, sendo assistente de Alex Ferguson na Copa de 1986, no México. No começo da década de 90 repetiu novamente a função de assistente, desta vez de Graeme Souness, o reformulador do Rangers naquela década -- trouxe ao clube jogadores badalados da seleção inglesa e envolveu-se na contratação polêmica de Mo Jhonston, ex-jogador do arquirrival Celtic e primeiro atleta católico em 108 anos de existência do Rangers. Dali em diante estava disposto a seguir seu rumo como técnico, não mais como assistente. Treinaria o Everton, a seleção da Escócia a partir de 2004, sendo o sucessor de Berti Vogts, falhando na missão de levar a seleção à Copa de 2006, mas proporcionando-a em outubro de 2006 uma vitória por 2 a 0, em Hampden Park, sobre os então vice-campeões franceses nas Eliminatórias à Euro 2008 e um crescimento significativo no ranking da UEFA, ganhara absurdas 70 posições.
De 2007 para cá, é treinador do Rangers, após 7 temporadas na década de 90 como assistente de Graeme Souness no mesmo clube. Conseguiu o vice-campeonato da Copa da UEFA 2007/08, perdendo para o arrasador Zenit, além de títulos da Copa da Liga da Escócia, da Copa Esocesa e do Campeonato escocês.
O Rangers tem história para contar e títulos expressivos. Sua classificação à segunda fase da Liga faria jus ao que significa o time escocês, perdido no cenário europeu com perda de prestígio e superioridade.