
O Brasil jogou melhor que o Paraguai, em La Plata. Mas foi um desastre total nas cobranças de pênalti, onde a condição do campo não foi a única culpada, mas, sim, o nervosismo e a falta de esperteza dos 4 trágicos cobradores.
Pois bem, a Copa América agora é passado, mas os problemas da era Mano Menezes seguem. Falta o matador, o lateral-esquerdo, bons volantes, um banco de reservas à altura e a maturidade para encarar uma decisão.
Nos próximos meses, o Brasil jogará em sequência três amistosos: contra Alemanha, Espanha e Argentina(novamente). Sim, partidas de peso como essas fazem com que o Brasil não se iluda e ainda ajudam para a formação de um time sólido e eficaz à próxima Copa do Mundo.
Mesmo assim, após uma dolorida eliminação na Copa América como essa, eventuais derrotas para as seleções alemã, espanhola e argentina(pela segunda vez) não serviriam nenhum pouco para cicatrizar a ferida criada, mas sim para abrí-la ainda mais.
Apesar de eu ser contra amistosos diante de Qatar, Tanzânia, Sri Lanka, com os quais ninguém ganha nada, a não ser dinheiro, nesse momento delicado, ainda mais levando em conta uma seleção jovem, em formação, onde o lado psicológico tem importância, talvez seria bom à seleção encarar equipes não tão fortes, mas também não tão fracas, como por exemplo Noruega, Irlanda, Suíça, Dinamarca, Coreia do Sul, Austrália, México, Nigéria, Gana, e por aí vai.
É óbvio que vitórias nesses amistosos já programados ajudariam muito ao Brasil, porém derrotas significariam passos para trás. É o perigo a que o Brasil está exposto.
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