quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Celtic x Rangers: o dérbi hooligan de raízes religiosas








A Scottish Premier League, o tradicional Campeonato Escocês, terá sua continuidade no domingo, segundo dia de 2011, logo de cara deixando frente a frente os rivais de Glasgow, Rangers e Celtic, no Ibrox Stadium. O Celtic é líder com 42 pontos, um ponto a frente do Rangers, ou seja, o jogo que abre 2011 na Escócia será um dos maiores dérbis do mundo, valendo a liderança do certame.
Por isso, para abordar o tema, conheça abaixo um pouco da história do chamado clássico The Old Firm:

Religião e fanatismo traduzem a rivalidade Celtic x Rangers, uma rivalidade de mais de 100 anos -- o primeiro jogo ocorreu em 1888, quando o Celic bateu o Rangers por 5 x 2.

A religião em si entra em cena na fundação dos clubes, o Celtic foi fundado por padres católicos, enquanto o Rangers por um grupo de protestantes. Assim, tudo começou.
E o fanatismo só cumpriu o papel de dar continuidade a história e reinar hoje em dia. Pena que a seu lado caminha o hooliganismo, lançado mesmo em 1909, ano do primeiro clássico onde literalmente o 'pau comeu': 180 pessoas morreram no estádio Hampdem Park, que no dia abrigou 60 mil espectadores. Ainda hoje, infelizmente, ocorrem fatalidades extremas lamentáveis.
Mas o fanatismo sem violência também existe e é exibido pelos torcedores nas arquibancadas em dia de jogo entre ambos. Torcedores do Celtic apoiam o grupo terrorista irlandês "Ira", além de chegarem a estampar a foto do Papa em suas bandeiras. Enquanto isso, os fãs do Rangers estampam a Rainha da Inglaterra em suas relíquias, além de cantarem o hino do Império Britânicoo e, assim como os do Celtic, apoiarem, infelizmente também, um grupo terrorista, o protestante 'Ulster'.

Dentro de campo, o escocês Kenny Dalglish, que atuou nas Copas de 74, 78 e 82 e foi ídolo do Liverpool na década de 80, ao lado do inglês Paul Gascoigne -- aquele mesmo que chorou após receber, no jogo contra a Alemanha Ocidental na Copa de 90, de José Roberto Wright um cartão amarelo que o tiraria da final, caso a Inglaterra passasse dos alemães: não passou -- são os jogadores mais marcantes do confronto.
Confronto que aconteceu pela última vez ainda nessa temporada, pelo primeiro turno do próprio Campeonato Escocês, cujos gols dos 3 x 1 favoráveis ao Rangers, no campo do Celtic, você pode conferir aqui.

Trarei no domingo o placar e, se arrecadar, informações sobre a partida!

Bom Réveillon!!!! Até 2011!!!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Com técnico ameaçado, Liverpool vai vendo zona de Champions se distanciar










A derrota do Liverpool, hoje em Anfield Road, para o então lanterninha Wolverhampton só ajudou a confirmar a tese de que o gigantesco Liverpool vai caindo, perdendo espaço para equipes crescentes, como Tottenham e Manchester City.

Sua venda há três meses parecia ter sacudido positivamente o elenco, melhorado e amenizado um ambiente conturbado. Mas hoje, o técnico Roy Hodgson se vê com a corda no pescoço, à sombra de Rafa Benítez, de quem a torcida pede o retorno. Além disso, a distância de 12 pontos para o quarto colocado Chelsea é de preocupar, afinal, o Liverpool, rodada vai, rodada vem, vai se deparando com o drama de acabar o campeonato sem demarcar território entre os quatro primeiros, amargando numa Europa League, ou nem isso. Pois hoje é décimo-terceiro colocado, com 23 pontos, a 3 da zona de rebaixamento.

É de se lembrar também que o Liverpool, integrante de carteirinha da UEFA Champions League, da temporada 2001/02 até a 2008/09, defende a possiblidade de não participar de tal competição, e que competição, pela segunda vez consecutiva.
Pode ser que uma boa sequência de campanha na Europa League, quem sabe o título, tal qual não dá mais vaga na Champions, ajude a manter as esperanças da equipe na Premier League.

Só é preciso engolir e se conscientizar que existem 5 grandes concorrentes nessa briga. E a desvantagem em relação a eles é de praticamente encerrar com as esperenças!

Avaliação do ano das principais equipes do Brasil








Em ritmo de final de ano, publicarei abaixo minha curta avaliação e nota do ano dos 20 times que disputaram o Brasileirão desse ano + os 4 que subiram:

Fluminense: Foi mal na Copa do Brasil e no Estadual. Mas foi o campeão brasileiro. Ano bom ao Flu. Nota: 8

Flamengo: Ano desastroso. Perdeu sua recente hegemonia no Estadual para o Botafogo, foi razoalvemente bem na Libertadores, pois eliminou o Corinthians, e lutou contra o rebaixamento no Brasileirão. Além dos problemas extra-campo. Nota: 3,5

Botafogo: Campeão Carioca, eliminação precoce na Copa do Brasil para o Santa Cruz e sexto lugar no Brasileirão. Um ano fora do normal para o botafoguense. Nota: 6

Vasco: Como de recente rotina, sem nenhum grande triunfo. Nota: 3,0

Corinthians: Decepcionante no ano do Centenário, acabou eliminado nas oitavas da Libertadores, ficou fora das semis do Paulistão e deixou escapar o título brasileiro. Nota: 5,5

São Paulo: Depois de 7 anos, ficará fora da Libertadores do ano que vem, graças a má campanha no Brasileiro. Empolgou mesmo só nos dois confrontos contra o Inter, na semif-final Libertadores. Acabou eliminado. Nota: 5

Palmeiras: Quebrou as expectativa na Sulamericana, além de amrgar no Paulistão e no Brasileiro. Não empolgou em nada e acabou criando a sensação que sempre vem criando: decepção. Nota: 4,5

Santos: Fez um primeiro semestre astronômico. Levou o Paulistão e a Copa do Brasil. Mas depois perdeu Dorival Júnior depois daquela confusão com Neymar, e não deu mais alegrias. Nota: 7,5

Guarani: Já fez muito em estar na Primeira Divisão, mas amargou o rebaixamento e armagará no começo do ano que vem disputar o Paulista A-2, pela segunda vez consecutiva. Nota: 2,5

Grêmio Prudente: Só fez algo demais ao chegar às semis do Paulistão. Depois foi patético. Nota: 3,0

Cruzeiro: Disputou cabo a rabo o título brasileiro, mas o primeiro semestre foi horroroso: sofreu revanche contra o São Paulo na Libertadores e deixou passar o Campeonato Mineiro. Nota: 6,5

Atlético-MG: Ter ganho o Mineirão não significou nada para o atleticano, pois houve grande sofrimento para escapar do rebaixamento no Brasileirão, com um time capaz de brigar por Libertadores. Nota: 5,0

América-MG: Não fez nada demais no Mineirão pela limitação do elenco, mas foi muito bem na Série B, conquistando o acesso à elite depois de estar fora dela por 10 anos. Nota: 6,0

Internacional: Perdeu o Gauchão para o rival Grêmio e abandonou o Brasileiro por ter ganho a Libertadores e estar se poupadno para o Mundial de Clubes. Tudo em vão, já que um tal de Mazembe entrou no caminho, a fim de colocar uma manchinha no trabalho de Celso Roth e num bom ano para o Colorado. Nota: 7,0

Grêmio: Levou o Gauchão, foi eliminado com dignidade pelo campeão Santos na Copa do Brasil e arrancou no Brasileirão no comando de Renato Portaluppi. Nota: 7,0

Atlético-PR: Um ano que só não foi normal ao Furacão por ter brigado rodada a rodada no segundo turno do Brasileirão por uma vaguinha na Libertadores. Nota: 5,5

Coritiba: Reergueu-se bem depois do rebaixamento do ano passado, conquistando a Série B e o Campeonato Paranaense. Nota: 6,5

Vitória: Chegou à final da Copa do Brasil e foi campeão baiano no primeiro semestre, mas fez chorar muita gente na Bahia após ter sido rebaixado no Brasileirão. Nota: 4,5

Bahia: Voltou à elite depois de 8 anos, como grande fato do ano. Além, é claro, de ter comemorado, e muito, o rebaixamento de seu maior rival local. Nota: 5,5

Goiás: Um ano para esquecer e deixar de lado. Pois decepcionou no Campeonato Goiano, na Copa do Brasil, na campanha do rebaixamento no Brasileirão e na Sulamericana, quando seu título era uma realidade não muito distante, já que eliminou o Palmeiras e chegara a final necessitando de não errar nos detalhes contra o Independiente. Nota 3,0

