terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

COPA: Di Natale busca aquilo que não conseguiu em 2002









A Itália, desde 2006, não tem aquele atacante matador. Mas matador mesmo.
Na última Copa o tridente composto por Del Piero, Totti e Luca Toni não foi tão eficiente, mas o pouco que fizeram juntos deu em título.
Pra Copa, Marcelo Lippi está tendo de tomar muita coristina e aspirina pra achar o ataque ideal. Luca Toni só amarga na Roma, Totti, também romanista, não excita grandes surpresas, Amauri, um dos cotados a defender a Itália, encerrou um jejum de mais de 12 jogos sem marcar, sábado, contra o Genoa, e Del Piero é o único que realmente convence.
E no meio de tantos nomes, ninguém é capaz de se lembrar do artilheiro do Calcio: Antonio Di Natale, 32 anos.
Seus 17 gols pela Udinese resumem sua enorme capacidade matadora. Perfil que Lippi e seus detetives investigam nas inúmeras pelejas da Itália.
Talvez esteja aí, tão perto e tão simples, a nova esperança de Di Natale -- em 2001 e na Copa de 2002, Di Natale teve chances na seleção: marcou 9 gols em 30 jogos nesse período. Média razoável, rechaçada pelos cartolas italianos. Daí em diante, o atacante só ficou na fila.

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