

Poucos esperavam que Rússia e Qatar ganhassem as eleições para sediar respectivamente as Copas de 2018 e 2022.
O resultado divulgado agora há pouco em evento na Suíça revela que uma avaliação antecedendo o momento da escolha era de difícil prognóstico, como já aguardava este blogueiro, pois a FIFA está contaminada, sempre de olho no dinheiro, não na eficiência. Não há outra explicação para que Rússia e Qatar tenham se sobressaído das candidatas favoritas: Inglaterra, Espanha/Portugal, EUA e Austrália. Aliás, há o discursinho barato de Blatter de levar o futebol a novos lugares. Puro disfarce.
São dois países longes e sem muita tradição no futebol, apesar de este último quesito não ser tão decisivo. A vitória russa tem, digamos, uma aceitabilidade razoável.
Mas Qatar é demais, não acha?
O calor, o ambiente industrial e a pequeneza do país do Oriente Médio são problemas graves. Uma Copa do Mundo necessita de um lugar com mais aconchego, mais atraente, mais colorido e alegre. Os estádios, todos eles climatizados, principal proposta da candidatura qatarense, são uma saída para o espetáculo, mas e o resto dos turistas? Seria necessário condicionar o país inteiro, algo impossível. Tomara que pelo menos os estádios e a estrutura em geral, aeroportos, rede hoteleira, organização, sejam decentes. Mas, mais do que critcar as sedes...... bom, pode ser até que tenhamos mais prós do que contras, a revolta é com quem aparece por de trás do emblema da FIFA.
Os 22 integrantes do Comitê Executivo da FIFA, tais quais votaram, estavam e estão agora, mais ainda, sob supeita. Lembrando que dois dos 24 membros, o nigeriano Amos Adamu e o taitiano Reynald Temarii, foram afastados da eleição por denúncias remetentes à venda de votos, além do fato de que pelo menos 4 dos membros votantes desse Comitê se envolveram, recentemente, em polêmicas: Ricardo Teixeira, presidente da CBF, o paraguaio Nicolaz Leóz, presidente da CONMEBOL e o camaronês Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol, foram acusados há alguns dias de se aproveitarem de benefícios financeiros da falida ISL, por intermédio de uma empresa fatasma de Liechtenstein; o trinitário-tobagense, Jack Warner, presidente da CONCACAF, também tem, entre outras acusações, o episódio de um hipotético lucro ilegal quanto a revenda de ingressos de jogos da Copa de 2006, os quais Warner tinha encomendado.
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É, hoje a maior entidade do futebol é sustentada por gente que não conhece o verdadeiro espírito deste esporte.
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