Atlético-GO: Levou o Goianão, mas salvou o ano mesmo após ter conseguido permanecer na Série A pelo critério de desempate, além de também, assim como o Bahia, ter feito festa pelo ridículo ano de seu arquirrival. Nota: 5,0

Avaí: Venceu o Catarinense e permaneceu na Série A. Nota: 5,0

Figueirense: Conseguiu retornar à elite depois de 1 ano na fila. Não conseguiu algo mais. Nota: 5,5

Ceará: Ganhou seu insosso Estadual e só foi enfeite no Brasileirão. Nota: 4,5

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Em Premier League equilibrada, Bolton tem evolução visível









A Premier League nunca esteve tão equilibrada nos últimos anos como está nesta temporada. Normalmente, sempre há aquele pelotão de 2 ou 3 times que avançam assustadoramente à parte alta da tabela, distanciando-se bastante do restante.
Porém, o roteiro está mudando.
Na atual edição, o crescimento monstruso de Tottenham e Manchester City, a incrível queda de produção do Chelsea, coincidentemente logo depois da misteriosa demissão, por opção do bilionário Roman Abrahmovic, do auxiliar-técnico Ray Wilkins, trazido em 2008 quando Felipão era o técnico, e a inconstância comum de Arsenal e Manchester United, fizeram e estão fazendo com que o campeonato ganhe equilíbrio e emoção a cada rodada que passa. É so olhar para a tabelas e ver, em meio a maratona de partidas nesta época de festas, a diferença de apenas 5 pontos entre os 5 times citados.














Além do equilíbrio extremo da Premiership, o Bolton Wanderers, time do lendário David Jack, grande responsável por duas de quatro conquistas da FA Cup da equipe, na década de 1920, é o principal destaque do post.
Motivo de piadas e ironias sempre ativas, o Bolton cresceu e muito, jogando na temporada o que quase nunca jogou em seus 136 anos de existência. O sexto lugar na tabelas não é mera sorte. É o reflexo do bom/excelente trabalho do desconhecido até então técnico escocês Owen Coyle. É também um golpe duro aos que chamavam o futebol jogado por algumas equipes inexpressivas da Inglaterra, dentre elas o Bolton, de "FuteBolton", ironia que representava o estilo de jogo resumido à correria, força e bolas alçadas na área.
Capaz de complicar a vida dos grandes, missão de amanhã, em partida contra o Chelsea, em Stamford Bridge, os Trotters apostam na virtude ofensiva do sueco Johan Elmander, na experiência do búlgaro Martin Petrov, ex-Manchester City e do goleiro finlandês Jaaskelainen, e na modesta habilidade do croata Ivan Klasnic, ex-Werder Bremen. Todos estrangeiros que estão rendendo e fazendo a torcida acreditar na possibilidade de chegar à Europa League, o sonho de todos aqueles times de segunda linha na Europa.
De olho no Bolton!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Nenê vem sendo destaque de um PSG revivendo velhos tempos















A temporada para o Paris Saint-Germain vem sendo extraordinária. Alem de ter sido o primeiro colocado de um dos grupos da morte na Europa League, consagrando-se uma entre 8 equipes invictas na primeira fase, ao lado de Juventus, Porto, CSKA, Liverpool, PSV, Zenit e Bayer Leverkusen, também é vice-líder no Campeonato Francês, a um ponto atrás do Lille, em um campeonato equilibradíssimo, o de mais equilíbrio dentre os de expressão na Europa.

É um time realmente para se prestar atenção, pela boa organização no comando de Antoine Kombouaré. Os resultados positivos, por isso, estão vindo. E é sim candidato a preencher vaga na zona de competições europeias, via Ligue 1, e até sonhar por algo na Europa League, que faz lembrar os velhos tempos do PSG no cenário europeus, quando conquistou a Recopa Europeia e a Copa Intertoto da UEFA, respectivamente em 1996 e 2001.

Mas a temporada também vem sendo extraordinária para Nenê.
O avante do PSG é um dos responsáveis por esse início de temporada brilhante do time parisense, um começo que há um bom tempo não se via. Fez gols decisivos e seus números dizem mais que uma palavra: Na liga nacional, 12 gols em 18 rodadas: vice-artilheiro, dois gols atrás de Moussa Sow, do Rennes, e na Europa League, 4 tentos em 6 compromissos.
Com passagens por Paulista, Palmeiras e Santos, Nenê fez uma excursão pela Espanha, até chegar no PSG, de onde a torcida e a imprensa pedem sua convocação, pelo menos uma chance na seleção brasileira, já para as primeiras próximas partidas em 2011.

Que Mano Menezes, então, abra o olho. Pois também apoio essa chance a Nenê, que na seleção principal foi convocado só em 2003, participando de 4 jogos e marcando um gol, veja só.

Leonardo é o novo técnico da Inter. Moratti nem esperou a Ceia













Disse ontem que o presidente Massimo Morati passaria o Natal estudando cautelosamente o melhor nome à Internazionale para ser o substituto de Rafa Benítez. Pois mesmo antes da ceia, a informação que chega do site oficial da Inter é a de que Leonardo, ex-Milan em todos os sentidos, acenou positivo ao convite do clube, como já cravava alguns tabloides e diários. A oficialização e a assinatura do contrato, cuja duração de uma ano e meio renderá ao treinador um valor de 2,5 milhões de dólares, se dará na segunda-feira.
O nome certo? Só o tempo dirá. A princípio, parece ter sido um.......razoável e, talvez, um arriscado negócio.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Natal de Moratti: estudo cauteloso do melhor nome à Inter













Massimo Moratti, você sabe, é presidente da Inter. E hoje, Rafa Benítez, voce também sabe, forçou sua demissão da equipe italiana, depois de apimentadas declarações com sua artilharia voltada ao dirigente.

Assim, Moratti comerá seu panettone sem paz, sem calma, com a necessidade de anunciar um novo comandante a sua squadra antes da volta do Campeonato Italiano, que se dará no dia 6 de janeiro. Talvez o nome não saia até lá, demore mais alguns dias, mas a Inter precisa rapidamente, mas cuidadosamente, acabar com tal mistério, afinal, defende sua hegemonia na Itália, precisando, com vistas a mais um título, tirar 13 pontos que a separa do líder Milan.

Os nomes saem com naturalidade nos diários europeus. O primeiro foi o de Luciano Spalletti, ex-técnico da Roma, hoje no Zenit, aonde vem fazendo um excelente trabalho, mas sua vinda traria dores-de-cabeça excessivas à diretoria nerazzuri.
Então, Leonardo, que ostenta uma briga com Silvio Berlusconi, quando era seu funcionário, ou, técnico do Milan, é um nome que vem ganhando força a cada dia. Leonardo jogou, treinou e trabalhou nos bastidores do Milan, porém, já esclareceu que precisa vestir uma nova pele. Se for a pele da Inter, ele seria o quinto treinador a comandar tanto Inter tanto Milan na história, ao lado de Bigogno, Castagner, Giovanni Treppatone e Alberto Zaccherone. E a seu lado surge também Fabio Capello, em baixa na seleção da Inglaterra, outra opção entre outras especuladas.

Caminha também na mesma pista a possibilidade de um traghetattore. Para quem não sabe, um traghetattore é aquela pessoa contratada para dirigir um time, mas paralelamente guardando lugar a outra que virá à medida que no mercado surja o nome ideal, a quem a diretoria de tal clube detecte como a melhor solução para a continuidade de um trabalho. É algo semelhante ao que ocorreu com a Juventus no fim da temporada passada, quando Alberto Zaccherone, ele de novo, substituiu Ciro Ferrara, guardando lugar para Luigi Del Neri, atual comandante da equipe de Turim.

Para a Inter, será que compensa mais contratar alguém a longo prazo agora, ou apostar em um traghetattore com a finalidade de esperar o final da temporada para se lançar na briga num mercado mais intenso, com mais nomes viáveis?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Novela Tevez tem o mesmo final do de Wayne Rooney















Carlitos Tevez continuará no Manchester City até o final de seu contrato, cujo término será em 2014. A confirmação vem do site oficial do Manchester City, às vésperas da partida diante do Everton, nesta segunda.

