
Não dá para um time ficar sem sintonia. Se quer o gol, precisa-se da disposição de todos.
Márcio Araújo participava, no segundo tempo, de praticamente todas as jogadas de ataque, como um modesto lateral-direito. Assim como Lincoln, se apresentando e finalizando quando a fraca defesa do Atlético-PR deixava frestas. Mas o gol não saía. Em parte, culpa de Robert, que ficava atrás dos zagueiros, que quase não corria e que todos os contra-ataques que puxava não tinham sucesso.
Diego Souza também não ajudava. O velho Diego sumiu. O velho Palmeiras, que teve lendários atacantes, não consegue fazer gol. Mas até que Ewerthon, companheiro de Robert no fim da partida, fazia tabelas, tentava jogar. Mas o time não fazia gol. Marquinhos errava passes, perdia o tempo da bola, um verdadeiro fracasso na partida, no Palmeiras em geral, desde que chegou. Mas o Palmeiras não fazia gol. Até que conseguiu com o santo Lincoln, na bela jogada de Márcio Araújo, os dois melhores em campo, após o gol de Alan Bahia, em pênalti inexistente.
O Palmeiras ainda não é o grande favorito, mas evolui a cada dia. Ainda restam os gols e um meio de campo um pouco mais criativo, já que a defesa, apesar de muito faltosa, volta e meia se comporta bem.
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