sexta-feira, 30 de julho de 2010

É hora da França pensar mais no futuro do que no passado
















Quando a França foi campeã do mundo em 1998, esperava-se que houvesse crescimento no futebol do país em todos os sentidos. Não foi o que se viu. Na Copa de 2002 fracasso total. Em 2006 chegou até a final, mas não fez o que um vice-campeão mundial deveria fazer. Em 2010, o que vimos foi a verdadeira demonstração de que a França tem mais problemas, tanto externos quanto internos, do que se imaginava. Não era para que isso acontecesse. Por exemplo, é raro ver promessas francesas em grandes clubes da Europa, e da própria França. Só conheço Nasri, do Arsenal, clube que aposta na jovialidade. Aí está o erro. A melhor forma da França crescer novamente é investir e abusar nas bases, valorizá-las e dar chances para os jovens. Laurent Blanc, novo técnico dos Bleus, tem princípios assim. No seu Bordeaux quadri-finalista da útima Champions League, haviam nomes como Chamakh, Gourcuff, Cavenaghi, Gouffran, Sértic, Jurietti, atletas de no máximo 25 anos.

Não deve ser só de Zidane, Platini e Henry que a França vive, viveu.

É preciso fazer o que o Brasil fez, renovação geral. Para amistosos, Blanc já afirmou que não vai convocar nenhum dos que participaram da Copa e que vai privilegiar mais o sub-20, sub-19, sub-17.
Sempre há tempo de começar tudo de novo.

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