
É indiscutível que vencer por 2 x 0 em um jogo de ida de final de Copa do Brasil é interessante, mas se formos contar as chances claras de gol perdidas, acaberemos com a concluão de que o Santos já poderia sair campeão ontem e o Vitória o pior dos vices da história do torneio.
O pênalti com cavadinha de Neymar feito quando o Santos não conseguia aplicar o último toque, em direção às redes, foi uma irresponsabilidade tamanha que poderia pesar na volta, mas Marquinhos salvou a pátria. Neymar este ano já havia cobrado uma penalidade assim, foi no começo de julho, em amistoso contra a Ferroviária, na Fonte Luminosa, 3 x 0. Demonstrou que não sabe bater pênalti, ou é paradinha, que inclusive já está proibida, ou é cavadinha.
Neymar fez graça na hora errada e se distanciou de sua hipotética meta de se igualar ao maior artilheiro da Copa do Brasil, Fred, em 2005, pelo Cruzeiro, marcou 14. O atacante santista fez um ontem, que serviu para ultrapassar Oséas, artilheiro em 2000 com 11 gols pelo Cruzeiro, e se igualar a Washington, pela Ponte Preta, em 2001, com 11 gols. Se marcasse dois ontem, iria à Salavador a um gol de Deivid, do Corinthians, melhor marcador de 2002, com 13, e a dois de Fred. Mas hoje, Neymar, de 18 anos, é o mais jovem a ser artilheiro, o terceiro maior artilheiro da história da Copa do Brasil, só que ao lado de Washington.
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