Depois de o argentino ter pedido por meio de uma carta sua saída devido a sua situação conturbada no clube, depois de ter mandado um representante tentar negociar com Alex Ferguson sua volta ao Manchester United e depois de seu empresário, o iraniano Kia Joorabchian, ter batido boca com um dos dirigentes dos Citizens, o final da novela é esse, repetindo o que aconteceu com outro avante do outro clube da cidade, Wayne Rooney, quando, em setembro, afirmou sua saída do United, e dias depois mudou de ideia a ponto de renovar seu contrato por mais dois anos.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sorteio da Europa League e meus favoritos













Também nesta manhã foram sorteados os confrontos do mata-mata antecedente às oitavas-de-final da Europa League. Abaixo os confrontos e meus favoritos:

Napoli x Villarreal
Rangers x Sporting
Sparta Praga x Liverpool
Anderlecht x Ajax
Lech Poznán x Braga
Besiktas x Dynamo de Kiev
Basel x Spartak de Moscow
Young Boys x Zenit
Aris Thessaloniki x Manchester City
PAOK x CSKA
Sevilla x Porto
Rubin Kazan x Twente
LOSC Lille x PSV
Benfica x Stuttgart
BATE Borisov x PSG
Meatlist Kharkiv x Bayer Leverkusen

Sorteio das oitavas da Champions garante reedições


















Nesta manhã foram sorteados os duelos de oitavas-de-final da Champions League. Confira minhas curtas análises e favoritos de cada um:

Roma x Shakhtar Donetsk
Para a Roma, ter escapado de Barcelona, Real Madrid, Chelsea e Manchester United, foi interessantíssimo. Mas, claro, é bom não menosprezar o Shakhtar, cujo meio-de-campo é abastecido de brasileiros: Douglas Costa, William e Luiz Adriano, além de Eduardo da Silva.
Em confronto equilibrado, algo me diz que a Roma se dará mal.

Milan x Tottenham
O Tottenham volta a Milão, depois de ter perdido para a Inter num jogo fantástico: 4 x 3, com hat-trick de Bale. Em White Hart Lane, os Spurs degolaram a pobre Inter, com show de Bale, novamente, no lado esquerdo da defesa italiana. Desta vez, o Tottenham sonha mais alto no primeiro jogo, em San Siro. Quanto ao Milan, Ibra pode pesar, pode ser decisivo, como vem sendo na temporada. Outro equilíbrio tremendo e está parecendo que o Milan amarelará.
-
Valencia x Schalke 04
Quem dos dois avançar, teremos uma zebra nas quartas. É, talvez, o duelo mais coadjuvante desta fase. O Schalke tem mais estrelas: Raul, Huntellar(?!), Farfán. Porém, o Valencia tem totais condições de passar, mesmo depois de perder David Villa e Silva. A individualide pode pesar, no entanto, talento será preciso. Por isso, aposto no Schalke.

Lyon x Real Madrid
O Lyon foi o algoz do Real na última Champions, pois cravou a quinta vez seguida dos espanhois parando na fase de oitavas. Desta vez, não sei não. Mourinho vai conseguir acabar com esta sina, disso eu tenho quase certeza.

Inter x Bayern de Munique
É a reedição da última final da Champions, disputada em maio no Santiago Benabéu. Deu Inter, sem quase nehuma susto. Ou melhor, deu Milito, que fez três gols apenas na temporada, sendo bom dizer que ficou grande parte dos jogos no banco, escolha de Benítez. A Inter não anda bem. Benítez está ameçada. Talvez o título do Mundial acalme a tragicidade com a qual os italianos passam. Vejo a Inter com leve favoritismo, mas, é claro, dependerá de como ela estará em fevereiro, sem desconsiderar o poder do Bayern no comando de Van Gaal.

Arsenal x Barcelona
Depois da surra sobre o Real Madrid, o Barcelona não tomou mais sustos nos 4 jogos que fez. Seu brilho aumentou ainda mais nos últimos dias. Enquanto isso, o Arsenal sofria para tentar chutar um bola no gol do Manchester United, em derrota para os Red Devils na última segunda. É mais uma das reedições da temporada passada, sendo mais preciso, das quartas da última Champions, que contou com 4 gols de Messi no jogo de volta, no Camp Nou, naqueles 4 x 1. Barcelona, coletivo, favorito. Arsenal, contando com jogadas individuais, não deve conseguir passar.

Marseille x Manchester United
Um adversário que, na teoria, não deve causar surpresa para os comandados de Alex Ferguson. Só na teoria, pois o Olympique já surpreendeu o Chelsea, mas em casa. O trunfo dos franceses será o jogo dentro de casa, de onde o Marseille poderá levar um bom resultado para Old Trafford. Favoritismo do Manchester, de melhor defesa na competição.

Copenhagen x Chelsea
O Copenhagen é a grande surpresa desta Champions. Para o Chelsea, é o adversário mais compatível com a situação ruim a que os Blues se encontram. Chelsea favorito, mas o Copenhagen, exclusivamente dentro de casa pode dar seu ar de graça.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Rivais eternos, PAOK e Aris avançam na Europa League






Para quem gosta de rivalidades locais extremas, é bom embarcar nesta semana para Thessaloniki, na Grécia. Cidade do interior grego que nesta semana comemorou e continua a comemorar a classificação dos times, ou melhor, dos eternos rivais do município: Aris e PAOK, para o mata-mata da Europa League.
Enquanto o PAOK venceu o Dinamo Zagreb, na Croácia, com gol de Salpingidis, destaque da equipe, o Aris despachou o atual campeão Atlético de Madrid, vencendo o Rosenborg pelo placar de 2 x 0, após triunfar sobre os espanhois tanto na ida, quanto na volta.

Tal rivalidade é, talvez, uma das maiores da Grécia. Em dia de jogo entre eles, atrai multidões, fogos de artifício, sinalizadores, e claro, muito policiamento. Como em todos os dérbis, ferimentos e mortes não saem ilesas. Nesse clássico não saem mesmo. Sua marca carimbada é, infelizmente, a violência, tanto nas arquibancadas quanto nas ruas.

No último campeonato nacional, quando ocorreram os mais recentes encontros, o PAOK venceu em seu estádio, Toumba Stadium, por 4 x 1. E, no jogo de volta, cujo vídeo você poderá acompanhar aqui, o Aris, no Kleanthis Vikelis Stadium, venceu por 2 x 0. Confira o tremendo fantismo de ambas as torcidas e o clima de pressão passado à partida.

Na Copa da Grécia, PAOK e Aris já travaram duelos históricos, assim como no próprio campeonato nacional.
Porém, o diferencial, o ponto em que a torcida do PAOK se gaba é ter um restrospecto, uma presença mais notável em competições europeias do que o Aris. Chegou a disputar a Europa League/Copa da UEFA por nove vezes seguidas, de 1997/98 a 2005/06. Em tal quesito os gregos não são recordistas, ficam atrás apenas do Club Brugge-BEL, que, em determinado momento, alcançou 10 participações consecutivas.
O PAOK acumula também algumas passagens pela Champions League.
Amanhã, ocorrerão os sorteios dos mata-mata da Champions e da Europa League. Às 10h, a cidade de Thessaloniki aguardará pelos adversários dos rivais eternos.

E o Rio-São Paulo? Para a Portuguesa, unificá-lo seria justo













Como mancheta o Blog da Revista ESPN, o diretor de futebol da Portuguesa, Luís Laúca, reeleito anteontem, garante reforços para o ano que vem, quando a Lusa terá o Paulistão, agora com novo formato, a Copa do Brasil e a Série B.

Laúca reserva também uma conversa com Ricardo Teixeira, presidente da CBF, para, aproveitando-se do momento, no qual evidencia o assunto unificação, tentar convencê-lo de que o Rio-São Paulo, cujas duas de várias edições foram ganhas pela Portuguesa(1952 e 1955), também apresenta uma importância capaz de se juntar à Taça Brasil e ao Robertão no processo de homologação de tais títulos com o atual Brasileiro. "Era, naquela época, o principal torneio do país e a gente merece. Nosso time era muito bom", apela Laúca.

O time ao qual o dirigente se refere tinha como base: Cabeção; Nena e Floriano Djalma Santos; Brandãozinho e Zinho; Edmur, Ipojucan e Airton; Atis e Ortega. Quanto ao fato dessa tentativa de convencimento com o objetivo na tal unificação que sugere Laúca, não boto a menor fé. É uma sugestão quase incabível, traria mais problemas.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Derrota do Inter é uma vitória da expansão democrática














Muitos ainda não concordam com a introdução de times africanos, norte-americanos, asiáticos e oceânicos no Mundial de Clubes porque simplesmente estes não acrescentam nada a competição.
Porém, a FIFA nunca pensou em retirar tais equipes do Mundial por priorizar muito seu lema de democracia e de expandir o futebol sem que haja fronteiras, justificativa pronta para, entre outras coisas, levar as recentes Copas do Mundo e as que ainda virão à Coreia do Sul, ao Japão, à África do Sul e ao Qatar

No entanto, o Internacional, crente de sua passagem à final do Mundial, parou no Mazembe, ou se preferir, no Tout Puissant Mazembe, traduzindo ao pé da letra: Todo Poderoso Mazembe(?!).
Continentalmente a equipe congolesa até chega a construir uma hegemonia: é a bicampeã da Liga dos Campeões da África. Mas, no Mundial passado, não passou de duas derrotas, para Pohang Steelers e Auckland City.
Um ano mais tarde protagoniza duas vitórias, ambas sem tomar gol, ante Pachuca e Inter, vindo a se tornar torna finalista do Mundial. Impressionante.

