quarta-feira, 20 de julho de 2011

Uruguai não encanta e nunca encantou. Mas é o favorito











Independentemente do vencedor do confronto Paraguai x Venezuela, o Uruguai vai à final do Monumental de Nuñez, no domingo, como favorito, a meu ver.

A seleção uruguaia não teve dificuldades para vencer o Peru, ontem. Demonstrou mais uma vez que é um time que luta, tem espírito de guerra, joga pela pátria, blá, blá, blá.
Obviamente, com apenas isso não se ganha jogo. Portanto, caracterizo o Uruguai como um time eficiente, nada mais que isso. O time, por enquanto, da Copa América.
Diego Forlán e Luis Suárez, unidos, formam a medula espinhal da equipe, todos sabem. Mas como não destacar a simplicidade e a eficácia de Álvaro Pereira, que não é firuleiro, e, sim, objetivo, não inventa, não erra um passe, sendo capaz de dar lançamentos como o que deu à Suarez no lance que resultou o segundo gol da partida.
A defesa, com Lugano e Coátes, é dura, agressiva, mas também brava e incisiva. Discussão foi e voltou e a tão comentada raça uruguaia, característica que muitas vezes falta à equipes ambiciosas, vem à tona novamente.
Oscar Tabares também tem méritos, pois deu uma cara a um Uruguai que não conquista um título há 16 anos.

O Uruguai tem tudo para se tornar, pela décima-quinta vez, campeão da Copa América. Sempre preservando um estilo, o de não ser encantador.

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