

A explicação mais viável para 8 gols em 7 jogos na Copa América, média pífia para um torneio que atrai a muitos, é a falta de imaginação dos ataques, que causam aos defensores adversários maior facilidade para se sobressaírem.
E foi justamente essa criatividade que faltou declaradamente a anfitriã Argentina na abertura da segunda rodada da Copa América, ontem em Santa Fé. Mais uma vez Sergio Batista atirou no próprio pé, tardando a pôr em campo Sergio Aguero e não tendo vias para consertar sua defesa, mais uma vez vulnerável, com Gabriel Milito desmpenhando mal seu papel. Esforço ocorreu, mas a Argentina precisa de mais entrosamento e eficiência para dar o trabalho que todos imaginam que ainda dará. Por enquanto, ainda não venceu, decepcionou em seus dois jogos, especialmente no primeiro, e não deve ser líder, o que pode gerar grandes confrontos precoces.
Por outro lado, é mais do que justo elogiarmos a Colômbia. Se vencer a Bolívia na última rodada da primeira fase, conseguirá ser a líder do grupo, podendo ter vida mais fácil nas quartas. Realmente gostei da seleção colombiana, que começou com Falcao García isolado na frente, mas que logo teve a aproximação do bom meia Guarín e dos laterais Zuñiga e Armero. Atrás, deu conta do recado mais uma vez, pois, por 180 minutos jogados, a defesa colombiana é intransponível. Não digo que repetirá sua campanha de 10 anos atrás, quando foi campeã, mas que pode fazer um barulho inesperado, isso pode.
Indo mais além, a exemplo de Uruguai, Paraguai e Chile à Copa do Mundo de 2010, a Colômbia deve fazer um trabalho a longo prazo com o técnico Hernán Darío Gomez, que levou o Equador à Copa de 2002, para, na ausência do Brasil nas Eliminatórias, almejar uma vaguinha à Copa de 2014.
Tão cedo já devemos projetar.
Pois é tão cedo que a Colômbia vai mostrando eficácia, ao contrário da Argentina
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