
Ao todo, em 16 jogos envolvendo seleções africanas, tivemos apenas 2 vitórias: Gana 1 x 0 Sérvia, sendo ela sofrível, além de África do Sul 2 x 1 França. Número que não demonstra o que se esperava por uma Copa realizada na África. Mas que demonstra a pouca escolaridade de técnicos do continente, sendo diretamente proporcional ao futebol das 6 seleções que se apresentaram. Muita velocidade, sem muita objetividade e técnica. Só Gana, responsável por 1 empate e 1 vitória nessa seleta matemática africana, se salvou, conseguindo a classificação às oitavas para enrentar os Estados Unidos, de Donovan. Como já mencionei, outro conceito que a África deve rever é conseguir ter uma escola de técnicos. Lars Lagerback, da Nigéria, Sven-Goran Eriksson, da Costa do Marfim, Paul Le Guen, de Camarões, Parreira, da África do Sul e Milovan Rajevac, de Gana, são os treinadores estrangeiros. Só a Argélia, que tem Rabah Saadane, possui técnico proveniente de solo africano. Os 5 primeiros citados ficam pouco, logo já estão arrumando suas malas. É preciso tempo para trabalhar, conhecimento para estudar e não simplesmente uma federação contratar um alguém, em cima da hora, para penar, ter sorte, para avançar. Do jeito que vai, será assim até a carapuça servir. E outra, não vejo Gana ir muito mais além do que se aguarda.
Resultados da tarde:
Alemanha 1 x o Gana
Sérvia 1 x 2 Austrália
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