sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A era dos trintões no futebol brasileiro















Vale a pena confiar a vida dos times em jogadores que já passaram dos 30 anos?

Por exemplo, o Corinthians, de Ronaldo, Tcheco, Danilo, Iarley e Roberto Carlos, tenderá a jogar na altitude, na Libertadores. É fato. O São Paulo, que aposta em Marcelinho Paraíba e Washington, poderá também sofrer as mesmas consequências dentro da Libertadores.
A grande solução para o problema cansaço é poupar os jogadores acima da idade em jogos de pouca importância. Como fará o Santos, com Giovanni, o Atlético-MG, com Júnior, e o Flamengo, com Pet. Porém, outros clubes não pensam dessa maneira. Até porque não podem, totalmente, se dar a esse luxo. Como é o caso de equipes carentes, onde a aposta está nos velhinhos, como o Brusque, de Viola; o Ituano, de Juninho Paulista e o Bahia, de Edílson, como principais referências. O caso de Dodô é parecido com o desses citados. Pois diferentemente de equipes como São Paulo -- que poderá ser servido no ataque por Fernandinho, Hernanes, Dagoberto e Marlos, por exemplo -- e Corinthians -- que terá mais opções viáveis ainda: Morais, Dentinho, Souza, Defederico e Elias -- o Vasco necessita do artilheiro para decidir partidas, apesar de Carlos Alberto e Élton.
Outra ousada aposta é Sávio, que pode preencher a faixa do meio e do ataque, deixado por William e Marquinhos, no Avaí.

Agora, se mudássemos um pouquinho a pergunta: Vale a pena confiar a vida dos times em goleiros que já passaram dos 30 anos?, a reposta seria imediata: Sim. Marcos e Rogério Ceni, comprovam a tese positiva.

E comprovada está ainda mais a tese de que estamos em plena era do retorno de grandes 'vovôs' ao futebol brasileiro.

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