
David Villa teve razão quando disse que a super-vitória do Barcelona foi o triunfo de um estilo. Um estilo que contagia, somado a genialidade da equipe de Pep Guardiola.
A precisa inversão e visão de jogo, a aproximação, as jogadas em um mínimo espaço, os passes, a posse de bola, tudo contribuindo para um futebol vistoso, alegre e charmoso, como quase não vemos mais na atualidade.
Um futebol, ou melhor, um passatempo para apreciadores que fora capaz de deixar de lado a raiva e decepção de várias pessoas no que se refere ao que se passa no país atualmente, Ricardo Teixeira sendo denunciado, a suspeita do entreguismo no Brasileiro, o assunto mala branca, discussões sobre ética, opiniões na rua, muitas dessas que diferem dos reais fatos..... ou seja, assuntos pra lá de chatos.
Pois bem, Sandro Rossel, sucessor de Joan Laporta na presidência do Barça, cravou que o título espanhol ainda não é de seu clube. O Real pode dar a volta por cima e Mourinho é um exemplo de superação. Seu time ainda está em construção, só que usando um estilo diferente em relação ao Barça. Aquele estilo de jogo que quando vemos associamos automaticamente a Mourinho.
Um futebol com marcação por zona, por pressão, contra-ataques mortais, com maioria os puxando. Causando paralelamente irritação ao adversário, que não tem espaço para fazer seu jogo.
Foi assim que Mourinho deixou sua marca na Inter, no Chelsea e no Porto, em ordem decrescente. E é assim que o ambicioso português tentará dar ao Real Madrid um título, o qual não vem desde La Liga 2007/08.
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