
No fim do anno passado, Vadão, hoje técnico da Portuguesa, afimou que o Guarani era um time de aluguel, onde a maioria dos jogadores tinham rápido contrato e já se despediam, o que dificultava a continuação de um trabalho. Pois é claro que também havia um problema para a permanência de alguns atletas: a disputa do Paulistão A-2 de 2010. No entanto, esse time de aluguel valeu por ter conquistado o acesso à elite nacional. Só por isso.
Hoje, a campanha bugrina na série A é de surpreender. Porém com uma base diferente e que, como o ciclo vai continuando, irá se desfazer quase que totalmente daqui uns três, quatro meses. Roger, por exemplo, já se foi ao futebol árabe, por decisão são-paulina. Mazola, Renan, Aislan também pertencem ao São Paulo, Apodi, em seu quinto clube por empréstimo, ao Cruzeiro, Márcio Careca ao Vasco, Héverton e Paulo Roberto ao Pão de Açúcar, Preto à Portuguesa, Maycon ao Internacional, Rômulo ao Altlas, de Guadalajara, Paulinho ao Figueirense, Rodrigão ao Ituano e Da Silva, ao Varzim, de Póvoa de Varzim, de Portugal.
Das categorias de base do time, restaram no time profissional apenas Lucas Pavone, Vitor Rossini, Diogo e o goleiro Émerson. Outro defeito a que Vadão e Vágner Mancini se referiam. O Guarani parou de revelar.
O goleiro Douglas é um dos poucos que realmente são do Guarani. Há também Ricardo Xavier, apesar de ter parte de seus direitos ligados ao Ituano e Fabinho, o talismã do acesso, que depois de lesão nem está sendo aproveitado por Mancini.
A saber, da campanha de vice-campeão da série B, do Guarani saíram Walter Minhoca, Bruno Cazarine, Maranhão, Bruno Aguiar, Gláuber, Léo Mineiro, Eduardo, Adriano Gabiru, Nei Paraíba, Caíque, Márcio Alemão, Nunes, Cléber Goiano, Carlos César, Alex William e Dão.
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