terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Champions League democrática traz realmente prejuízos a competição?















O nome Liga dos Campeões é compatível, hoje, com a visão da UEFA a respeito desta competição de grife, muito valorizada pelos clubes europeus.

Na atual edição, são 32 equipes, sendo destas 18 campeãs de suas respectivas ligas domésticas: Barcelona, Chelsea, Bayern de Munique, Internazionale, Benfica, Marseille, Rubin Kazan, Ajax, Basel, Bursaspor, Partizan, Hapoel Tel-Aviv, Cluj, Rangers, Copenhagen, Panathinaikos, Shakhtar Donetsk e Zilina.

É este espírito que a atual UEFA deseja buscar. Uma competição democrática, com os poderosos e pomposos campeões contrastando com as equipes de menos tradição e com menos poderio financeiro.

Daí, cada vez mais e com mais força surgem opiniões, nas quais predominam a sensação de que a Champions League perde com esse lema democrático, já que a competição abriga, dentre os 32 clubes, pelo menos 10 equipes que não acrescentam em nada.

Justificativas que consistem na expansão do futebol para a Europa inteira e não só que se concentre no centro vitorioso do continente, não vem mais convencendo, visto que realmente uma Sampdoria, um Manchester City, um Villarreal, um Sevilla, um Borussia Dortmund, um Liverpool, uma Fiorentina, uma Juventus, particularmente, acrescentariam bem mais nesta temporada do que Partizan, Zilina, Braga, Auxerre, Bursaspor, Hapoel.

É a democracia na Europa. Abrindo desconfianças quanto a competitividade da liga desde a primeira fase. Coisa que não aconteceu nesta temporada, já que 12 equipes já estão classificadas às oitavas e 13 eliminadas, faltando uma rodada inteira a ser disputada.

Na sua opinião, a Champions vem sendo mesmo prejudicada e perdendo um pouco de seu brilho com tal democracia, levando ao pé da letra o nome do torneio, ao contrário de priorizar grandes equipes que não conseguiram classificação devido ao número de vagas direcionadas à Champions menor que o número de equipes decentes?

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