Aos contrários a essa expansão do futebol a todas as partes do globo, uma derrota amarga.
Pois teses e ideias não entram em campo. Não resolvem quem será o vencedor.
É claro que para aquele que aguardava ansiosamente ver Inter x Inter se decepcionou. Ou melhor, quase. Já que se o Seongnam Ilhwa-COR derrotar a Inter poderemos ter o confronto dos xarás na diputa do então insosso terceiro lugar. Já pensou!

Justiça com a história. Mas problemas a mais à vista













A história dos torneios nacionais(Taça Brasil e Robertão) antes do Campeonato Brasileiro traz grandes times que mereciam ser reconhecidos como campeões brasileiros, Cruzeiro de Tostão, Botafogo de Garrincha, Santos de Pelé, mas que não são. Ou melhor, não eram.
Tudo porque fontes trazem a informação de que ocorrerá a unificação dos Brasileiros, devido a um apelo de vários craques não terem sido campeões brasileiros que sensibilizou a CBF a mudar o mapa.
Assim, Palmeiras e Santos seriam considerados octa, Bahia e Botafogo bi e Flu tri.

Tal junção seria feita a partir do campeão de 1959, Bahia, até o de 2010, Flu.
Torna-se até uma certa justiça, quando lembramos daquela irritação causada pelos gritos de tricampeão da torcida do Fluminense há uma semana e meia, após a vitória sobre o Guarani.
Porém, ao mesmo tempo, a CBF também atrairá mais problemas a serem solucionados.

Tanto que já há gente exclamando e se perguntando:
"Pô, Taça Brasil é como Copa do Brasil. Não deveria ter peso de um Brasileiro"
"O Flamengo, então, deverá ser reconhecido, ao lado do Sport, como campeão em 1987, visto que Botafogo e Santos serão dois campeões do ano de 1968."

Essas, as principais, e outras indagações serão feitas na medida que surgirem mais dúvidas. Tudo graças a isso.

Justiça com timaços históricos intercalando com questões e opiniões divergentes.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Arrassador, Borussia Dortmund se alia ao "conceito de futebol"















O começo aterrorizador do Borussia Dortmund na Bundesliga causou um impacto muito grande nos alemães e nos fãs, em geral, do futebol internacional.

São 43 pontos em 16 partidas, ou, em 48 possíveis. Um absurdo aproveitamento.

No entanto, tal sucesso provém de um estilo chamado pelos alemães de Fubbal Conzept, ou Conceito de Futebol, idolatrado pelo treinador dos Borussians, Jurgen Klopp, a quem o Mainz até agora agradece pelo acesso à elite em 2008, quando Klopp por lá trabalhava, impondo esse princípio.


O modelo do "Conceito de Futebol" consiste num 4-2-3-1, ou também num 4-3-2-1(usado na partida contra o Werder Bremen ontem), nesse segundo caso formando uma espécie de Árvore de Natal em campo, mas sempre priorizando o toque de bola eficiente e rápido e atuando com uma linha defensiva alta e um meio-de-campo composto por cinco homens, em 2 linhas. Para Klopp são essas as características que se tornam a chave do sucesso.














Esse estilo era adorado por outro técnico que treinou na Alemanha nas décadas de 80 e 90 e de quem Klopp é fã, Volker Finke, hoje no Urawa Red Diamonds-JAP, lendário na história do Freiburg por ter levado o clube de recursos insignificantes a primeira divisão pela primeira vez em sua história na temporada 1993-94.
Jurgen Klopp diz prosseguir o estilo de que Finke se aproveitava no Freiburg na atualidade. E não é que a comparação entre os técnicos vem sendo mesmo feita pela imprensa!

Mas, é claro, o conceito precisa ter atletas capazes de correspondê-lo.
O Borussia Dortmund tem um elenco em que se destacam o japonês Kagawa, autor de 8 tentos na atual Bundesliga, como um dos mais importantes meio-campistas da equipe, o turco Sahin, mais jovem atleta a assinalar um gol na história da Bundesliga -- tal proeza ocorreu em 2005 -- e Lucas Barrios, o argentino naturalizado paraguaio, um dos melhores finalizadores do campeonato.

É bom lembrar que a Bundesliga tem 3 times e 3 rodadas a menos que os principais campeonatos europeus, assim, faltam 18 rodadas a serem disputadas, 54 pontos em jogo.
Do jeito que a carruagem anda, o Dortmund, dono do sempre inflamado estádio Signal Iduna Park, cuja lotação máxima atinge a casa dos 80.000 espectadores, vai chegando, chegando perto de seu heptacampeonato, depois de um jejum de sete temporadas sem carregar a Salva de prata.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sucesso do Copenhagen compensa história de superação de Solbakken















Na semana em que o Copenhagen se tornou, na história da Champions League, o primeiro clube dinamarquês a passar de fase e sendo o segundo escandinavo, juntando-se ao Rosenborg, da Noruega, seu técnico Stale Solbakken merece as devidas felicitações. Você que não o conhece, a partir de agora terá a opurtunidade de conferir a história chocante, seguida de uma brava superação do atual treinador dentro do futebol.

O norueguês Solbakken, de 42 anos, teve uma carreira como meio-campista na década de 80 e 90 modesta. Não foi um grande jogador, mas passou longe de ser ruim. Em seu currículo, tem atuações por times de seu país natal, pelo Aalborg e pelo Copenhagen, clube pelo qual apresenta um carinho imenso e aonde viria a se tornar técnico.

Pela seleção norueguesa acumulou várias convocações por dois técnicos: Egil Olsen, de 94 a 98, e Nils Johan Semb, em 2000. Esteve na Copa de 1998, no banco na inesperada vitória norueguesa sobre a seleção brasileira na fase de grupos, em Velodrome.

Também participou da Eurocopa de 2000, na Holanda, estando novamente como suplente na estreia vitoriosa, outra inesperada, contra a Espanha. Veja o gol desse jogo aqui, marcado por Steffen Iverson.

Tais momentos foram os lampejos de Solbakken como jogador.


Já como treinador, veio o susto. Dirigindo o Copenhagen, seu time até os dias atuais, o fiel técnico, em 13 de março de 2001, um ano depois de sua aposentadoria dos gramados, sofreu um parada cardíaca em pleno treino, no CT do clube. O médico do time, Frank Odgaard, socorreu-o, e percebendo a parada de batimento do coração pela pulsação, clamou por uma ambulância. No trajeto ao hospital, foi declarado clinicamente morto, porém, quase quinze minutos depois do ataque, resultado de um defeito cardíaco do qual Solbakken era vítima, voltou milagrosamente a recuperar os sentidos. Foi preciso, então, ser afastado do clube por alguns meses, devido ao necessário tempo de repouso. Por um milagre mesmo se recuperou e hoje vive normamelmente sua vida treinando o Copenhagen, mas, claro, sob tratamentos e exames.

Seu esforço rendeu três títulos nacionais na década. Internacionalmente, duas disputas de Champions League, a primeira na temporada 2006/07, quando não alcançou a classificação tão sonhada às oitavas, mas conseguiu a proeza de vencer o Manchester United em seu estádio, o Parken Stadium, da onde saiu invicto na ocasião. E permanece invicto, pois nessa temporada também não perdeu no Parken, inclusive empatou com o Barcelona.

A então classificação premia a história de superação de Solbakken no futebol.

Premia também o Copenhagen, time de jogadores aguerridos e de estrutura e organização de ponta.

