Essa Série B tinha a promessa de ser uma das mais equilibradas da história. E de fato, com 5 primeiro rodadas, é isso o que se vê: muitas equipes dividindo as primeiras posições de forma embolada. Porém, selecionei algumas equipes cujo começo foi fundamental para se dar ao luxo de brigar eventualmente pelo acesso, ainda que o elenco não seja tão eficiente assim. Separei, portanto, as surpresas, se é que dá para dizer assim, que brigarão pau a pau e não darão vida fácil aos favoritos Goiás, Sport, Vitória e Portuguesa.

Ponte Preta: A Ponte disputa sua quarta série B seguida e dessa vez não que ficar mais um ano na fila. Foi no ano passado que o torcedor realmente sonhou com a acesso, muito pelo devastador final de primeiro turno e começo de segundo. O pecado foi ter feito um desastroso final, amarelando na reta de chegada e ficando, ao término do certame, a dois pontos do rebaixamento. Nessa temporada,impressionou no Paulistão, sendo o único a não perder de nenhum time grande na primeira fase e vencendo Corinthians, São Paulo e Palmeiras, ainda que não tenha ido longe na fase final. Nos 5 primeiros jogos na série B, impressiona a força da Ponte Preta dentro de casa, deixando já tão cedo o torcedor esperançoso e mal-acostumado: são 11 gols marcados dentro do Moisés Lucarelli e apenas 1 sofrido, com destaque para o artilheiro do campeonato, Ricardo Jesus, com 5 gols e o bom volante Josimar. Basta a partir de já ter uma regularidade fora de casa, defeito do atual líder do torneio nas edições anteriores.

Paraná Clube: Depois do trauma de ter caído para a segundona no Campeonato Paranaense, o Paraná busca o acesso, que serviria para compensar tal. Mesmo com um time não tão bom no papel, fato é que já sapecou 3 no Goiás, no Serra Dourada e foi bem na segunda rodada, em exibição na Vila Capanema diante da Portuguesa, que arrecadou 1 pontinho naquela noite sem ter merecido. Como para todos os clubes, é indispensável somar 3 pontos em casa e aprontar fora, como o Paraná já conseguiu duas vezes. A vice-liderança não deve ser vista como um feito de começo de campeonato apenas, mas como um trabalho a longo prazo que pode dar certo e dar ao Paraná a oportunidade de voltar à elite cinco anos depois. Por enquanto, os destaques vêm sendo Everton Garroni e Lima.


Americana: À parte a mísera quantidade de torcedores, o balanço do primeiro semestre da história do Americana(ex-Guaratinguetá), trazido a cidade de mesmo nome, da microrregião de Campinas, pela empresa Sony Sports ainda neste ano, foi bom. Um Paulistão de altos e baixos e 8 pontos nas primeiras 5 rodadas da Série B, com atuações gradativamente convincentes. Apesar de vitórias magras no Décio Vitta, o elenco do Americana, com Dodô(aquele mesmo), Reinaldo, ex-Palmeiras, Botafogo e Guarani, Fumagalli, ex-Sport e Vasco, e Charles, que veio do Joiville no começo do ano e fez um bom Paulistão, dá algum alento a pouca torcida que aos poucos vai se acostumando com o time na região, que dá mais alegrias que o decadente, mas tradicional em termos estaduais Rio Branco. É bom prestarmos atenção nesse Americana, comandando por Toninho Cecílio, ex-cartola do Palmeiras, com o sonho de abrigar a série A pela primeira vez na história.


Ponte Preta: A Ponte disputa sua quarta série B seguida e dessa vez não que ficar mais um ano na fila. Foi no ano passado que o torcedor realmente sonhou com a acesso, muito pelo devastador final de primeiro turno e começo de segundo. O pecado foi ter feito um desastroso final, amarelando na reta de chegada e ficando, ao término do certame, a dois pontos do rebaixamento. Nessa temporada,impressionou no Paulistão, sendo o único a não perder de nenhum time grande na primeira fase e vencendo Corinthians, São Paulo e Palmeiras, ainda que não tenha ido longe na fase final. Nos 5 primeiros jogos na série B, impressiona a força da Ponte Preta dentro de casa, deixando já tão cedo o torcedor esperançoso e mal-acostumado: são 11 gols marcados dentro do Moisés Lucarelli e apenas 1 sofrido, com destaque para o artilheiro do campeonato, Ricardo Jesus, com 5 gols e o bom volante Josimar. Basta a partir de já ter uma regularidade fora de casa, defeito do atual líder do torneio nas edições anteriores.

