
Da noite para o dia, o Milan conseguiu Robinho e Ibrahimovic, vendeu Borrielo e livrou-se de Huntelaar, negociado com o Schalke 04. O Manchester City saiu no prejuízo, comprou Robinho por 40 milhões de euros para repassá-lo ao Milan por quase um terço do preço. A Roma, por sua vez, terá Borrielo, cujo preço, estimado em 2 milhões de euros, será automaticamente depositado na conta dos Citizens para a ajuda do pagamento milanista da quantia estipulada por Robinho. Um modesto negócio para Milan e Robinho, dois que terão que se reencontrar com a Europa, principalmente com a Champions League, e com o respectivo campeonato nacional, cuja atual penta-campeã Inter de Milão sempre é a única com gás no final para pontuar, ver seus rivais ficarem para trás e consequentemente levantar o caneco.
O Milan começará tudo de novo a missão para tentar fazer o retorno de seu bom e velho futebol ofensivo. Porém, o jogo defensivo preocupa. Thiago Silva, como melhor defensor, tem a seu lado direito Abate(ou Papastathopoulos ou Oddo), a seu esquerdo Antonini e como companheiro de zaga ora Nesta ora o colombiano Yepes, ambos com mais de 30 anos. Crítico.
Pirlo, Gattuso e Flamini também terão de rever suas nem tanto boas apresentações, assim como o Milan, que não ganha um título há 4 temporadas, terá de rever sua defesa para as altas pretensões recém-planejadas com o mais novo quarteto Ronaldinho-Pato-Ibra-Robinho, que provavelmente serão alinhados em um 4-2-3-1, com uma linha de três homens composta por Ronaldinho, Ibra e Robinho, antecedendo um isolado Alexandre Pato.
O critério para a formação tática de Massimiliano Allegri, ex-Cagliari, tenderá a ser esse.
As duas contratações de peso do Milan serão, infelizmente, péssimas apenas para a continuação de uma extensa história no clube italiano por parte de Inzaghi e Seedorf, além de Adriano, que na Roma, agora ficará à sombra do bom Borrielo.
Lembre-se, por onde passa, Robinho deixa sua marca vinculada a confusão e polêmica.
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