Andy Carrol e seus números invejáveis na Premier League














Andy Carrol, de 21 anos, é jogador profissional do Newcastle desde 2006. Nunca havia tido uma Premier League tão boa como essa, e olha que só se foram 17 rodadas.
Seus números são de impressionar e de invejar a qualquer atacante.
É vice-artilheiro, com um só gol atrás de Dimitar Berbatov.
E, dos 27 gols feitos pelo Newcastle no torneio, 17 passaram por ele, 10 gols e 7 assistências, sempre bem colocado, se aproveitando de sua força, do excelente aproveitamento em bolas áreas e de seu chute de direita potente.
Hoje, estraçalhou o Liverpool.
Atuações recentes vem dando-lhe crédito com o técnico da Inglaterra, Fábio Capello, que já havia o chamado para um amistoso em novembro contra a França.
É meu destaque do Campeonato Inglês desta temporada, no qual carrega o tradicional, mas modesto hoje em dia, Newcastle, nas costas.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Marcelo Moreno, encostado no Shakhtar, é opção para clubes brasileiros













O boliviano Marcelo Moreno seria uma boa compra de qualquer clube brasileiro para a próxima temporada. O empecilho da maioria deles é, obviamente, financeiro.

O Grêmio vem sendo o primeiro a dar as cartas.

A verdade é que Marcelo Moreno foi um dos destaques dos Brasileiros de 2007 e 2008 defendendo o Cruzeiro e hoje não é aproveitado pelo Shakhtar Donetsk, que vem apostando em Eduardo da Silva, eventualmente, e o trio brasileiro ofensivo: Douglas Costa, William e Luiz Adriano, atletas que ajudaram e muito o time ucraniano a alcançar a primeira colocação de seu grupo na Champions League.

Júnior, do Vitória, não deve ser reforço do Bahia















A queda do Vitória trouxe problemas à diretoria da equipe. O pior deles, a dificuldade em fazer com que alguns atletas renovem seus contratos e permaneçam para a Segundona do ano que vem.
Júnior, o mais badalado, teve seu salário valorizado em mais de 100%, com os tentos feitos na temporada. Assim, há um significativo aumento no valor de uma possível renovação.

Sua saída, entretanto, é certa. Mas o Bahia, possível destino, pelas sondagens feitas, não deve conseguir ficar com o atacante, também por problemas financeiros, principalmente por dever 800 mil reais a três jogadores de seu elenco em 2009: Menezes, Alex Maranhão e Paulo Paraíba(somados), como revelou o empresário dos três e conselheiro do Ceará, Fábio Vieira, em matéria do portal on-line do jornal baiano, O Correio.

O clube, então, que pode ter Júnior como reforço seria o Ceará, o terceiro interessado no negócio.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Goiás não seria o único a disputar a Libertadores na Segundona










Se ganhasse a final da Sulamericana contra o Independiente, o Goiás disputaria a Libertadores do ano que vem estando na Segunda Divisão.
Exemplos assim achamos recentemente: Paulista e Santo André.

Pois o Goiás não seria o único com esse perfil na competição do ano que vem.

Isso porque o Jorge Wilsterman, da Bolívia, foi rebaixado à Segundona boliviana.

O time do país da altitude se classificou a Libertadores após vencer o Apertura nacional. No Clausura, complicou-se e seu rebaixamento, há 1 semana, foi selado depois de empate contra se rival Aurora.

O Wilsterman figurará no Grupo 6, junto do Internacional.
Porém, não terá a companhia de consolo do Goiás.

Tabela do Paulistão 2011 comete equívocos, como de costume













Na história, a tabela do Paulistão apresenta erros, equívocos, deslizes. Alguns times saem prejudicados e outros beneficiados em determinada sequência de partidas, grande parte delas no início.

O Paulistão 2011 não fica por fora.

Depois de, em 2009, o Corinthians sair de sua casa apenas três vezes, nas dez primeiras rodadas, e o São Paulo, um ano depois, repetir o figurino, os confeccionadores da FPF ajudaram novamente o time de Parque São Jorge no início da competição do ano que vem: nos primeiro 6 jogos, o Corinthians visitará apenas o Bragantino e o São Bernardo. Mandará suas outras 4 pelejas contra Portuguesa, Noroeste, Ituano e Mogi Mirim.

Enquanto isso, o contrário estará ocorrendo com o Palmeiras. Visitará o Ituano, o Oeste, o Mirassol e a Portuguesa, será mandante apenas na estreia ante o Botafogo-RP e o Paulista.

Já os seis primeiros compromissos de São Paulo e Santos aparecem como corretos e equilibrados: 3 partidas fora e 3 em casa.

Na lista de prejudicados, ao longo de vários Campeonatos Paulistas, você achará o São Bento, a quem foi creditado a falha mais comum. Na campanha do rebaixamento, em 2006, dos sorocabanos, foram 4 jogos longe de seu estádio e apenas dois mandos, um deles contra o Santos, em seus 6 primeiros cotejos. No ano passado, Rio Claro, Ituano, Barueri e Botafogo foram prejudicados seguindo esse princípio.

Em 2011, veja como serão os 6 primeiros jogos, onde surgem os mais frequentes erros, de cada uma das outras equipes do torneio. Mais abaixo, algumas aberraçõezinhas:

Americana: 3 em casa/3 fora
Botafogo: 2 em casa/4 fora
Bragantino: 3 em casa/3 fora
Ituano: 2 em casa/4 fora
Linense: 3 em casa/ 3 fora
Mirassol: 3 em casa/3 fora
Mogi Mirim: 4 em casa/2 fora
Noroeste: 3 em casa/3 fora
Oeste: 4 em casa/2 fora
Paulista: 3 em casa/3 fora
Portuguesa: 4 em casa/2 fora
Prudente: 3 em casa/3 fora
Ponte Preta: 3 em casa/3 fora
São Bernardo: 3 em casa/3 fora
São Caetano: 3 em casa/3 fora
Santo André: 2 em casa/4 fora

Aberrações:
Bragantino: a 6a., 7a. e a 8a rodada serão jogadas dentro de casa
Portuguesa: a 4a., a 5a. e a 6a. rodada serão jogadas dentro de casa
Prudente: a 2a., a 3a. e a 4a. rodada serão jogadas dentro de casa
Ponte Preta: a 5a., a 6a. e a 7a. serão jogadas dentro de casa
-
Entendo que não deve ser fácil produzir uma tabela de jogos para um campeonato de 20 times. Mas há uma solução: fazer com que os times joguem uma partida dentro de casa, outra fora, em sequência, até que matematicamente isso não seja mais possível.

Zilina e Partizan, dois a mais para a lista dos que só perderam em Champions League







Na história do novo formato da UEFA Champions League, a partir da temporada 1992/93 até hoje, foram 11 as equipes que jogaram seus 6 jogos e não somaram ponto algum, ou seja, perderam todas. Até ontem, eram nove times. Mas, como o Zilina e o Partizan saíram derrotados, respectivamente, contra Spartak Moscow e Arsenal, tal lista automaticamente ganhou mais esses dois integrantes.
Veja-a abaixo, com todos os pífios 11 times e suas respectivas campanhas:

1)1997/98: Kosice-EVQ
Kosice 0 x 3 Manchester United
Feyenoord 2 x 0 Kosice
Kosice 0 x 1 Juventus
Juventus 3 x 2 Kosice
Manchester United 3 x 0 Kosice
Kosice 0 x 1 Feyenoord

2)2001/02: Fenerbahçe-TUR
Fenerbahçe 0 x 3 Barcelona
Fenerbahçe 0 x 1 Lyon
Bayer Leverkusen 2 x 1 Fenerbahçe
Lyon 3 x 1 Fenerbahçe
Fenerbahçe 1 x 2 Bayer Leverkusen
Barcelona 1 x 0 Fenerbahçe

3)2002/03: Spartak Moscow-RUS
Basel 2 x 0 Spartak Moscow
Spartak Moscow 0 x 3 Valencia
Liverpool 5 x 0 Spartak Moscow
Spartak Moscow 1 x 3 Liverpool
Spartak Moscow 0 x 2 Basel
Valencia 3 x 0 Spartak Moscow

4)2004/05: Anderlecht-BEL
Valencia 2 x 0 Anderlecht
Anderlecht 1 x 3 Inter
Anderlecht 1 x 2 Werder Bremen
Werder Bremen 5 x 1 Anderlecht
Anderlecht 1 x 2 Valencia
Inter 3 x 0 Anderlecht

5)2005/06: Rapid Wien-AUS
Rapid Wien 0 x 1 Bayern de Munique
Juventus 3 x 0 Rapid Wien
Rapid Wien 0 x 1 Club Brugge
Club Brugge 3 x 2 Rapid Wien
Juventus 1 x 0 Club Brugge
Club Brugge 1 x 1 Bayern de Munique

6)2006/07: Levski Sofia-BUL
Barcelona 5 x 0 Levski Sofia
Levski Sofia 1 x 3 Chelsea
Werder Bremen 2 x 0 Levski Sofia
Levski Sofia 0 x 3 Werder Bremen
Levski Sofia 0 x 2 Barcelona
Chelsea 2 x 0 Levski Sofia

