Muita gente não sabe disso, mas a comemoração pela classificação de Honduras para a Copa foi além de suas fronteiras. Do outro lado do Pacífico, na França, uma pessoa tinha em especial motivos para celebrar. Este era Jean Marc Goiran, um ex-jogador, agora empresário que contabilizava o grande lucro aos seus negócios após a façanha dos catrachos.
Isso porque, desde 2006, circulava pela região como um dos nome mais influentes do futebol hondurenho. O ex-jogador do Monaco, para se ter uma ideia, investiu em Maynor Figueroa, Hendry Thomas, ambos do Wigan, Wilson Palacios, do Tottenham -- que também brilhou no Wigan --(revelações do Olimpia, de Honduras), e em mais 14 jogadores do país, que se encontram brilhando no momento, numa época em que ninguém dava bola para seus jogadores, valorizados com o tempo.
A empresa, rede de contatos do agente francês, a Jess Group, deverá propiciar, em breve, a chegada de mais revelações à Premier League, principal torneio que acolhe esse tipo de promessas, e que tem ligação com Goiran.
"Foi o primeiro passo. Agora quero ter fama em outros lugares", afirmou, animado com o que propiciou.
E esse foi, resumidamente, o principal modo, que, através de Goiran, fez Honduras se qualificar e ganhar espaço na imprensa mundial, ressurgindo das cinzas.
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