
A Campanha

Coutinho deixou de fora da lista final alguns dos melhores jogadores da época, como o apoiador Falcão (do Inter-RS), por exemplo - preterido em favor dos esforçados Chicão (do São Paulo) e Batista (também do Inter-RS). Na escalação, cometeu "invencionices" como a escalação do lateral Toninho (do Fla-RJ) como ponta-direita ou a do zagueiro Edinho (do Flu-RJ) como lateral-esquerdo (e nem canhoto ele era!). De qualquer maneira, a defesa foi o ponto forte, visto que o time sofreu apenas 3 gols em 7 jogos - atuando com Leão, Nelinho, Oscar, Amaral e Edinho (R.Neto).
A primeira fase foi burocrática, com classificação garantida num jogo medíocre contra a Áustria. Na segunda fase, tivemos a chance de eliminar a Argentina, num jogo nervoso em Rosario - mas o famoso empate (0x0) deixou a Argentina com a possibilidade de golear o Peru (no jogo da vergonha) para ir à final - e foi o que ela fez. Restou-nos o anti-clímax da decisão de 3o.lugar contra a Itália (que sofreu dois gols "espíritas" da Holanda, no jogo que a eliminou da final).
A decisão do 3o.lugar
40 anos depois, o Brasil voltou a conquistar o 3o.lugar em uma Copa, num jogo que marcou a despedida de Rivellino da Seleção (onde jogou 121 partidas). Saímos perdendo da Itália, gol de Causio em cruzamento de Paolo Rossi. Mas conseguimos a virada, com gols antológicos de Nelinho e Dirceu, que foi considerado nosso melhor jogador na Copa. Mas a sensação de que poderíamos ter feito mais e a vergonhosa atuação do Peru na semifinal contra a Argentina deixaram um gosto amargo na boca dos brasileiros.
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