
A Argentina segue tendo técnicos cujas convocações não agradam aos torcedores ou não são viáveis para disputar torneios como a Copa América, extremamente diferente de amistosos onde se visam testar atletas. A Copa América, porém, deveria ser um recinto de testes, muito porque precede os Mundiais e com muitos times buscando novos valores. A competição, no entanto, é uma panela de pressão e serve para balançar qualquer técnico que ousar decepcionar. O técnico Sergio Batista, no entanto, não colabora mesmo. Gabriel Milito é reserva no Barcelona e não é um exímio zagueiro, Banega não está à altura do que uma seleção argentina representa e Lavezzi, em minha opinião, é bom para consumo do Napoli, onde é idolatrado, enão para aguentar a pressão que recebe e receberá nas circunstâncias atuais da pressionada Argentina, virgem de um título há 18 anos. E Sergio Aguero no banco é para se chorar tanto quanto a aparência de que a Argentina é formada por vários craques e não é ainda realmente um time, como não conseguiu ser também nos tempos de Maradona.

Quanto ao Brasil, a história é a mesma, mas ainda há o quesito renovação para se usar como desculpa. Mesmo assim, o perigo ronda sobre a seleção e Mano Menezes deve estar ciente disso. Além disso, o professor gaúcho não pode se dar ao luxo de decepcionar como decepciona em suas convocações. Fred, vaiado em seu último jogo pelo Fluminense, contra o Bahia, pode ser útil, mas poderia ter ficado de fora. André Santos não joga mais o que jogava no Coritnhians e intercala boas e más atuações no Fenerbahce, e olha que a qualidade do futebol turco não está lá essas coisas. Mano tem de deixar de lado o "amiguismo", visível nas insistentes convocações do deficiente em vários aspectos lateral-esquerdo citado e de Elias, do Atlético de Madrid, prestativos demais ao Corinthians nos tempos em que era técnico do alvinegro. Há opções mais viáveis se pararmos para pensar, e a mesma coisa serve para a seleção argentina.
Ao que também me parece, a torcida já perdeu a paciência com Robinho e as firulas das joias ofensivas, especialmente no que se refere a Neymar, sem muita objetividade em suas exibições com a amarelinha. O que mais falta é gol(só isso?), escassos na era Mano, que já completará 1 ano de seleção no final do mês. Podendo estar balançando.
Paciência é a palavra mais usada neste mês de Copa América. Começar a montar realmente um time em sua duração é o que mais vale, mas dependendo do resultado dentro do torneio, Batista e Mano terão que conviver com mais um problema: o de estar na forca.
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