7)2007/08: Dinamo de Kiev-UCR
Dinamo Kiev 2 x 4 Manchester United
Roma 2 x 0 Dinamo de Kiev
Dinamo de Kiev 1 x 2 Sporting Lisboa
Sporting Lisboa 3 x 0 Dinamo de Kiev
Manchester United 4 x 0 Dinamo de Kiev
Dinamo de Kiev 1 x 4 Roma

8)2009/10: Maccabi Haifa-ISR
Maccabi Haifa 0 x 3 Bayern de Munique
Juventus 1 x 0 Maccabi Haifa
Maccabi Haifa 0 x 1 Bordeaux
Bordeaux 1 x 0 Maccabi Haifa
Bayern de Munique 1 x 0 Maccabi Haifa
Maccabi Haifa 0 x 1 Juventus

9)2009/10: Debreceni-HUN
Fiorentina 5 x 2 Debreceni
Debreceni 0 x 4 Lyon
Liverpool 1 x 0 Debreceni
Debreceni 0 x 1 Liverpool
Debreceni 3 x 4 Fiorentina
Lyon 4 x 0 Debreceni

10)2010/11: Zilina-EVQ
Zilina 1 x 4 Chelsea
Spartak Moscow 3 x 0 Zilina
O. Marseille 1 x 0 Zilina
Zilina 0 x 7 O. Marseille
Chelsea 2 x 1 Zilina
Zilina 1 x 2 Spartak oscow

11)2010/11: Partizan-SER
Shakhtar Donetsk 1 x 0 Partizan
Partizan 1 x 3 Arsenal
Braga 2 x 0 Partizan
Partizan 0 x 2 Braga
Partizan 0 x 3 Shakhtar Donetsk
Arsenal 3 x 1 Partizan

As possibilidades de confrontos nas oitavas da Champions League










Abaixo as possibilidades de confrontos de cada um dos 16 times que se classificaram para o mata-mata da Champions League. A ordem vai do grupo A ao H. Confira:

Tottenham:
Tottenham x Lyon
Tottenham x Valencia
Tottenham x Copenhagen
Tottenham x Roma
Tottenham x O. Marseille
Tottenham x Milan

Internazionale:
Inter x Schalke 04
Inter x Manchester United
Inter x Barcelona
Inter x Bayern de Munique
Inter x Chelsea
Inter x Real Madrid
Inter x Shakhtar Donetsk

Schalke 04:
Schalke x Inter
Schalke x Valencia
Schalke x Copenhagen
Schalke x Roma
Schalke x Marseille
Schalke x Milan
Schalke x Arsenal

Lyon:
Lyon x Tottenham
Lyon x Manchester
Lyon x Barcelona
Lyon x Bayern
Lyon x Chelsea
Lyon x Real Madrid
Lyon x Shakhtar Donsetsk

Manchester United:
Manchester x Inter
Manchester x Lyon
Manchester x Copenhagen
Manchester x Roma
Manchester x Marseille
Manchester x Milan

Valencia:
Valencia x Tottenham
Valencia x Schalke 04
Valencia x Bayern
Valencia x Chelsea
Valencia x Shakhtar

Barcelona:
Barcelona x Inter
Barcelona x Lyon
Barcelona x Roma
Barcelona x Marseille
Barcelona x Milan
Barcelona x Arsenal

Copenhagen:
Copenhagen x Tottenham
Copenhagen x Schalke
Copenhagen x Manchester
Copenhagen x Bayern
Copenhagen x Chelsea
Copenhagen x Real Madrid
Copenhagen x Shakhtar Donestk

Bayern de Munique:
Bayern x Inter
Bayern x Lyon
Bayern x Valencia
Bayern x Copenhagen
Bayern x Marseille
Bayern x Milan
Bayern x Arsenal

Roma:
Roma x Tottenham
Roma x Schalke
Roma x Manchester
Roma x Barcelona
Roma x Chelsea
Roma x Real Madrid
Roma x Shakhtar

Chelsea:
Chelsea x Inter
Chelsea x Lyon
Chelsea x Valencia
Chelsea x Copenhagen
Chelsea x Roma
Chelsea x Milan

Olympique de Marseille:
Marseille x Tottenham
Marseille x Schalke
Marseille x Manchester
Marseille x Barcelona
Marseille x Bayern
Marseille x Real Madrid
Marseille x Shakhtar

Real Madrid:
Real x Inter
Real x Lyon
Real x Copenhagen
Real x Roma
Real x Marseille
Real x Arsenal

Milan:
Milan x Tottenham
Milan x Schalke
Milan x Manchester
Milan x Barcelona
Milan x Bayern
Milan x Chelsea
Milan x Shakhtar

Shakhtar Donetsk:
Shakhtar x Inter
Shakhtar x Lyon
Shakhtar x Copenhagen
Shakhtar x Valencia
Shakhtar x Roma
Shakhtar x Marseille
Shakhtar x Milan

Arsenal:
Arsenal x Schalke
Arsenal x Barcelona
Arsenal x Bayern
Arsenal x Real Madrid

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Futebol italiano vai de mal a pior na atual temporada












A Internazionale, atual campeã europeia e de malas prontas para o Mundial contrasta estrondosamente com a situação de momento do futebol italiano dentro de competições europeias.

A começar pelo fato de nenhuma equipe italiana ter conseguido sua classificação na Champions League em primeiro lugar. A Inter, decepcionante por enquanto na temporada, no comando de Rafa Benítez, perdeu o primeiro posto para o Tottenham. A Roma para o Bayern. E o Milan para o Real Madrid. Digamos que nas oitavas, dentro das possibilidades, o sorteio de semana que vem obrigue confontos como Real x Inter, Barcelona x Milan e Manchester United x Roma, daí a Itália correria sério risco de não ter nenhum representante nacional entre os 8 melhores da Europa. Seria vexamatório.

Só como informação, a última Champions que não teve nenhum italiano classificando-se em primeiro lugar na fase de grupos foi a da temporada 1997/98, quando Juventus e Parma passaram de fase em segundo, com a liderança, repectivamente, pertencente a Manchester e Borussia Dortmund.

Na Europa League a situação consegue ser ainda pior. A Sampdoria, que caiu nos play-offs à Champions, jogará a última rodada já eliminada, num grupo onde PSV e Metalist, antecipadamente, alcançaram as duas primeiras colocações.
Seguiram o mau exemplo da Samp, o Palermo, num grupo com CSKA Moscow e Sparta Praga, além da Juve, que alcançou a proeza de empatar 5 jogos em 5 possíveis. O time que ainda almeja algo na competição é o Napoli, mas a situação é complicada e o time depende de resultados na última rodada, algo incrível levando em conta os concorrentes: Steaua Bucuresti e Utrecht. A primeira colocação pertence ao favorito Liverpool.

O Campeonato Italiano também é motivo para preocupação, afinal, jogadores planejando greves, baixo nível de futebol de, pelo menos, sete equipes no torneio, além de dívidas e situação financeira dos clubes indo de mal a pior, não condizem com um campeonato que está entre os melhores da Europa. Talvez esse brilho e prestígio todo do Calcio esteja lentamente acabando.
O alerta está dado.
-
*Quero deixar bem claro que não tenho nada contra o Cameponato Italiano, pelo contrário, adoro o Calcio. Só ressalvei que nessa temporada, até o momento em que escrevi, os times italianos vão mal. E também que o próprio campeonato local, o qual adoro, não tem tanto brilho como outros, tantas estrelas como em outros. Mas sua competitividade permite times sensações nas primeiras colocações, ao contrário do que ocorre na Espanha e na Inglaterra, onde nem sempre há espaço para times modestos nos 3, 4 primeiros lugares.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Champions League democrática traz realmente prejuízos a competição?















O nome Liga dos Campeões é compatível, hoje, com a visão da UEFA a respeito desta competição de grife, muito valorizada pelos clubes europeus.

Na atual edição, são 32 equipes, sendo destas 18 campeãs de suas respectivas ligas domésticas: Barcelona, Chelsea, Bayern de Munique, Internazionale, Benfica, Marseille, Rubin Kazan, Ajax, Basel, Bursaspor, Partizan, Hapoel Tel-Aviv, Cluj, Rangers, Copenhagen, Panathinaikos, Shakhtar Donetsk e Zilina.

É este espírito que a atual UEFA deseja buscar. Uma competição democrática, com os poderosos e pomposos campeões contrastando com as equipes de menos tradição e com menos poderio financeiro.