Paraná Clube: Depois do trauma de ter caído para a segundona no Campeonato Paranaense, o Paraná busca o acesso, que serviria para compensar tal. Mesmo com um time não tão bom no papel, fato é que já sapecou 3 no Goiás, no Serra Dourada e foi bem na segunda rodada, em exibição na Vila Capanema diante da Portuguesa, que arrecadou 1 pontinho naquela noite sem ter merecido. Como para todos os clubes, é indispensável somar 3 pontos em casa e aprontar fora, como o Paraná já conseguiu duas vezes. A vice-liderança não deve ser vista como um feito de começo de campeonato apenas, mas como um trabalho a longo prazo que pode dar certo e dar ao Paraná a oportunidade de voltar à elite cinco anos depois. Por enquanto, os destaques vêm sendo Everton Garroni e Lima.
ABC: O ABC foi o time mais vitorioso no ano passado: venceu o Campeonato Potiguar, a Série C e a Copa Nordeste, veio com moral para 2011, conquistou mais uma vez o Estadual e na Copa do Brasil foi um dos adversários que mais deu trabalho para o Vasco, atualmente o campeão, tendo sido eliminado com uma ajudinha do ábitro na partida decisiva em São Januário, após empate no Frasqueirão. Começada a Série B, largou bem, já despachou Portuguesa e Goiás e vem de empate com o cambaleante, mas favorito Vitória, em Salvador. Tem um elenco razoável, cuja expectativa é que dê liga nas mãos do técnico Leandro Campos, que tem como peças principais Elionar Bombinha, meia-atacante destaque do São Bernardo no último Paulistão, Leandrão, atacante ex-Internacional e Vitória e o outro avante Cascata, símbolo do Sertãozinho no Campeonato Paulista de 2010. Se é cedo para dizermos que o ABC, a exemplo de todas as demais equipes, tem realmente chances do acesso inédito, já é hora de debatermos se o time terá fôlego de aguentar a reta decisivado longo certame.

Guarani: O Bugre é o único time que disputa a Série B com um título brasileiro no currículo. Mas verdade seja dita: hoje em dia, o time se comporta como pequeno, apesar de um ou outro feito relevante, contrastando com amargos rebaixamentos. Esse ano, o do centenário bugrino, o vice-campeonato paulista da Série A-2 deu o direito ao Guarani voltar à elite estadual, depois de 3 anos longe, mas essa era, sem tirar os méritos, uma obrigação. Apesar disso, é relevante ressaltar que a equipe estava a 17 jogos sem perder, até a derrota para a Portuguesa, na última terça, no Canindé. Obviamente, para fechar com chave de ouro o ano comemorativo, nada melhor do que um retorno à elite nacional, depois do vexame no ano passado. O time vem tendo boas apresentações com o talismã Fabinho e os atacantes Fernandão e Jéferson. É pouco para grande pretensões, mas nas mãos de Vílson Taddei, substituto de Argel Fucks, decepecionante no começo do ano, o torcedor pode, sim, ter esperanças.

Americana: À parte a mísera quantidade de torcedores, o balanço do primeiro semestre da história do Americana(ex-Guaratinguetá), trazido a cidade de mesmo nome, da microrregião de Campinas, pela empresa Sony Sports ainda neste ano, foi bom. Um Paulistão de altos e baixos e 8 pontos nas primeiras 5 rodadas da Série B, com atuações gradativamente convincentes. Apesar de vitórias magras no Décio Vitta, o elenco do Americana, com Dodô(aquele mesmo), Reinaldo, ex-Palmeiras, Botafogo e Guarani, Fumagalli, ex-Sport e Vasco, e Charles, que veio do Joiville no começo do ano e fez um bom Paulistão, dá algum alento a pouca torcida que aos poucos vai se acostumando com o time na região, que dá mais alegrias que o decadente, mas tradicional em termos estaduais Rio Branco. É bom prestarmos atenção nesse Americana, comandando por Toninho Cecílio, ex-cartola do Palmeiras, com o sonho de abrigar a série A pela primeira vez na história.

Criciúma: Ainda abalado com a perda do título catarinense para a Chapecoense, o Criciúma aposta suas fichas nesta Série B para salvar o ano, depois de muita festa no ano passado, quando disputou a terceira divisão e subiu com méritos a Segundona desse ano. Com 8 pontos, largou bem e a expectativa é que continue fazendo do Heriberto Hulse um caldeirão favorável para que a equipe almeje e consiga bons e necessários resultados dentro de seus domínios. O destaque declarado é o útil centroavante Scwenck, ex-Vitória, Goiás e Figueirense, além do também bom atacante Zé Carlos, que fez um excecpional Paulistão em 2009 com a camisa do Paulista de Jundiaí, o que o rendeu ida para o Cruzeiro, onde não deu muito certo, porém serviu para ter visibilidade e posteriromente chegar a Portuguesa, seu último clube antes do catarinense. Se o Criciúma é tradicionalíssimo, disso ninguém constesta, mas sua força rumo a Primeirona é de certa forma tema para debatermos.
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