
A seis rodadas do fim, a luta contra o rebaixamento é a das mais empolgantes. Em minha visão, são sete os times que brigam por três posições, as três que os asseguram na elite. Há quem diga que o Flamengo ainda corre risco, não creio. Matematicamente, ou melhor, na teoria, os que duelam são Grêmio Prudente(quase impossível missão), Goiás, Avaí, Atlético-MG, Guarani, Vtória e Atlético-GO.
A vitória por 4 x 2 sobre o Vasco no sábado revelou que o Vitória não tem um time que sugira rebaixamento. Mas sua reta de chegada sugere uma complicação que pode acabar em degola. O time baiano, com 37 pontos, três acima do Z-4, terá de jogar, em sua sequência, com dois times que lutam pelo título e com dois adversários diretos no bloco de baixo. Os outros dois que faltaram são contra Santos, na Vila e Inter, no Beira-Rio. A diretoria do Vitória fez uma promessa junto aos jogadores e comissão técnica que ganhariam do Vasco e do Santos na próxima rodada, baseando-se no difícil fim de tabela. Meia tarefa cumprida.
No Brasileirão do ano passado, sevindo como referênica, em situação parecida se via o Coritiba, o qual tinha um elenco mediano e causava fortes dificuldades ao adversário. Seu rebaixamento era quase improvável e sua vida até mais fácil, em relação ao Vitória hoje. Tinha, em 32 rodadas, 38 pontos, 1 a mais que os baianos, e 5 de diferença para o primeiro da zona de rebaixamento, no caso o Santo André, dois a mais que possui o Vitória nesse Brasileirão. Acabou se complicando numa reta de chegada monstruosa e acabou trocando de lugar com o Fluminense.
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