Daí, cada vez mais e com mais força surgem opiniões, nas quais predominam a sensação de que a Champions League perde com esse lema democrático, já que a competição abriga, dentre os 32 clubes, pelo menos 10 equipes que não acrescentam em nada.

Justificativas que consistem na expansão do futebol para a Europa inteira e não só que se concentre no centro vitorioso do continente, não vem mais convencendo, visto que realmente uma Sampdoria, um Manchester City, um Villarreal, um Sevilla, um Borussia Dortmund, um Liverpool, uma Fiorentina, uma Juventus, particularmente, acrescentariam bem mais nesta temporada do que Partizan, Zilina, Braga, Auxerre, Bursaspor, Hapoel.

É a democracia na Europa. Abrindo desconfianças quanto a competitividade da liga desde a primeira fase. Coisa que não aconteceu nesta temporada, já que 12 equipes já estão classificadas às oitavas e 13 eliminadas, faltando uma rodada inteira a ser disputada.

Na sua opinião, a Champions vem sendo mesmo prejudicada e perdendo um pouco de seu brilho com tal democracia, levando ao pé da letra o nome do torneio, ao contrário de priorizar grandes equipes que não conseguiram classificação devido ao número de vagas direcionadas à Champions menor que o número de equipes decentes?

Mais sobre a dúvida do tri ou bicampeonato do Fluminense
























O Fluminense é tetracampeão nacional. Tetra, pois venceu o Robertão de 1970, os Brasileiros de 84 e 2010 e a Copa do Brasil de 2007.

E, enquanto a regra, o critério não mudar quanto a consideração de títulos do Campeonato Brasileiro a partir de 1971, o Fluminense é bicampeão brasileiro.

Opiniões diferem dos fatos.

Alguns acreditam que o Robertão não tem peso de um Campeonato Brasileiro, muitos discordam.
Muitos acreditam que a Taça Brasil não tem nada a ver com o Brasileirão, devido a opinião de que tal torneio deve pesar como uma Copa do Brasil pesa hoje. Alguns não concordam.
Vá dizer para Tostão que o Cruzeiro não foi campeão brasileiro de 1966, vencendo o Santos de Pelé na final, como disse o ex-goleiro Raul Plasman.

Minha opinião e a sua não levam a conclusão alguma.

Então, é apenas preciso ser justo com os outros times.

Se há diferentes pontos de vistas quanto o que deve valer o quê, a CBF, nem aí com o futebol brasileiro, deveria padronizar a verdadeira valência de um título. Ou ela valoriza as raízes do nosso futebol, vindo a considerar as conquistas desde 1920, ou continua severa, sem fazer mudança alguma, como vem ocorrendo.

Portanto, o Fluminense é tetra nacional, bi brasileiro, com um título na pré-história de nosso futebol.
Se você quiser optar por outra forma de pensar, opte.

Mas opiniões não sugerem mudanças. As dúvidas continuam no mundo brasileiro de futebol, onde cada um interpreta de uma maneira sobre quantos títulos brasileiros os times possuem.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Prêmio de Melhor do Mundo valoriza Barcelona e Espanha
















Em ano de Copa do Mundo, nem sempre o heroi, o destaque, o nome da UEFA Champions League é que fatura o prêmio de melhor do ano. Fosse assim, Sneijder, algum defensor da Inter ou mesmo Robben o ganhariam daqui a um mês e quatro dias.

A lógica, o critério deste ano foi levando em conta justamente o Mundial, não a Champions, como de costume.

Na disputa final, aparecem dois espanhois, Xavi e Iniesta, prêmio a Fúria campeã do mundo e Messi, o melhor do mundo. Três gênios do melhor time do planeta, o Barcelona, que possuem ligação intensa com o clube catalão, formados e preparados bem antes de chegarem ao time profissional.

É de se ressaltar, a fim de aumentar ainda mais o nível o qual o Barcelona atingiu, que pela segunda vez na história, veja você, os três finalistas defendem um mesmo time. A primeira e única vez até então pertencia à 1989, quando disputaram cabo a rabo Van Basten, Rijkaard e Baresi, atletas daquele fantástico Milan na primeira gestão de Arrigo Sachi. Fantástico como o atual Barcelona, no hall dos grandes times da história do futebol, ajuntando-se com o Santos de Pelé e o Ajax de Cruijff.

Você, em quem apostaria para vencer o Prêmio de Melhor do Mundo, lembrando que nesta temporada a Bola de Ouro foi unificada com a premiação cedida pela revista France Football?

Flu comemora o tri. Então, façamos justiça com o resto















A torcida do Fluminense quer que seu time seja considerado tricampeão brasileiro e não bi, como alguns veículos de rádio e televisão vem anunciando.

A foto acima mostra, da esquerda para a direita, de cima pra baixo: Oliveira, Félix, Denílson, Galhardo, Assis e Marco Antônio, Cafuringa, Didi, Mickey, Samarone e Lula, o time Tricolor campeão do Robertão de 1970.
Título que, agregado com os do Brasileirão de 1984 e 2010, fazem com que os fanáticos pelo Flu justifiquem seus gritos de tricampeão.

Então, nada mais correto e justo do que o resto das grandes torcidas brasileiras, ao invés de se irritarem e protestarem contra tal constatação, clamarem e se manifestarem pelo número de títulos que possivelmente sua equipe de coração possui antes de 1971, ano da introdução no futebol brasileiro do Brasileirão que temos hoje, com a única diferença da colocação do sistema de pontos corridos em 2003, cujos triunfos são os únicos reconhecidos verdadeiramente pela CBF.
Exemplo, os palmeirenses e santistas devem considerar-se octa-campeões e os atleticanos, botafoguenses, cruzeirenses e tricolores baianos bi.......

É a maneira mais justa para se reagir com a indagação de que o Fluminense é tricampeão brasileiro.
Ou melhor, bicampeão, e com méritos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Inexpressivo no futebol, Qatar focaliza área de importações

















O Qatar está bem distante de ser uma potência no futebol asiático. Pelo contrário, está entre os mais fracos do continente. Dentro das quatro linhas, dificilmente se clafissicaria para uma Copa. Apelou pela maneira mais fácil de ir ao Mundial, sem precisar entrar em campo, lançando sua candidatura e se aliando a um ultraprojeto dentro de um espaço minúsculo, do tamanho, mais ou menos, de Campinas, além da possível graninha extra cedida aos membros do Comitê Executivo da FIFA.

A Liga do Qatar conta com duas divsões, com 11 clubes na primeira e 7 na segunda. O campeonato é famoso pela importação de jogadores estrangeiros, atuaram por lá Abedi Pelé, Romário, Batistuta, Guardiola, Desailly, Caniggia, Leboeuf, os gêmeos De Boer.......... Para se ter uma ideia, dos últimos 16 campeonatos catarenses, 13 tiveram artilheiros que não eram atletas locais, o último melhor marcador foi Magno Alves, hoje no Ceará, com 20 gols, defendendo o Umm-Salal.

A seleção nacional, que terá 12 anos para emergir, tendo de passar do nível fraquíssimo para um minimamente razoável, a fim de ser capaz de, pelo menos, somar alguns pontinhos na Copa de 2022 e não ter de passar por derrotas vexamatórias, possivelmente deverá apelar para naturalizações, ou seja uma seleção recheada de jogadores estrangeiros bem mais competentes e entendedores em relação aos atletas qatarenses, vindo a tornar-se uma seleção artificial, como foi a Argélia na Copa da África, com uma delegação inteiramente cheia de franceses. Não teve sucesso.
Talvez se essa Copa no Qatar ocorresse há uns 30 anos atrás, a seleção asiática pudesse contar com seu melhor jogador em sua história, Mansour Muftah, artilheiro de 4 em 5 campeonatos qatarenses na década 1980, defendendo o Al-Rayyan, artilheiro que não se equiparava a nenhum craque da época, tanto que não jogou em nenhum clube de grife ou que chegasse perto disso.

Você sabe quem é o técnico do Qatar?
É o francês Bruno Metsu, de 56 anos. Histórico na história do futebol africano em Copas do Mundo. Dirigia Senegal em 2002, quando levou tal seleção às quartas-de-final do Mundial, a eliminação se deu contra a Turquia, depois de vitórias contra França e Suécia, e empates ante Dinamarca e Uruguai. Depois da Copa, Metsu seguiu sua carreira em direção ao continente asiático. Seria técnico do Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, do Al Gharafa, do Qatar, do Al Ittihad, da Árabia, da seleção dos Emirados Árabes, até chegar à seleção qatarense, em 2008, sendo mais uma importação do futebol desse mini-país.












