
Craque se faz em casa. É o lema do Flamengo em sua gigantesca e vitoriosa história, no que se refere às revelações de Zico, Júnior Baiano, Júnior, Adriano, e por aí vai.
Pena que hoje em dia as categorias de base não levam tanta atenção como antes. Empresários, agentes e outros tantos cartolas só se interessam pela recompensa financeira que uma ou outra revelação que surge propiciará. São poucos aqueles que pensam diferente, ao segurarem as promessas visando sucesso dentro de campo e, ao mesmo tempo, dando-se ao luxo de economizar com contratações duvidosas.
Contudo, na contramão, vários atletas do rubro-negro campeão merecido da Copinha, depois da final de hoje diante do Bahia, terão, no momento certo, vaga no time de cima. Digo isso sem dúvidas, pois não foi para qualquer um o que jogaram o meia-atacante Rafinha, o volante Muralha, o goleiro César e os avantes Negueba, já sendo aproveitado no profissional, Tomáz e Adryan.
Prova de que o Flamengo não liberará a nenhum custo tais atletas foi a presença de Patrícia Amorim e Vanderlei Luxemburgo no Pacaembu para a partida de hoje. O treinador ex-Atlético-MG já garantiu que quer a integração de Muralha, César e Rafinha ao time profissional. Entretanto, o absurdo vem por último: Luxa afirmou que Muralha terá de ser chamado de Luís Felipe, seu real nome, e Rafinha terá de mudar seu penteado estilo moicano para um mais normal. Restrições tolas, não? Desde que joguem bola, o importante não é a aparência tampouco o nome, no caso apelido.
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