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Patrice Evra: o lateral-esquerdo senegalês do Manchester, naturalizado francês, foi uma decepção nas quartas. Contra o Bayern foi razoável no primeiro tempo, usando e abusando das jogadas de linha de fundo. Os Devils insistiam pelo lado esquerdo, dando assim para dizer que Evra errou 70% dos cruzamentos que efetuou. Na segunda etapa, um pouco mais recuado, falhou inúmeras vezes na marcação de Badstuber, que às vezes se aproximava, e especialmente do croata Ollic, que marcou nos acréscimos o gol da virada, na bobeira do francês.
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Yoan Gourcuff: o meia-atacante da equipe do Bordeaux -- nono jogador que mais chuta a gol no torneio -- não foi mal, mas também não foi bem na terça. O zagueiro Cris o anulou. Aliás, principalmente a cautela do Lyon de não fazer faltas ao redor da área colaborou com o mau desempenho do jogador, e do Bordeaux em geral, que é especialista na bola aérea, característica imposta por Laurent Blanc desde sua chegada no clube. E não é por menos também, tendo Gourcuff para cruzar e Chamakh para completar de cabeça, a tática era para dar certo, não deu no Stade de Gerland.


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Frank Ribery: hoje, a estrela do Bayern é Robben, mas o destaque de Bayern 2 x 1 Manchester foi o meia, apesar de não ser seu fã número um. Fletcher não soube marcá-lo e Ferdinad não aguentou fazer sua cobertura. Apagado no primeiro tempo, Ribery se aproveitou de uma falta na intermediária, quando Fletcher colocou o braço na bola infantilmente, para marcar, no desvio de Rooney na barreira, seu gol, o de empate dos alemães em Munique, já aos 30 do segundo tempo. Jogou por dentro, aberto, voltava, finalizava, errava, marcava, apertava, reclamava, xingava, tentava novamente, lamentava..... Foi resumidamente isso que o ícone da partida fez.
William Gallas: o zagueiro cumpriu sua função dentro de campo, evitando o gol catalão no primeiro tempo do jeito que dava. Táticamente, nas interceptações, foi correto, só lhe faltou um pouco de técnica nos desarmes e no passe longo. Passe que insistia, e que o Barcelona recuperava facilmente. Acabou sentindo, foi substituído, e pelas informações do departamento médico do Arsenal é desfalque nas próximas duas semanas.
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Bacary Sagna: o ala-esquerda chegava ao ataque, mas não criava como deveria, todas as jogadas de ataque do Arsenal saíam dos pés de Fábregas, ou do lado equerdo, com Arshavin. Em função do recuo total dos zagueiros, Sagna era impiedoso na marcação de Maxwell, muito limitado tecnicamente. De vez em quando apertava Keita. No segundo tempo, caiu de rendimento, parecendo perdido em campo, até que Arséne Wénger sacou Walcott em seu lugar.
Thierry Henry: Jogou pouco no lugar de Ibrahimovic. Aplaudido e vaiado, Henry só posava em campo, quase não tocou na bola, praticamente evitando-a. O atacante é o maior artilheiro da história do Arsenal, com 226 gols, entre 1999 e 2007. Para se ter uma ideia, Henry, em 3 temporadas pelos Gunners marcou quase o dobro de gols que no Barcelona entre a metade de 2007 até o início de 2010.
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