Imprevisibilidade da FIFA é fruto da sujeira de seus bastidores









Poucos esperavam que Rússia e Qatar ganhassem as eleições para sediar respectivamente as Copas de 2018 e 2022.

O resultado divulgado agora há pouco em evento na Suíça revela que uma avaliação antecedendo o momento da escolha era de difícil prognóstico, como já aguardava este blogueiro, pois a FIFA está contaminada, sempre de olho no dinheiro, não na eficiência. Não há outra explicação para que Rússia e Qatar tenham se sobressaído das candidatas favoritas: Inglaterra, Espanha/Portugal, EUA e Austrália. Aliás, há o discursinho barato de Blatter de levar o futebol a novos lugares. Puro disfarce.

São dois países longes e sem muita tradição no futebol, apesar de este último quesito não ser tão decisivo. A vitória russa tem, digamos, uma aceitabilidade razoável.

Mas Qatar é demais, não acha?
O calor, o ambiente industrial e a pequeneza do país do Oriente Médio são problemas graves. Uma Copa do Mundo necessita de um lugar com mais aconchego, mais atraente, mais colorido e alegre. Os estádios, todos eles climatizados, principal proposta da candidatura qatarense, são uma saída para o espetáculo, mas e o resto dos turistas? Seria necessário condicionar o país inteiro, algo impossível. Tomara que pelo menos os estádios e a estrutura em geral, aeroportos, rede hoteleira, organização, sejam decentes. Mas, mais do que critcar as sedes...... bom, pode ser até que tenhamos mais prós do que contras, a revolta é com quem aparece por de trás do emblema da FIFA.

Os 22 integrantes do Comitê Executivo da FIFA, tais quais votaram, estavam e estão agora, mais ainda, sob supeita. Lembrando que dois dos 24 membros, o nigeriano Amos Adamu e o taitiano Reynald Temarii, foram afastados da eleição por denúncias remetentes à venda de votos, além do fato de que pelo menos 4 dos membros votantes desse Comitê se envolveram, recentemente, em polêmicas: Ricardo Teixeira, presidente da CBF, o paraguaio Nicolaz Leóz, presidente da CONMEBOL e o camaronês Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol, foram acusados há alguns dias de se aproveitarem de benefícios financeiros da falida ISL, por intermédio de uma empresa fatasma de Liechtenstein; o trinitário-tobagense, Jack Warner, presidente da CONCACAF, também tem, entre outras acusações, o episódio de um hipotético lucro ilegal quanto a revenda de ingressos de jogos da Copa de 2006, os quais Warner tinha encomendado.
-
É, hoje a maior entidade do futebol é sustentada por gente que não conhece o verdadeiro espírito deste esporte.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Inglaterra e Espanha/Portugal parecem ser os favoritos na eleição da sede da Copa de 2018




















A um dia da eleição para a sede da Copa do Mundo de 2018, em Zurique, na Suíça -- disputam Rússia, Holanda/Bélgica, Portugal/Espanha e Inglaterra --, começa-se a surgir evidências e fatos que deixem certos candidatos a frente, como favoritos.

A ausência do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, este que teria encontrado uma competição denominada inescrupulosa na eleição, alegando também problemas com sua liga doméstica, como o racismo comumente, expõe e reforça ainda mais a ideia de que seu país é franco-atirador na briga.
A saber, no lugar de Putin, a fim de representar a Rússia no evento, irá o ex-ministro Igor Shuvalov.

A candidatura conjunta de Holanda/Bélgica parece que vai fracassar, especialmente por questões políticas e infra-estruturais. Economia para investimentos sugeridos há, mas parece haver dois concorrentes pelo menos dois passos a frente.

Inglaterra e Espanha/Portugal, estes sim são os favoritos na acirrada disputa.

O chefe da candidatura inglesa, Andy Anson, chegou a atacar a BBC por uma edição do programa "Panorama", que inclusive já foi ao ar, a qual tinha o objetivo de mostrar ao público os bastidores da FIFA. Anson acusou a emissora de antipatriótica e de ter divulgado tal reportagem em um momento, no mínimo, indevido. Pois a mídia inglesa tão criticada nso últimos dias foi quem justamente afastou dois de 24 membros do Comitê Executivo, os quais participaríam da votação.
Aonde se quer chegar é que a ideia de a imprensa inglesa estar atuando como uma rival para seu país nas vésperas da aguardada escolha, causa a sensação de que seria melhor para a Inglaterra nem estar concorrendo. Afinal, se realmente há o medo de membros ingleses quanto divulgações e investigações sobre o interior das tramas e cartolagens, há alguma coisa de errado, ilegal no meio dessa candidatura.
Apesar de tudo, a Inglaterra segue como favorita, com seu planejamento e força no Comitê Executivo, somada ao fato da eficiência quanto às Olimpíadas de Londres, daqui a dois anos, cujas obras terem ocorrido e ainda ocorrerem de forma satisfatória, com rasgo de eleogios, e a quase chance zero de elefantes brancos numa hipotética vitória.

Algo que aparenta não ocorrer caso a vitória seja da candidatura conjunta de Portugal/Espanha, mas, na hora do "vamos ver", pode pesar a favor o sucesso alcançado e a experiência de Portugal, quando sede da Euro-2004.
-
Assim, a disputa segue com difícil prognóstico.

O triunfo do estilo do Barça não tira o Real do páreo
















David Villa teve razão quando disse que a super-vitória do Barcelona foi o triunfo de um estilo. Um estilo que contagia, somado a genialidade da equipe de Pep Guardiola.
A precisa inversão e visão de jogo, a aproximação, as jogadas em um mínimo espaço, os passes, a posse de bola, tudo contribuindo para um futebol vistoso, alegre e charmoso, como quase não vemos mais na atualidade.

Um futebol, ou melhor, um passatempo para apreciadores que fora capaz de deixar de lado a raiva e decepção de várias pessoas no que se refere ao que se passa no país atualmente, Ricardo Teixeira sendo denunciado, a suspeita do entreguismo no Brasileiro, o assunto mala branca, discussões sobre ética, opiniões na rua, muitas dessas que diferem dos reais fatos..... ou seja, assuntos pra lá de chatos.

Pois bem, Sandro Rossel, sucessor de Joan Laporta na presidência do Barça, cravou que o título espanhol ainda não é de seu clube. O Real pode dar a volta por cima e Mourinho é um exemplo de superação. Seu time ainda está em construção, só que usando um estilo diferente em relação ao Barça. Aquele estilo de jogo que quando vemos associamos automaticamente a Mourinho.
Um futebol com marcação por zona, por pressão, contra-ataques mortais, com maioria os puxando. Causando paralelamente irritação ao adversário, que não tem espaço para fazer seu jogo.
Foi assim que Mourinho deixou sua marca na Inter, no Chelsea e no Porto, em ordem decrescente. E é assim que o ambicioso português tentará dar ao Real Madrid um título, o qual não vem desde La Liga 2007/08.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Barcelona pode jogar o quanto quiser, quando quiser. Por isso é o melhor do planeta



















A torcida do Barcelona estava apreensiva antes do chocolate contra o Real Madrid. Apreensão que consistia nos seguidos atropelamentos do time da capital e a insegurança, os sustos, a rara dificuldade de matar um jogo que os catalães estavam encontrando, exemplos nas partidas da Champions League, especialmente nos dois duelos ante o Copenhagen, e no próprio Espanhol, em pelejas contra o Atlético de Madrid, Valencia e Villarreal, jogos de tamanho maior, como o que viria, contra a equipe de José Mourinho.

Mas a genialidade culé continuava.

E não parou até o apito final do jogaço no Camp Nou.

Demonstração que o Barça joga o quanto quiser, extremamente bem, um pouco abaixo do nível normal, e quando quiser, em partidas de menos importância, em decisões.

Já o Real foi nulo. Ninguém sabia, ninguém via Benzema, Di María perdia para Abidal, Puyol, Piqué..... Cristiano Ronaldo insistia em murrar ponta de faca e Özil sumidaço, tanto que saiu no intervalo. Sérgio Ramos só aumentou para mais ridícula ainda a derrota madridista, com uma tripla agressão, a primeira uma entrada criminosa por baixo em Messi, depois uma coronhada em Puyol, em seguida um tapinha discreto em Xavi. Sua expulsão expõe muito de sua intemperalidade. Ramos ficou com a situação preta fora de campo. Pois na Champions League, o lateral forçou sua expulsão na partida contra o Ajax para ficar limpo nas oitavas e o episódio do clássico. Vem gancho por aí.

O melhor time do mundo deu uma aula gratuita e saiu de campo sob nenhuma mais desconfiança.